Há muita deterioração,
desvalorização de alguns espaços.
Funciona não apenas como um
artefato de embelezamento, mas também com o um elo, uma conexão entre fatos e
pessoas, enaltece a história, tanto nacional quanto local, homenageia, faz
menção, identifica e dá referência.
Pare e pensa em quantos poucos
desses monumentos existem em sua cidade, até mesmo nas grandes capitais? Tudo
muito estéril, árido, clean demais.
Gosto de grafites, verdadeiras
obras de artes feitas com muita tinta e que falam muito! Falo da obra do
grafite e não aquelas bobagens, mal escritas na maioria das vezes, de pichações
com letras que mais parecem ideogramas que enfeiam paredes, calçadas e os
poucos monumentos que temos.
O grafite torna-se uma forma mais
barata de embelezar uma cidade, explorando fachadas, muros e paredes como
grandes telas a céu aberto e livres para qualquer manifestação artística, mesmo
considerando a pouca durabilidade da pintura ou o gasto de sua manutenção.
Vi hoje em São Paulo, num site,
da inauguração de um grande grafite que homenageia do ator mexicano Roberto
Bolaños, criador dos personagens Chaves, Chapolin, entre outros. Já vi também,
na cidade de São Paulo, em algumas capitais e outras da minha região, alguns
grafites interessantes defendendo o meio ambiente, criticando mazelas sociais,
trânsito caótico, idealizando parques e praças, homenageando artistas,
conquistas, comemorando datas e história, interagindo com algo do cenário como
se fosse parte da pintura, outros que retratam cenas e edificações do passado
da área em que está e outros temas mais gráficos que dão cor a um determinado
canto.
Curioso como muitos grafiteiros
tem uma predileção por nichos e outros cantinhos menos explorados e conseguem
desviar o foco para algo que chama muita a atenção.
Monumentos de pedra, concreto, granito,
mármore, bronze são lindíssimos; caros, porém duradouros. No meu ponto de vista
fazem falta no cenário de nossas ruas.
Nada contra aos mais novos monumentos de linhas retas, simplistas, nem às tentativas de estátuas que nem de longe se parecem com os homenageados ou apresentam distorções proporcionais em suas formas, porém, tudo a favor do bom senso e bom gosto. As ruas são um enorme museu imensas telas em branco que merecem e devem ser exploradas.
Nada contra aos mais novos monumentos de linhas retas, simplistas, nem às tentativas de estátuas que nem de longe se parecem com os homenageados ou apresentam distorções proporcionais em suas formas, porém, tudo a favor do bom senso e bom gosto. As ruas são um enorme museu imensas telas em branco que merecem e devem ser exploradas.
Nos vemos, nos lemos!
imagem* fotos Google Imagem de monumentos famosos e grafites.