quinta-feira, 3 de junho de 2010

Paixão à primeira vista!

Encontrei essa árvore sozinha, perdida num morro no bairro do Sertão Velho, 40km ao leste do centro de Lorena, no alto da Serra de Quebra Cangalha ( e entorta protetor de carter também).
Lá estava ela, solitária no morro e, simplesmente, linda.
Sozinha, sem nenhum par por perto. Parece com o Mapple, mas o Canadá está muito longe daqui. Parece com os exemplares que enchem as ruas de Campos do Jordão. A julgar pela altitude pode até ser ela mesma, que sozinha, dá conta do recado de se mostrar fascinante e bela.
Ipê não é, pois as cores são das folhas e não há flores.
Apaixonei-me e trouxe uma bela lembrança dela prá casa, que divido com vocês.

Fé cega, faca amolada!



Corpus Christi, dia que muitos celebram o corpo de Cristo.

Expressão de fé que sai das paróquias e invade as ruas e toma forma de arte.

A arte da fé. Demonstração pública daquilo que se sente e como se usa esse sentimento para desenvolver os mais diversos trabalhos com os fiéis.


Desde muito cedo as ruas riscadas da cidade, marcando o circuito da procissão, está tomada de muita gente, principalmente jovens, que entre uma guerrinha de areia, serragem ou tinta em pó, montam seus quadros, alguns verdadeiros trabalhos artísticos pela beleza, outros apenas na simplicidade de se fazer presente.


E assim, logo no começo da manhã, o centro em torno da igreja matriz é o centro das atenções dos demais cidadãos.

Percebo que cada um está, literalmente, focado em seu quadrado e penso: Não seria mais prático começar os desenhos de dentro prá fora até se chegar no tamanho padrão do tapete? Acredito que dessa forma haveria preocupação apenas no que está sendo feito sem ter que dividir a atenção com o cuidado em não espalhar o material restante que está ao redor. Apenas uma sugestão, de repente funciona.

Areia, pó de café, sal e flores transformadas no símbolo do corpo de Cristo.

Sempre bonito e válido.

Abaixo algumas fotos feitas por mim hoje nas ruas da minha cidade.




domingo, 16 de maio de 2010

O Melhor!

Recebi esse texto por e-mail de um grande amigo e acho que tudo isso faz sentido sim.

A BUSCA DESENFREADA PELO "MELHOR"


Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação que, apesar de doutorada em Londres, optou por viver uma vidinha mais simples em Belzonte...

DO BOM E DO MELHOR
(Leila Ferreira)
Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixam os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Doação.

Amigos, além da doação de palavrasm, que é fantástico, tem ainda a doação de orgãos que precisa de adeptos e de divulgação.
Vamos ajudar esse também?
No Twitter é só seguir e aplicar @doadordeorgaos como tag das frases de incentivo.

sábado, 24 de abril de 2010

Doação

Dizem que o brasileiro é o povo mais solidário do mundo. Não nego isso!
Quantas vezes fomos bombardeados pela mídia com o pedido de auxílio, principalmente para vítimas de enchentes. É claro que muita gente já ajudou e ajuda em campanhas menores sem grandes mídias e outras internacionais. Tudo isso é válido.
Dias atrás estava no Twitter e recebi um convite de uma amiga twitteira do Rio, atriz conhecida e vendedora de côcos em Copacabana, sobre uma campanha de doação de palavras.
O pedido veio acompanhado de um site: www.doepalavras.com.br do Instituto Mário Pena de Belo Horizonte e essas frases doadas são passadas no circuito interno para os pacientes.
O intuito é levar até eles palavras de incentivo e consolo num momento de dor, angústia e coisas desse tipo, principalmente no tratamento de câncer.
Adotei a ideia e sempre posto alguma mensagem que possa servir de alento a alguém. Procuro também postar mensagens que levem humor, pois rir sempre é um bom remédio.
Adote você também essa ideia e divulgue.
Já consegui algumas parcerias famosas no Twitter e busco por outras, da mesma maneira como essa chegou até mim. Por um pedido. Não custa tentar!

Valeu!


ah, a quem interessar possa: meu twt é @AdriaFernandes. Siga-me lá.


*foto: do autor

quarta-feira, 14 de abril de 2010

??????????????????????????????????


Pessoal,
Vocês não estão lendo o blog?
Cadê os comentários?
Hehehehehehehe
; p

Pedofilia. Assunto delicado!

Assustadoramente o homem também involui à medida que o tempo passa.
Pedofilia é um termo cada vez mais constante no noticiário e nas rodas de bate papo. Lamentavelmente as pessoas ainda se reunem para falar de assuntos não muito agradáveis como esse, mas a realidade é nua, crua e áspera. Os pedófilos estão aí. Não sei se o número aumenta a cada dia ou se os casos vão sendo descobertos de acordo com investigações e denúncias mais sérias em relação a isso. A doença é grave! Não tem como um homem adulto sentir qualquer tipo de atração sexual por uma criança. Por mais que ainda existam crianças e adolescentes extremamente sexualizados, seja por uma educação errada, por estímulos não controlados, por fuga de realidade ou repressão, por qualquer fator originário que seja, não cabe, no meu modo de pensar, uma atração de um adulto, homem ou mulher, por menores.
Psicanalistas, psicólogos e demais profissionais da área já relatam que o problema é patológico e que, em muitos casos,não tem cura, apenas controle dessa psicopatia ou algo do gênero.
Castração química é séria demais. Lobotomia é inpensável! Prisão nem sempre resolve, pois o indivíduo preso não vai "ativar" o lado doente do cérebro para tal prática e isso, como já visto em muitos casos, vai despertar naturalmente após um período de prisão, quando esse ganhar as ruas e estiver próximo de crianças e adolescentes que o "atraiam" de alguma forma.
Seria isso a busca da pureza do prazer em indivíduos sem malícia?
Seria isso a purificação do ato, já que em muitos casos, o sexo é tido como algo sujo? Poxa pode ser tanta coisa numa mente doentia onde os parâmetros são outros, onde as conexões não seguem prumos de moral e conduta.
Acho errado também atribuir a pedofilia à homossexualidade. Muitos dos casos são de homens que abusam de meninas e isso é uma relação doentia heterossexual. E há ainda casos de mulheres que sofrem do mesmo mal em abusar de meninos. Ou seja, não há direção de opção sexual em relação à essa prática. O que existe é a prática doentia dessa relação.
Há ainda os casos, muitos deles, de adolescentes que são vítimas reincidentes. Dias atrás mesmo uma matéria de jornal mostrou um senhor que ainda justificou a reincidência do ato por ter sido aquela a vez que deu certo.
Agora eu penso, sem tirar a culpa da doença, desse desvio de comportamento. Um jovem de 17 anos hoje em dia, saudável, já tem discernimento de saber o que é certo e errado né? Mesmo diante de ameaças, torturas ou outro meio de coação, mesmo a financeira?
Particularmente não tenho uma opinião sobre quaisquer resoluções prá isso, mas penso que é uma doença que deve ser tratada como tal. É um desvio de comportamento que deve ser avaliado desde muito cedo em observações de crianças, vítimas ou não, que possam mostrar qualquer direcionamento para esse desvio ou algum outro transtorno comportamental. Isso não cabe apenas ao Estado ou às escolas, mas cabe também às observações de familiares e amigos que podem perceber um ou outro fator que possam levar uma criança ou jovem para esse ou outro caminho.
Conversar é uma solução. Criação e educação são outras. Assistência é fundamental, mas não de forma paternalista. Orientação é necessário! Religião idem.
O caso é sério!
Nem preciso mencionar que sou contrário a qualquer tipo de punição, de castigo, espancamento. Nada disso! Muito longe disso aliás. Um erro não justifica ou ameniza o outro.
Mas algo precisa ser feito!