Na maré contrária de toda podridão
de programação da tv aberta, muitos programecos da tv fechada e a possibilidade
de um oásis com programação ao gosto do cliente e a portabilidade da mesma,
devido ao sistema de streaming, a gigante das produções mundial, Netflix, aparece
como uma luz do fim desse túnel frio e sombrio de mau gosto televisivo. Com
certeza, foram milhões de dólares investidos em produções de filmes e séries
que caíram no gosto popular e alcançaram recordes de audiência. O serviço é
barato e por ser streaming (uma forma de transmissão de som e/ou imagem através de uma
rede qualquer de computadores sem a necessidade de efetuar downloads do que
está se vendo e/ou ouvindo, pois neste método a máquina recebe as informações
ao mesmo tempo em que as repassa ao usuário.) facilita sua “mobilidade”
permitindo o usuário usar sua senha em qualquer lugar que tenha serviço de
internet disponível. Isso permite maior flexibilidade em ver seu filme ou série preferida, mesmo que algum contratempo o atrapalhe, permitindo continuar de onde parou ou rever desde o início.
E a gigante das séries e filmes lucrou muito e usou e
abusou de produções megalomaníacas.
Porém um tropeço nas finanças, devido à
crise mundial, receita e gastos fizeram com que produções milionárias fossem
canceladas, deixando órfãos milhões de expectadores mundo afora sem o término
de suas séries preferidas.
Isso, com certeza, vai render uma péssima
safra à Netflix, penso eu, pois qual seria a confiança de grandes criações em
deixar a produção a cargo da provedora global de filmes e séries, depois desse
tropeço. E ainda mais com a possibilidade de perda de milhões de usuários que pagam
pelos seus serviços ao se sentiram lesados por não terem a continuidade de suas
séries preferidas. Principalmente Marco Polo, Sense8, The Get Down.
Efeito Caverna do Dragão, que nunca teve
seu encerramento produzido. Uma pena, já que muitas histórias deixarão de ter
seus desfechos concluídos, muitas perguntas sem respostas. Quem sabe um dia!?
Nos vemos, nos lemos!