domingo, 16 de maio de 2010

O Melhor!

Recebi esse texto por e-mail de um grande amigo e acho que tudo isso faz sentido sim.

A BUSCA DESENFREADA PELO "MELHOR"


Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação que, apesar de doutorada em Londres, optou por viver uma vidinha mais simples em Belzonte...

DO BOM E DO MELHOR
(Leila Ferreira)
Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixam os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Doação.

Amigos, além da doação de palavrasm, que é fantástico, tem ainda a doação de orgãos que precisa de adeptos e de divulgação.
Vamos ajudar esse também?
No Twitter é só seguir e aplicar @doadordeorgaos como tag das frases de incentivo.

sábado, 24 de abril de 2010

Doação

Dizem que o brasileiro é o povo mais solidário do mundo. Não nego isso!
Quantas vezes fomos bombardeados pela mídia com o pedido de auxílio, principalmente para vítimas de enchentes. É claro que muita gente já ajudou e ajuda em campanhas menores sem grandes mídias e outras internacionais. Tudo isso é válido.
Dias atrás estava no Twitter e recebi um convite de uma amiga twitteira do Rio, atriz conhecida e vendedora de côcos em Copacabana, sobre uma campanha de doação de palavras.
O pedido veio acompanhado de um site: www.doepalavras.com.br do Instituto Mário Pena de Belo Horizonte e essas frases doadas são passadas no circuito interno para os pacientes.
O intuito é levar até eles palavras de incentivo e consolo num momento de dor, angústia e coisas desse tipo, principalmente no tratamento de câncer.
Adotei a ideia e sempre posto alguma mensagem que possa servir de alento a alguém. Procuro também postar mensagens que levem humor, pois rir sempre é um bom remédio.
Adote você também essa ideia e divulgue.
Já consegui algumas parcerias famosas no Twitter e busco por outras, da mesma maneira como essa chegou até mim. Por um pedido. Não custa tentar!

Valeu!


ah, a quem interessar possa: meu twt é @AdriaFernandes. Siga-me lá.


*foto: do autor

quarta-feira, 14 de abril de 2010

??????????????????????????????????


Pessoal,
Vocês não estão lendo o blog?
Cadê os comentários?
Hehehehehehehe
; p

Pedofilia. Assunto delicado!

Assustadoramente o homem também involui à medida que o tempo passa.
Pedofilia é um termo cada vez mais constante no noticiário e nas rodas de bate papo. Lamentavelmente as pessoas ainda se reunem para falar de assuntos não muito agradáveis como esse, mas a realidade é nua, crua e áspera. Os pedófilos estão aí. Não sei se o número aumenta a cada dia ou se os casos vão sendo descobertos de acordo com investigações e denúncias mais sérias em relação a isso. A doença é grave! Não tem como um homem adulto sentir qualquer tipo de atração sexual por uma criança. Por mais que ainda existam crianças e adolescentes extremamente sexualizados, seja por uma educação errada, por estímulos não controlados, por fuga de realidade ou repressão, por qualquer fator originário que seja, não cabe, no meu modo de pensar, uma atração de um adulto, homem ou mulher, por menores.
Psicanalistas, psicólogos e demais profissionais da área já relatam que o problema é patológico e que, em muitos casos,não tem cura, apenas controle dessa psicopatia ou algo do gênero.
Castração química é séria demais. Lobotomia é inpensável! Prisão nem sempre resolve, pois o indivíduo preso não vai "ativar" o lado doente do cérebro para tal prática e isso, como já visto em muitos casos, vai despertar naturalmente após um período de prisão, quando esse ganhar as ruas e estiver próximo de crianças e adolescentes que o "atraiam" de alguma forma.
Seria isso a busca da pureza do prazer em indivíduos sem malícia?
Seria isso a purificação do ato, já que em muitos casos, o sexo é tido como algo sujo? Poxa pode ser tanta coisa numa mente doentia onde os parâmetros são outros, onde as conexões não seguem prumos de moral e conduta.
Acho errado também atribuir a pedofilia à homossexualidade. Muitos dos casos são de homens que abusam de meninas e isso é uma relação doentia heterossexual. E há ainda casos de mulheres que sofrem do mesmo mal em abusar de meninos. Ou seja, não há direção de opção sexual em relação à essa prática. O que existe é a prática doentia dessa relação.
Há ainda os casos, muitos deles, de adolescentes que são vítimas reincidentes. Dias atrás mesmo uma matéria de jornal mostrou um senhor que ainda justificou a reincidência do ato por ter sido aquela a vez que deu certo.
Agora eu penso, sem tirar a culpa da doença, desse desvio de comportamento. Um jovem de 17 anos hoje em dia, saudável, já tem discernimento de saber o que é certo e errado né? Mesmo diante de ameaças, torturas ou outro meio de coação, mesmo a financeira?
Particularmente não tenho uma opinião sobre quaisquer resoluções prá isso, mas penso que é uma doença que deve ser tratada como tal. É um desvio de comportamento que deve ser avaliado desde muito cedo em observações de crianças, vítimas ou não, que possam mostrar qualquer direcionamento para esse desvio ou algum outro transtorno comportamental. Isso não cabe apenas ao Estado ou às escolas, mas cabe também às observações de familiares e amigos que podem perceber um ou outro fator que possam levar uma criança ou jovem para esse ou outro caminho.
Conversar é uma solução. Criação e educação são outras. Assistência é fundamental, mas não de forma paternalista. Orientação é necessário! Religião idem.
O caso é sério!
Nem preciso mencionar que sou contrário a qualquer tipo de punição, de castigo, espancamento. Nada disso! Muito longe disso aliás. Um erro não justifica ou ameniza o outro.
Mas algo precisa ser feito!

sábado, 10 de abril de 2010

TRIBOS

Estava hoje twittando com uma colega, uma atriz conhecida do Rio de Janeiro e tocamos no assunto segregação e partilhamos algumas ideias parecidas.
Uma delas fala justamente da segregação que nossa sociedade impõe atrás de uma máscara de "respeito à diversidade".
Pensei nisso justamente porque se fala muito em cotas para negros ou afro descendentes em universidades, de guetos, de locais GLS, de homofobia, direito de crianças e adolescentes, de idosos, de especiais, de comunidades e até mesmo um velho funk que pede que cada qual fique no seu quadrado.
Cogito ergo sum! - Poxa, no código civil diz que somos iguais perante a lei independente de cor, raça, sexo (pode ser opção?), religião, etc e etc, por que separar?????
Então nossa sociedade deve ser punida por infringir o código?
Deveria-se gradear o país e manter todos presos por isso? Já não bastam as "cadeias" que são as cidades hoje em dia frutos desse mesmo separatismo social?
Se somos seres sociáveis, não seria o respeito um sentimento e uma ação natural diante da diversidade de cultura, de opções, de povo, ainda mais num país multifacetado como o nosso?
Por que locais para esse ou aquele tipo de pessoa???
Penso que seja contraditório esse pensamento e vejo também que existe uma aceitação da população quanto à criação desses nichos sociais?
Será que nossos futuros mapas serão parecidos com aquelas gavetas de divisórias móveis prá se guardar cuecas e meias, separando-as por cor, estação e serventia?
E quando as reportagens se enchem de orgulho prá falar do povo amigável e cordial que é o brasileiro. Fala-se muito da solidariedade desse povo. Sendo que dentro da própria casa não seja assim.
Penso que o fortalecimento dessa ideia reforça o antigo modo de pensar de que o Brasil é um país de posição preconceituosa velada e que isso propicia o surgimento de conflitos internos prá estabelecimento de uma ordem que não segue uma ordem. Vira anarquia. Todo mundo é dono de tudo!
Faça um paralelo sobre isso e a realidade de grandes cidades com suas diferenciações sociais.
O pior é que isso alimenta horas infindáveis de debates em programas de tv com um "Achismo" sem embasamento!
Ainda penso que diante do código civil tais pensamentos e condutas infringem a lei.
Separatismo, tanto ideológico quanto prático, não leva a lugar algum.
O povo de quem se fala somos eu, você, sua família, vizinhos, amigos, desconhecidos, seu bairro, sua cidade e até mesmo quem fala do povo na terceira pessoa.
É muito mais digno exercitar o direito e dever do Respeito que isolar a diversidade mutante do jeito de ser, viver e conviver do Homem, ainda mais em tempos de transições rápidas como o nosso século atual.
É muito mais humano, sem ser piegas, administrar isso no "todo" que marcar território.
Tribos? Somente aquelas da lembrança da infância onde os índios viviam felizes e em paz com a natureza. Até a chegada do "homem branco" que os transformou nos primeiros segregados e desrespeitados da nossa Terra Brasilis.

* foto - Windows Gallery - editada pelo autor

sábado, 27 de março de 2010

CRIATIVIDADE








Coisas do dia-a-dia que usadas de forma interessante criam uma obra, a princípio simples, porém se observada de perto, vê-se claramente a qualidade e o bom gosto da artista.

"Minhas instalações são específicas de acordo com o local que ocuparão. Utilizo linhas existentes, ângulos, cada peça que crio tem a informação individual do espaço e local e seu movimento. Deste modo, minhas instalações são especificamente arquitetônicas. Escolho padrões e formas de acordo com a medição detalhada do local a ser instalado. Esses modelos são simetricamente numéricos ou têm alguma medição numérica específica, produzindo um diálogo entre linha e espaço. Inicialmente comecei a trabalhar com fitas por causa da ampla variedade de cores. Tenho usado essa textura frequentemente pela qualidade."

Rebecca Ward


fonte :http://illusion.scene360.com/art/7332/impressive-art-made-with-tape