Sobre o que falar?
Delações e mais delações e mais delações e roubo do nosso dinheiro por anos a fio?
Podridão do cenário político e dos próprios políticos que deveriam legislar a nosso favor e bem estar geral?
Eminência de uma guerra com poderio nuclear?
Guerra por causa de petróleo que está ceifando vidas inocentes na Síria?
Rota de colisão de uma infinidade de asteroides e meteoroides cruzando a órbita da Terra?
Impunidade em todos os cantos?
Haja saco!
Hoje não nos lemos, somente nos vemos!
terça-feira, 18 de abril de 2017
terça-feira, 4 de abril de 2017
Omixplicação!
Li um artigo rápido e interessante
que mostra que o machismo mora nos detalhes e é algo curioso, pois, inconscientemente
ou tomado pela cultura secular de dominação de ideias paternalistas, agimos
dessa forma.
Com a crescente conscientização do
trato social, das relações entre grupos humanos, da vez e voz dos grupos
excluídos e marginalizados por um ideal utópico, da explanação de que somos
resultados de todo um processo social e por, agora, tarde, porém necessário,
estamos aprendendo entender aquilo que chamamos de diferenças, só porque não
atendem a um padrão pré-determinado do qual não se encaixam com os nossos próprios
ou porque há uma dificuldade em sua interpretação e aceitação, por puro
comodismo ou pelo fato de fazer pensar.
O artigo fala de pequenas ações
machistas cotidianas e parece exemplificar um ambiente de negócios, dados os
exemplos, pois ainda, em pleno século XXI, temos a distinção de homens e
mulheres a frente de funções essenciais com diferenças salariais, nomenclaturas
e afins.
Esses atos machistas encontrados
nesses ambientes, recebem nomenclaturas novas, ainda sem uma tradução
definitiva, mas que foram criados para definir essa ou aquela ação que, repito,
podem ocorrer, mesmo que inconscientemente, tais como:
· manterrupting: quando uma mulher não consegue
concluir sua frase porque é constantemente interrompida pelos homens ao redor.
· bropriating: Quando, em uma reunião, um
homem se apropria da ideia de uma mulher e leva o crédito por ela.
· mansplaining: É quando um homem
dedica seu tempo para explicar algo óbvio a você, como se não fosse capaz de
compreender, afinal você é uma mulher.
· gaslighting: violência emocional por meio
de manipulação psicológica, que leva a mulher e todos ao seu redor acharem que
ela enlouqueceu ou que é incapaz. Que numa “discussão” pode ser proferidas em
frase como: “Você está exagerando!”, “Cadê seu senso de humor?”, “Nossa, você
está sensível demais.”, entre outras.
Podemos ver isso
quase que diariamente nas ruas, ao saber de uma história ou outra, em programas
de entretenimento de televisão, entre tantos outros exemplos.
As atitudes
mostradas acima não são exclusividades do homem para com a mulher e, em
determinados casos, podem ocorrer de forma contrária, mas esse não foi o ponto
de questão do artigo mencionado. Há muito mais ações machistas que ações feministas,
quando desse sentido errado.
O ideal de
igualdade ainda está longe por uma falha humana de ainda não entender a si
próprio e acredito, infelizmente, que ainda vamos forjar muito ferro frio e
bater a cabeça na porta até aprendermos as reais condições de igualdade entre
os gêneros.
Se somos o
resultado da fusão dois gêneros matrizes, carregamos características de ambos
em maior ou menor grau, que se manifestam com suas influências culturais religiosas, políticas, sociais, físicas, orgânicas e afins. Só isso já permite uma gama enorme de possibilidades de
características humanas. Uma quantidade de humanos como essa, na casa do 7
bilhões hoje em dia, não pode haver sobreposição de um pelo outro, mas sim a
busca de uma convivência mais harmônica.
Não estou dizendo que
seja fácil, mas um ideal a ser alcançado, assimilado e vivenciado, permitindo
novas possibilidades de crescimento humano.
Nos vemos, nos lemos!
Em tempo: Aos termos mencionados foram propostas traduções iniciais como:
Gaslighting – ou Omipulação
Mansplaining –
ou Omixplicação
Manterrupting – ou Ominterrupção
Bropriating – ou Omipropriação
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