O medo volta a povoar as manchetes de jornais e a cabeça de
muita gente ( tô nessa).
Cientista afirmam que um objeto
está para se colidir com a Terra em 13 de novembro. Trata-se, pelo que foi
publicado, de lixo espacial, muito provavelmente o resquício de um dos foguetes
da missão Apollo – aquela que levou o Homem à Lua.
Não é a primeira vez que
isso acontece com artefatos criados pelo Homem. Lembram do SkyLab? Muita gente
ignora o fato de que nossas cabeças estão rodeadas por mais de 1000 satélites e muito lixo espacial, restos de
foguetes e artefatos lançados pelo Homem ao espaço. Esses artefatos em suas viagens rumo
ao vazio, deixam pedaços de sua fuselagem, os chamados estágios, vagando no
espaço para se tornarem mais leves e aumentar sua velocidade de fuga e escapar
da gravidade. Vários países já lançaram muita coisa ao espaço, desde foguetes não
tripulados até satélite espiões, de comunicação, meteorológicos, a Estação
Espacial Internacional entre tantos outros. Não é uma ação somente de norte-americanos
ou russos, mas sim de canadenses, franceses, chineses, japoneses, brasileiros,
indianos e muitos outros países que operam em ação conjunta. São restos de materiais
de diversos tamanho que ficam em órbita do nosso planeta até que algo os faça
cair. A reentrada na atmosfera cuida de queimá-los pelo atrito e boa parte
deles é desintegrada totalmente, porém alguns pedaços maiores conseguem chegar ao chão com
velocidade assombrosa e poder de destruição (dependendo do tamanho e de onde caem). Como 2/3 do planeta é coberto
de água, muitos destroços caem no mar. O mesmo está previsto para a queda do próximo
dia 13 de que caia sobre o sul do continente Indiano, já sobre o Oceano Índico.
Cientistas estão ansiosos, pois poderão estudar o comportamento e os efeitos da reentrada de um
objeto desses em nossa atmosfera, uma vez que esse evento está sendo monitorado
e programado. Assim esperamos! Que
possamos aprender com esse estudo e que esse lixo espacial caia, de fato, sobre
o oceano e que permita além um espetáculo diferente, possibilitar estudos e
análises de prováveis outros encontros inesperados. Com tanto lixo espacial vagando a esmo sobre nossas cabeças, de certo essa não será a última vez que se fala sobre os assunto!
Fala-se que o lixo espacial que está orbitando a chamada órbita terrestre baixa chega a 300 mil pedaços maiores que 10 cm - tamanho mínimo possível de ser medido pelos equipamentos.
Sem especulações quanto à origem dos destroços!
Nos vemos, nos lemos!
*Imagem: montagem com imagem de animação do avistamento do objeto WT1190F (nome
temporário dado) e local aproximado da queda – fonte site www.galeriadometeorito.com.br