Nos últimos dias, as notícias de
uma provável epidemia da gripe H1N1, causada pelo vírus Influenza tipo A, têm
deixado muita gente verdadeiramente preocupada devido ao alto risco de
contaminação e pelos sintomas que são severos e podem levar à morte se não tratados corretamente. Este ano, os
primeiros casos apareceram bem antes do início do inverno, época de maior
ocorrência da gripe e já se alastraram de forma assustadora. A doença atinge a
todos por igual e tem nas crianças e nos idosos as vítimas mais suscetíveis e
que compõem o grupo de risco. A campanha de vacinação ainda não começou e já existe
falta desse medicamento em clínicas particulares devido às grandes buscas por aqueles
que querem a proteção a qualquer custo. Não se deve deixar que mais uma infestação
seja fator de preocupação da saúde pública. Já bastam os estragos causados pela
dengue, chikungunya e zika, mais atuais, além das outras infestações mais antigas
e ainda daquelas que insistem em reaparecer, mesmo depois de consideradas
erradicadas no País. Uma grande parcela de responsabilidade desse cuidado é nossa, de cada um de nós! A sociedade,
como um todo, já toma medidas para evitar que o contato entre as pessoas seja
mais próximo. Um dos exemplos está sendo adotado pelas igrejas, local de grande
concentração de pessoas de várias idades e que já aboliram o cumprimento de paz
com abraços ou toque de mãos. Escolas estão adotando medidas para que as crianças
mantenham o menor contato possível e reforçando os hábitos de lavar as mãos,
aumentar a higienização, não levar as mãos à boca e aos olhos, reforçar a imunidade
com ingestão de alimentos mais ricos. A automedicação está totalmente descartada para que não se agrave a condição do provável paciente e os sintomas suspeitos devem passar por exames médicos para sua identificação e monitoramento corretos. Outros segmentos da sociedade também
começam a adotar tais medidas de segurança e cuidados diante dessa infeliz e
repetitiva novidade. Cabe sim aos governos de todas as esferas tomarem atitudes mais enérgicas quanto
à uma maciça campanha de prevenção e ações concretas para livrar-nos de mais esse flagelo,
porém não podemos de deixar de fazer a nossa parte, da mesma forma que
precisamos fazer em relação às demais epidemias. Vale à máxima "povo limpo é povo desenvolvido" e que tem fundamentos nessa relação.
Nos vemos, nos lemos e nos
cuidamos!
* imagem: divulgação internet imagem de vírus (simulação gráfica)