Prestando atenção em alguns
discursos e palestras que presenciei essa semana, pude perceber o quanto que,
instintivamente, associamos a razão à emoção. Embora esse tópico abra um leque
de interpretações, o curioso que dos discursos dos quais prestei atenção, falou-se do
coração.
Não daquele órgão que temos
dentro da caixa torácica que bombeia e redistribui o sangue de e para todo o
organismo.
Falo da visão poética que se dá o referido órgão como se ele fosse o centro das emoções e da razão.
Falo da visão poética que se dá o referido órgão como se ele fosse o centro das emoções e da razão.
As emoções processadas no cérebro disparam
determinadas quantidades de hormônio ou impulsos elétricos que mexem
diretamente com o músculo torácico, uma maneira de equilibrar o organismo
quando de uma emoção mais forte que nos tire da normalidade, seja ela boa ou ruim. O
organismo humano como máquina perfeita trabalha em conjunto para que se
mantenha em perfeição e harmonia.
Consigo entender também que coração e cérebro
se comunicam por pulsações eletromagnéticas, comunicação biofísica, bioquímica
e neurológica, em se considerando um organismo, mas isso é conversa pra quem entende.
Curioso que se fala muito
particularmente ao coração como sendo ali a casa das emoções, do afeto, o local
dos sentimentos. Cada emoção ativa uma parte específica dentro da nossa cabeça
que executa suas tarefas de maneira sincronizada e organizada que nos mantém o controle das formas externadas dessas emoções, seja em susto,
espanto, choro, riso, surpresa, alegria, tristeza, amor, decepção entre tantas
outras.
Por outro lado, quando sonhamos, o cérebro bloqueia algumas ações como
forma de impedir que façamos tal ação sonhada, que nos impede de atos descontrolados que possam nos prejudicar. Por isso, quando de um pesadelo,
tentamos gritar ou correr e parece difícil. Já aconteceu de estar sonhando algo tão surreal, tão fora da normalidade, que chegamos a pensar que se parece com um sonho e daí acordamos!
Entendo essa forma carinhosa e
poética de levar a mão ao peito para demonstrar quaisquer ações relativas às
emoções. Curioso ver como fazemos isso automaticamente e quase esquecemos que
tudo é processado em nossa cabeça.
Enganamos, em parte, a nós mesmos quando
desse ato e nos sentimos bem por isso. Coisas que aprendemos e guardamos de
cor(ação).
Nos vemos, nos lemos!
* imagem: montagem do autor
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