sexta-feira, 1 de maio de 2015

Trabalho



Entendo que toda e qualquer atividade realizada pelo Homem para criar, transformar, desenvolver, promover algo ou uma ideia, seja considerada trabalho.  O dia de hoje celebra o Trabalho do Homem. Trabalho que permite que uma complexa engrenagem se mova e se mantenha. Parabéns aos trabalhadores, sem distinção: beneditino, braçal, de cão, acadêmico, intelectual, artístico, musical, corporal, que cuida, de Hércules, de parto, de sísifo (eles existem), infantil, ingrato, insalubre, livre, virtual. Para aqueles que lidam com o improvável ou com o específico. Ao trabalho individual e ao de equipe. Empírico ou de muita formação. Físico e espiritual.  Não importa o horário ou a carga horária. Diurno ou noturno, direto ou em fases, com ou sem escala.  Em especial aos trabalhos de formação do indivíduo.
“...e sem o seu trabalho, o Homem não tem honra. E sem a sua honra, se morre, se mata....”    (trecho da música: Guerreiro Menino de Fagner)

*imagem: Charles Chaplin - Tempos Modernos

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Hã? Quem? Quando? O quê? Vitrooooola!

Resultado de imagem para telefone sem fio de copo imagem livreMuita coisa acontecendo no mundão! De um lado, coisas corriqueiras, assuntos de folhetins e jornais, alimentando uma mídia ávida por informações e, sejamos sinceros, algumas matérias que não enchem nem linguiça de vento. Por outro lado, informações relevantes, importantes e bem informativas no melhor estilo Titãs “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora”.  Volto a lembrar que estamos numa esteira veloz de informação sobre informação (independente do grau de relevância e importância), graças aos avanços tecnológicos criado pelo Homem, que usa o lado bom do cérebro para tal. 
A velocidade de processamento é que atropela em muito a compreensão dos fatos, pois as informações se sobrepõem com atualizações enquanto a primeira ainda está sendo digerida e repassada boca a boca, causando um engavetamento de ideias e proporcionando um aumento em escala geométrica de confusões e contradições. Em época de comunicação rápida, a confusão gerada é igual ao telefone sem fio, quem conta um conto, aumenta um ponto. 
As avaliações técnicas daquilo que nos rodeia ganham destaque, seja na explicação infinita de gol anulado ou de um impedimento de um jogo de várzea qualquer, até mesmo a explicação complicada de um fenômeno natural que causa danos e mortes. Mais as explanações dessas explicações em que buscam uma didática que fale uma linguagem de massa. Há, em certos aspectos, um excesso de zelo. Há quem faça dessas informações uma tempestade em gota d´água, há quem não dê a mínima importância, enfim, há de tudo e um pouco mais. Não são as coisas que estão aumentando e sim o relato sobre elas. Num mundo com quase 7 bilhões de indivíduos o resultado é esperado.
Percebo também que está havendo uma maior publicidade em torno de patrulhamentos ideológicos, alguns nem tão lógicos assim. O ser humano bate no peito com orgulho de estar vivendo em pleno século XXI e adota posturas e alimenta discussões de assuntos com pensamentos retrógrados. 
Um dos mais absurdos foi que tiveram que fazer uma lei permitindo a amamentação de crianças em espaços públicos. Amamentação que é um ato fundamental para manutenção de vida no planeta desde o surgimento do ser humano. Até mesmo Lucy* ficaria ruborizada com tal atitude (*o primeiro ancestral do Homem marcado como sendo mais antigo que Adão e Eva – partindo de um pressuposto que o casal do paraíso foi o prefácio da Bíblia, o marco de um início). Sem ser puritano, é ridículo pensar que uma mãe amamentando um filho seja tão imoral ou aflore pensamentos outros com mais intensidade que bundas rebolativas de dançarinas de axé e funk ou que alguém sadio possa sentir desejo num gesto tão primitivo e inocente.
Outro ponto observado é mais polêmico porque mexe com a intimidade de cada um e a maneira como cada qual manifesta sua sexualidade. Ainda é mais fácil tolerar a violência que as manifestações de carinho. Digere-se melhor ver a agonia de vítimas de balas perdidas, descaso de saúde pública, enchentes, etc. a ver, mesmo que num folhetim, demonstração de carinho de casais do mesmo sexo. Pode dar tiro, mas não pode dar beijo! Muito esquizofrênica essa relação. E por aí vai......
Continuamos no século XXI, ainda macacos, com passos de formiga e sem vontade querendo compreender a metafísica da nossa existência!


Nos vemos, nos lemos (ou então um robô lê e desenha prá nós)!


*imagem free: telefone sem fio Google

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Notícias

Algumas notícias dessa semana que permaneceram mais de um dia na mídia:



- O alemão que injetou silicone no pênis, tornando portador de um membro descomunal e pesado. A Folha de São Paulo publicou uma matéria e um vídeo de uma entrevista com Sr. Micha. Percebe-se alguma polêmica quanto ao método e procedimentos usados, desde injeções de solução salina (ui) até injeções de silicone com resultado permanente. Urologistas contra, é claro! A entrevista tem trechos que passam numa feira sadomasoquista fetichista em que o entrevistado é único e abordado por vários curiosos.

- A febre do aplicativo Dubsmash, que permite gravar trechos de dublagem de vários tipos de sons. Uma pagação de mico ou de orangotango. O aplicativo foi o mais baixado no mundo e teve como líder de downloads o nosso Brasil il il il il. Gerou tanto haters quanto curtidores. Você encara?

- Desde março, temos acompanhado diversas manifestações públicas pelo país. Detalhe comum a todas que diz respeito ao número de participantes divulgados. Afinal, quem faz a contagem correta? Como num evento que ocupa toda a avenida Paulista, por exemplo, pode ter 100 mil pessoas para um órgão e 300 mil para outros? Como se divulga oficialmente com números tão distintos? Fica parecendo divulgação de intenção de voto em época de eleição, com “X %” de votos considerando margem de erro de pontos percentuais para mais e para menos. Pior será quando divulgarem que tal passeata concentrou entre 1000 e 1 milhão de participantes.

- Um enxame de abelha apareceu de repente num poste de iluminação e propaganda de uma lanchonete de uma rua central da cidade. Segundo a Defesa Civil, eram abelhas transitórias que abandonariam o local em no máximo 02 dias. E não é que hoje o local não tinha mais nada!!! De fato as abelhas, espécie que está entrando em extinção devido às várias formas de poluição causadas pelo Homem, já havia abandonado o local hoje pela manhã. Foram por livre espontânea vontade (e instinto, claro).

- CPIs continuam, cada mergulho é um flash. O ventilador não aguentam mais tanta M... jogada.

- Banco Central lança moedas de R$1,00 alusivas aos Jogos Olímpicos, que acontecerão em 2016 no Rio de Janeiro.


* imagem: Google Imagens ícone para notícias