...que ao longo da História, artistas negros desempenharam papéis cruciais na formação da nossa identidade cultural?
Mas que, pelo racismo estrutural e a exclusão social resultaram no apagamento sistemático de suas contribuições?
Do barroco mineiro às raízes do samba, da capoeira às modinhas, das contações de histórias à literatura, do imaterial ao material, das manifestações religiosas às tradições passando pelo sincretismo eles foram protagonistas na construção de expressões artísticas que definem o país.
Muitos artistas negros tiveram suas obras atribuídas a outros ou sequer puderam assinar suas criações.
Mestres como Aleijadinho foram reconhecidos, mas sua origem negra foi minimizada por muito tempo.
Outros, como Domingos Caldas Barbosa, precursor do lundu, e Mestre Valentim, arquiteto do Rio de Janeiro colonial, são pouco lembrados.
Ruth de Souza, Luis Gama, Abdias do Nascimento, Milton Santos, Tia Ciata, Conceição Evaristo, Alfredo Gomes, Mario Américo, Aída dos Santos, entre outros tantos nomes de várias épocas de uma lista enorme.
Esse apagamento cultural não é apenas uma injustiça histórica, mas um empobrecimento da memória coletiva. Felizmente, esforços contemporâneos (ainda poucos) como exposições, documentários e pesquisas acadêmicas, têm resgatado essas histórias.
Reconhecer e valorizar o legado negro na cultura brasileira é essencial para construir uma sociedade mais justa e plural.
Resgatar esses nomes é um ato de resistência, de reparação histórica, uma necessidade educacional, de formação e informação.
Afinal, o Brasil só será plenamente compreendido quando sua verdadeira história for contada, com todos os que a moldaram.
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Fontes: O Pharol, UFPG, Brasil de Fato, Museu Afro Brasil, Correio Braziliense, ChatGPT