quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dia do Homem



Dia Internacional da Mulher, dia do Idoso, dia das Crianças, dia das Mães, dos Pais, etc., etc. Hoje é dia do Homem. É internacional??? Intergalático?

Desde que, biblicamente, o homem cedeu sua costela, a mesma que é retirada em cirurgias estéticas pelas mulheres, o mundo já não é mais o mesmo.
Desde então o mundo mudou muito. Existe um tal de comércio, forte desde os primórdios, mas não é esse o foco. Aliás, não tem NENHUMA loja com cartaz com promoção para o Homem de sua vida! Que coisa! Que perda de movimento! Cadê os marketeiros de plantão??????

A questão pode ser Homem com H maiúsculo ( a espécie) ou com h minúsculo ( o gênero).

Vamos falar da espécie.

De tão inteligente e afoito colocou o nosso mundo à beira de um colapso natural, sem recursos prá subsistência. Que inteligência é essa?

Criou leis e estabeleceu padrões que não respeitam a nada nem ninguém. Por muito tempo colocou mulheres e crianças num segundo plano e os idosos num terceiro subplano.

Por décadas mandou e desmandou e causou danos irreparáveis em povos, países, culturas e até mesmo na educação de seus próprios filhos.

Esqueceu que a Hombridade está nas atitudes e não dentro da cueca. Esqueceu que gentileza e educação é para todos. Esqueceu que seu direito termina quando começa o do outro (e não importa quem seja esse outro).

De tão medroso assumiu vários erros de conduta que refletem em caos nas sociedades mundiais, principalmente nos comportamentos de muitos povos e no que é chamado de traço cultural de outros.

Esqueceu da complexidade de ser Humano e na complexidade das relações intra e interpessoais.

Esqueceu de dar um basta às violências do homem. De por verdadeiros limites.

Hoje, o Homem, vive contornando esses problemas, como se trafegasse por uma avenida cheia de obstáculos e sem retorno ou saída.

No meio disso tudo foi preciso criar datas prá se parar e respirar e pensar no outro (homem, mulher, idoso, meio ambiente, criança, etc..).

Não é uma maneira natural de lembrar da importância de outros seres que convivem com ele.

Mas não vou desmerecer a lembrança, pelo menos algo ainda existe.

Mas o bom mesmo seria poder comemorar uma data específica para todos, sem distinção, sem segregação , sem separação nem guetos nem pensamentos e condutas. Apenas o dia do Ser Humano.

Utopia???? Penso que não. Sejamos místicos um pouco, Era de Aquarius, mudança do pensamento do Homem, alinhamento de planetas, portais que se abrem e fecham no Cosmos, a volta do Cristo, a revelação do anti-Cristo, a transformação natural do planeta (um ser vivo também esquecido).

Pode haver uma saída, mas tem muita roupa suja na lavanderia. Mãos à obra!

De qualquer forma: Feliz dia do Homem !



*** foto: imagem pública do Windows

sábado, 3 de julho de 2010

J a b u l a n i


Jogo é jogo! Se há conluio de compra de resultados, isso é problema da Fifa e seus organizadores. Se for verdade é lamentável que isso aconteça num dos maiores eventos do mundo. Autoestima de Nações não pode ser norteada por um jogo e não podemos acreditar que tudo seja traçado nessa tabuleiro como se fosse um jogo do War®.
Porém é muita coincidência que um país apresente no mesmo jogo duas formas completamente suicidas de jogar! Então prá que participar?
Particularmente eu sentia que não seríamos os campeões, mas confesso ter sentido o gosto da impotência ao ver nosso sonho ser barrado pela Laranja Mecânica. Sentimento normal, creio eu, afinal é o meu país em jogo, é toda uma estrutura cultural, de amor às cores, de brio, enfim, uma mistureba geral, tal qual nossa raça.
Mas não somos mais, e há muito tempo, os melhores do mundo!
Cada time estava ali porque mostrou resultado técnico para tal.
Por outro lado, zombamos sem cansar da situação da nossa equipe hermana y vecina Argentina, que mostrou raça, que mostrou comprometimento e jogo de equipe. Pelo menos pelas imagens mostradas.
Mas ainda existe um ranço bobo de que apenas nós podemos zombar, fazer piada. Esquecemos aí que o nosso direito termina onde o outro começa. E é isso apenas. Nosso técnico se mostrou irredutível, durão, frio, bronco, grosso. Isso é dele. É default. De berço. Não temos o poder de mudar. Quem sabe na próxima encarnação?
Até entendo a "guerra cultural" entre os dois países, principalmente no futebol, onde o rei de um lado é um aproveitador da fama, rei da gafe e do outro lado o rei é tosco, forçadamente irreverente. Estamos mal de reis. Sendo que o nosso verdadeiro morreu quase no esquecimento, afogado em álcool.
Entendo todo o direito da vizinha Argentina zombar a saída do Brasil nas quartas de final.
Teve um jornal portenho que divulgou que o Brasil tinha saído da Copa pela porta dos fundos.
Agora, vinte e quatro horas depois, eu peço: Argentinos, por favor, puxem o rabo e apaguem a luz quando passarem pela mesma porta!.
Vingança serve-se fria! O chucrute venceu a parrillada. Depois a paella venceu o whisky falsificado. Agora eu sou Celeste! Adoro comer pancho e dou uma força pros hermanos sudacos do Uruguay, mesmo com um feeling de que a festa pode ser uma Oktoberfest precoce. Seria a Julifest!?!?!?!
Porém já dizia Stanislaw Ponte Preta, futebol é uma caixinha de surpresas, de repente essa é a vez da Holanda.
Quizá España? Quem sabe? E essa é a Copa da zebra, que está muito à vontade em casa.
Se fomos 01 Dunga, 11 Sonecas e 190 milhões de Zangados por levarmos tamancadas, temos que esperar quatro anos prá desabafar o grito da garganta, seja por mostrarmos um futebol novo, criativo, fair play, inteligente, técnico e com manha e não por colaborar com qualquer esquema que seja.
Que vença o verdadeiramente melhor!
Você pode estar perguntando por que eu mostro fotos do jogo Alemanha X Argentinha....??
Prá não perder o espírito esportivo com nuestos vecinos, sem desrespeitá-los tecnicamente, pois nesse aspecto foram superiores sim.
Quem sabe em 2014 possamos ver ao vivo e em cores, dentro de um estádio, o jogo da nossa seleção contra qualquer uma da chave e vibrar! Eu torço prá viver isso!
Agora é torcer. Continuo apostando na seleção uruguaia!
Recado ao Maradona: Muchacho, fazendo minhas as suas palavras, politicamente corretas e imparciais, a desclassificação da sua equipe é uma problema solo da Argentina. Lo siento! Hasta la vista! Don´t cry for me!















* fotos do autor captadas da tv Globo por celular

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Recall

Quem nunca ouviu o tal "chamado" das montadoras, principalmente de veículos? Na verdade nem entendo por que se chama recall, sendo que, ao pé da letra, significa re-chamado. Quem fez o primeiro chamado?
Mas é incrível que, sempre que surge algo novo no mercado, volto a repetir, principalmente de veículos, tempos depois somos informados do recall, seja para ajustes, regularizações, trocas de peças que podem causar isso e aquilo.
Ao meu ver é estranho! Onde fica a responsabilidade do fabricante de por nas ruas um produto do qual não se tem 100% de certeza de sua funcionalidade total? E o controle de qualidade? Aliás, quem controla os controles de qualidade? Ou as montadoras e empresas paguem pelos cobaias (tô fora) ou o governo seja mais rígido em cobrar das empresas um maior rigor em relação aos produtos criados. Depois de acidentes não há recall que recupere uma pessoa ou que ressuscite uma vida. Por outro lado, pessoas que foram lesadas por esse motivo não têm recall para ressarcimentos ou mesmo não têm acesso, no mesmo fabricante, para exigir seus direitos. Vou criar o recall do recall.
Quem sabe assim se ganha mais algum honestamente, já que as grandes empresas, com sua sede crônica de lucros, não agem dessa forma?
E sem recall, claro!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Paixão à primeira vista!

Encontrei essa árvore sozinha, perdida num morro no bairro do Sertão Velho, 40km ao leste do centro de Lorena, no alto da Serra de Quebra Cangalha ( e entorta protetor de carter também).
Lá estava ela, solitária no morro e, simplesmente, linda.
Sozinha, sem nenhum par por perto. Parece com o Mapple, mas o Canadá está muito longe daqui. Parece com os exemplares que enchem as ruas de Campos do Jordão. A julgar pela altitude pode até ser ela mesma, que sozinha, dá conta do recado de se mostrar fascinante e bela.
Ipê não é, pois as cores são das folhas e não há flores.
Apaixonei-me e trouxe uma bela lembrança dela prá casa, que divido com vocês.

Fé cega, faca amolada!



Corpus Christi, dia que muitos celebram o corpo de Cristo.

Expressão de fé que sai das paróquias e invade as ruas e toma forma de arte.

A arte da fé. Demonstração pública daquilo que se sente e como se usa esse sentimento para desenvolver os mais diversos trabalhos com os fiéis.


Desde muito cedo as ruas riscadas da cidade, marcando o circuito da procissão, está tomada de muita gente, principalmente jovens, que entre uma guerrinha de areia, serragem ou tinta em pó, montam seus quadros, alguns verdadeiros trabalhos artísticos pela beleza, outros apenas na simplicidade de se fazer presente.


E assim, logo no começo da manhã, o centro em torno da igreja matriz é o centro das atenções dos demais cidadãos.

Percebo que cada um está, literalmente, focado em seu quadrado e penso: Não seria mais prático começar os desenhos de dentro prá fora até se chegar no tamanho padrão do tapete? Acredito que dessa forma haveria preocupação apenas no que está sendo feito sem ter que dividir a atenção com o cuidado em não espalhar o material restante que está ao redor. Apenas uma sugestão, de repente funciona.

Areia, pó de café, sal e flores transformadas no símbolo do corpo de Cristo.

Sempre bonito e válido.

Abaixo algumas fotos feitas por mim hoje nas ruas da minha cidade.




domingo, 16 de maio de 2010

O Melhor!

Recebi esse texto por e-mail de um grande amigo e acho que tudo isso faz sentido sim.

A BUSCA DESENFREADA PELO "MELHOR"


Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação que, apesar de doutorada em Londres, optou por viver uma vidinha mais simples em Belzonte...

DO BOM E DO MELHOR
(Leila Ferreira)
Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixam os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Doação.

Amigos, além da doação de palavrasm, que é fantástico, tem ainda a doação de orgãos que precisa de adeptos e de divulgação.
Vamos ajudar esse também?
No Twitter é só seguir e aplicar @doadordeorgaos como tag das frases de incentivo.