terça-feira, 6 de junho de 2017

NET-a-FLIx-ção

Na maré contrária de toda podridão de programação da tv aberta, muitos programecos da tv fechada e a possibilidade de um oásis com programação ao gosto do cliente e a portabilidade da mesma, devido ao sistema de streaming, a gigante das produções mundial, Netflix, aparece como uma luz do fim desse túnel frio e sombrio de mau gosto televisivo. Com certeza, foram milhões de dólares investidos em produções de filmes e séries que caíram no gosto popular e alcançaram recordes de audiência. O serviço é barato e por ser streaming (uma forma de transmissão de som e/ou imagem através de uma rede qualquer de computadores sem a necessidade de efetuar downloads do que está se vendo e/ou ouvindo, pois neste método a máquina recebe as informações ao mesmo tempo em que as repassa ao usuário.) facilita sua “mobilidade” permitindo o usuário usar sua senha em qualquer lugar que tenha serviço de internet disponível. Isso permite maior flexibilidade em ver seu filme ou série preferida, mesmo que algum contratempo o atrapalhe, permitindo continuar de onde parou ou rever desde o início. 
E a gigante das séries e filmes lucrou muito e usou e abusou de produções megalomaníacas.
Porém um tropeço nas finanças, devido à crise mundial, receita e gastos fizeram com que produções milionárias fossem canceladas, deixando órfãos milhões de expectadores mundo afora sem o término de suas séries preferidas.
Isso, com certeza, vai render uma péssima safra à Netflix, penso eu, pois qual seria a confiança de grandes criações em deixar a produção a cargo da provedora global de filmes e séries, depois desse tropeço. E ainda mais com a possibilidade de perda de milhões de usuários que pagam pelos seus serviços ao se sentiram lesados por não terem a continuidade de suas séries preferidas. Principalmente Marco Polo, Sense8, The Get Down.
Efeito Caverna do Dragão, que nunca teve seu encerramento produzido. Uma pena, já que muitas histórias deixarão de ter seus desfechos concluídos, muitas perguntas sem respostas. Quem sabe um dia!?

Nos vemos, nos lemos!

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