Há um sentimento de traição em
rede social. Já pararam para pensar nisso?
Uma das maiores redes sociais de
hoje em dia (março de 2016) é o Facebook criado e desenvolvido por Mark
Zuckerberg, um dos homens mais ricos do mundo, que alcançou fama em função de uma
boa ideia universitária que extrapolou os muros
de Harvard após criar um programa de computador, que seria de uso
interno, junto com os colegas da época: Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin
e Chris Hughes, isso em 2004. O Facebook
chegou e enterrou de vez a maior rede social da época, o Orkut com mais opções de uso e caiu no gosto
popular. A rede de amigos logo se expandiu e tomou outros rumos como o
comercial, filantrópico, social, educacional, permitiu formação de grupos e
páginas de serviços. Porém, é algo produzido pela mão e mente humana e, em
alguns casos, a rede se tornou uma gigantesca lavanderia de casos amorosos mal
resolvidos, de compartilhamento de tristeza, de exposição desnecessária de
certos indivíduos e assuntos, até mesmo divulgação de redes antissociais,
alguns casos ligados a crimes. Criaram-se os contatos e informativos fakes, que
manipulam, que geram celeuma, discussões vazias sobre os mais diversos assuntos,
preferencialmente os mais polêmicos, que causam constrangimentos. Publicidade de barbárie, exposições ridículas, gifs montados, enfim, uma seleta opção de artigos sem qualquer conteúdo prático. Criaram-se ilhas, cadabum se torna um mundo particulasr com suas regras, doutrinasClaro que a rede também tem sua função social de aproximar pessoas, reunir famílias distantes, compartilhar resultados positivos de determinadas ações, de divulgação de boas notícias, informações, de compartilhar sentimentos de massa. O Facebook já
teve como charge, um imenso portal onde qualquer indivíduo que passe por ele se
transforma em juiz, delegado, professor, jogador, profissional de qualquer área
ou alguém isento de qualquer responsabilidade pelo que se comenta. Há casos de
páginas bloqueadas por insultos ao que se prega pelo uso da rede social, por
transgressão dessa regra, mas muita coisa ainda passa e estarrece, dependendo
da publicação. Há de se ter cautela, cuidado, tato, respeito. Há de não se
acreditar em tudo que se lê, que se vê. Há de se pensar e pesar os lados das
moedas envolvidas para não gerar comentários vãos ou que possam servir de
combustível para incêndios desnecessários. Não faço aqui uma crítica ao
software de Zuckerberg e sim à maneira como usamos tal ferramenta, uma vez que
essa é a mais famosa hoje em dia. Uma vez que estamos em pleno vigor da era da comunicação de massa como já disse em outras postagens. Essa é a traição de que falo, de trairmos
nossos valores, enquanto procuramos fazer de tudo para que seja possível a vida em
sociedade, onde muitos pensamentos buscam harmonia e regras para viverem em paz,
com respeito à todas as diferenças existentes e às que possam ainda surgir com
o desenvolvimento da raça humana (novos pensares, novas visões, etc.). Se você
curte ou compartilha desse sentimento, obrigado!
Nos vemos, nos lemos!
* Imagem: cérebro de Homer Simpson – um personagem
que já faz uma crítica ao homem comum norte-americano, não muito diferente dos
demais.