terça-feira, 27 de janeiro de 2015

N Ó S !!!




                                                                                                                                                                            
Olá. Há muito não venho publicar aqui. Isso não quer dizer que eu tenha parado de pensar, apenas algumas coisas aconteceram e a gente acaba se envolvendo em outra, que puxa outra e termina por não dar continuidade a algo iniciado. Desde a última postagem muita coisa boa e ruim aconteceu. Muita mesmo!
Os noticiários continuam cada vez mais intragáveis em todas as notícias, seja de roubo, violência, corrupção, acidentes, miséria, ataques. Falo de todas as formas dessas ações citadas. Parece que o ser humano gosta mesmo de engradecer o errado, o feio, o inculto. Ainda mais que a velocidade das informações aumentou vertiginosamente nos últimos anos. Somos monitorados cada vez mais e muitas notícias são apenas imagens: acidentes espetaculares e inacreditáveis, acidentes naturais, eventos nunca antes filmados, cenas captadas de ângulos diferentes, situações nunca antes mostradas em público e, claro, sempre com uma preferência pelo que não é belo, pelo aterrorizador, pelo constrangedor.
O ser humano virou um expectador de si próprio, como se estivesse num gigantesco cinema 3D com tela de 360 graus, som surround e hi-fi e com uma preferência aos filmes catástrofes. Vimos a Terra ser destruída centenas de vezes e das mais criativas formas, fugas, aventuras, tiroteios, manobras de carros, barcos, trens e aviões impensadas ou mesmo impossíveis de serem executadas, mutações do ser “humano” com características e habilidades fantásticas, entre tantas outras. Alguns desses filmes sempre na confiança de uma ajuda externa. Seria fé ou crença? Ciência?
Às vezes penso que o medo coletivo da Humanidade seja o combustível que direciona a esse formato.  O Homem se sente (e é) capaz de fazer grandes mudanças para o bem geral, mas se coloca à prova diante de situações completamente complexas inclinadas para a destruição, a dor, o mal e sempre entrando em campo aos 45 do segundo tempo. Pra que? Expõe a fragilidade do ser humano, esse complexo físico inimitável. Um organismo vivo, parte de outro organismo tão complexo e frágil quanto: o planeta. É sim, o grande e frágil planeta Terra, um ser com seus 4 bilhões de anos (de acordo com a contagem estabelecida pelo ser humano). Um ser vivo em transformação contínua, uma panela de pressão, um organismo ainda desconhecido em sua totalidade, uma força descomunal proporcional à sua beleza, um caldeirão de acontecimentos químicos e físicos capazes de proporcionar à vida em suas diversas formas e tamanhos; a verdadeira diversidade. Força essa transformadora que também é capaz de acabar com umas formas de vida (inclusive a nossa) e proporcionar o surgimento de outras.
A Terra, um ser pequeno diante a universidade do espaço, sujeito à ação cooperativa de outros sistemas conhecidos ou não, para manter sua estabilidade enquanto seu ciclo de transformação ocorre por si só, sem interferências externas. Somos um que fazemos parte de um todo e, para continuarmos sendo esse um, o todo tem que se manter estável, garantindo a gangorra equacional de outras forças. Mais uma vez complexo!
É o conhecimento dessa fragilidade que nos faz ter medo coletivamente. Enquanto uma revolução explode em outro continente com centenas de problemas decorrentes, há milhares de quilômetros de nós, parece tudo bem, mas quando a ameaça pode nos atingir em cheio, ficamos ressabiados. Muita gente pode até achar isso normal.
Nesse tempo fora daqui o que se viu noticiado de possíveis e reais ameaças vindas do desconhecido espaço foi uma overdose de informações não muito palatáveis. O cruzamento da órbita da Terra com a de corpos celestes com poderes de destruição ganhou popularidade, deixando de ser apenas um fato da esfera da ciência e tornando-se algo público, de massa. Algumas dessas formas de poder foram captadas pelas câmeras monitoradoras que eu citei acima, gerando um belo espetáculo, porém com uma dose de medo. Por outro lado, e também falando de um outro ser gigantesco e vivo, o Sol, teve suas explosões e manifestações bastante comentadas e difundidas pelo Homem. Essas explosões agem diretamente sobre nós e muitos dos seus efeitos são desconhecidos, mas é a ordem natural desses seres que, não nos esqueçamos, estão vivos!

Que saibamos viver e conviver com isso tudo. Fazemos parte um grande todo. Um todo em transformação contínua, numa lenta mutação! 


* foto Google / Nasa

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Como será o amanhã???

Quanto tempo hein??? Vou resgatar aos poucos o hábito de postar as coisas aqui.
Volto a repetir. O que não gosto dessa época do ano e a correria, muitas vezes imposta, prá se chegar logo ao final do ano. Parece ser um histeria coletiva como se todos os problemas fossem se apagar magicamente às 23h59 do dia 31/12. Nem mesmo a possibilidade exageradamente divulgada do provável fim do mundo na manhã do dia 21/12 é capaz de servir como freio. É claro que o mundo não vai acabar. Aliás, o tema é bom.
Quanto à correria, que eu não gosto é ver que as pessoas se atropelam, passam por cima do seu próprio timing prá entrarem na "onda" de final de ano. Prá que?? Bobagem. Aproveitem que rola um pouco mais de grana, mais tempo, mais gente em casa e curta a família. O problema não é esse. Cada qual curte suas festas e manifestações religiosas como bem entender. Prá que correr?? Ouço gente falar: "esse ano nunca mais" ou "já vai tarde" ou coisas do gênero como se a culpa fosse do calendário. Atropelos existem. Tem dias sim que a gente gostaria de apagar do calendário por ter sido um dia "osso", difícil, apagar um acontecimento triste, uma data infeliz. Mas elas fazem parte de um todo. Afinal, se você até aqui é porque está vivo. Antecipar a virada do ano não afasta problemas. Não zera conta. Não muda as pessoas! Apenas vira o calendário (algo que nós mesmos criamos). Ah, não sou contra não, essa foi uma forma inteligente do Homem (ser humano) contar o seu tempo, organizar-se de uma certa forma. Então prá que correr se ainda faltam mais de 15 dias pro mês acabar.
Falando em acabar, dias desses vi num programa de tv, um estudioso da civilização Maia explicando a teoria do calendário maia.
Apesar de todas as piadinhas que se faz, a situação tem fundamento. Segundo ele, que ,e fugiu o nome completamente, o império maia foi uma civilização acima da média. Com sérios conhecimentos de astronomia, astrologia, engenharia, arquitetura, de escrita, de dotação cultural e esportiva, entre outras ciências. Era um povo que vivia à base dos conhecimentos científicos. O período mais produtivo  e clássico dessa civilização durou mais de 600 anos. Com o passar do tempo, com o declínio desse império, com a proximidade das dominações europeias nesse continente e com alguns desgaste produzidos pelo próprio povo, várias atividades deixaram de ser feitas. Muitas estudos parados, muitas construções inacabadas ( é atribuída à civilização Maia uma das maiores devastações de florestas para ampliação de suas plantações de subsistência e a utilização de toneladas de madeira para construção de suas bela pirâmides). A paralisação da civilização aconteceu em todas as áreas, inclusive nas de estudos astronômicos e astrológicos, que compreendia a montagem de calendários, que as antigas civilizações seguiam rigorosamente. Por isso, como parte do declínio desse império inteligente, não foram encontrados outras pedras com calendários prontos. A tradução desses calendários é que trouxe à tona a interpretação de que o ano terminaria em 2012. Mas pensem! Foram estudados os calendários encontrados. A medição de tempo daquela época é diferente da nossa. O que se entende, na visão Maia, de fim dos tempos? Que mudanças são essas. Disso partimos para:
O planeta Terra é um ser vivo. E como todo ser vivo tem um tempo de vida. Nasce, vive e morre. É um ser em contínua transformação. Ora esquenta, ora esfria, mexe, sofre as mais imensuráveis forças de ação e gravidade de todos os elementos que o circunda no imenso espaço. Trava-se continuamente uma guerra de forças para manutenção de suas ordens. E não está livre de interferências de colisões que podem sim alterar de vez toda a estrutura estabelecida nos últimos bilhões de anos. Os estudiosos de astronomia das antigas civilizações, inclusive os Maias, tinham conhecimento dessas possíveis alterações e as representavam em seus calendários, umas vez que eram obedientes às forças e manifestações da natureza e lhes rendiam profundo respeito.
Se não temos a compreensão desses povos, paciência. Então prá que correr???
* imagem: Google/images https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0_Bju_T6pymQ0QPf_KNPI-BeAbPj8CWYSGkO6src2D78pu7IQ

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Descontentamento...



Hoje mandei mail para dois deputados federais da nossa região relatando um fato que onera os bolsos dos contribuintes. Como cheguei a esse ponto? Analisando uma situação no mercado. Não vou citar nomes aqui porque as tais marcas não merecem qualquer tipo de propaganda direta ou indireta, ainda mais sendo coniventes ( até segunda ordem) com que acontece.
Fui pesquisar nos grandes magazines e sites de vendas um produto simples: Uma impressora! Nem precisava de uma multifuncional, apenas uma singela impressora jato de tinta.
Achei alguns modelos por um preço bem competitivo quando me deram a feliz notícia que não vinha com o principal cabo de conexão aos computadores, o cabo usb.
Que adianta dar desconto no mesmo valor do cabo que deverá ser comprado à parte??? Lembre-se, estou considerando empresas de renome, multinacionais e empresas de acessórios originais. Vamos esquecer os genéricos, xing lings e afins.
Penso que empresas montadoras deveriam, por obrigatoriedade de lei, criar o produto final igual prá todos, como todos os itens e acessórios para total funcionamento de seus produtos. Nós, consumidores, nada temos a ver com a concorrência entre as grandes lojas, magazines, sites de vendas, representantes, etc. A briga é deles. Agora tirar itens dos produtos prá justificar o desconto deveria ser passível de punição legal. Por outro lado, se a montadora opta ou, por algum motivo, produz um lote de determinado produto com itens faltantes, que os venda por preços menores, em embalagens distintas e com ampla divulgação e informação daquele lote desfalcado.
O mesmo deveria acontecer com as empresas que vendem ou revendem esses produtos. Não falo apenas de impressoras, mas também de celulares, computadores, eletroeletrônicos ou outro bem de consumo. Vocês já perceberam que algumas operadoras de celulares oferecem pacotes com aparelhos grátis mas com itens diferentes de outras embalagens do mesmo produto de outras operadoras? Isso deveria ser proibido! O produto final é um só, por isso existem os diversos modelos de um mesmo produto.
Espero que os deputados ao menos respondam o mail, mesmo dizendo que não é alçada deles, que o momento político é outro, ou outra resposta. Tenho certeza que não podemos ser lesados nessas questões. Ainda não comprei a impressora por opção de não compactuar com essa forma que fere o respeito com os consumidores, afinal somos nós que pagamos os exorbitantes impostos embutidos nos valores ou mesmos os juros exorbitantes das vendas parceladas. Por que nós temos que ser prejudicados? Justamente nós que somos a mola porpulsora de fazer girar a roda dos mercados que nos atendem??? Chega né?

*imagem: Google Images

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ziriguidum!




Na minha cidade não vai ter Carnaval!


Por algum motivo que seja não vai ter! Serão dias e noites de cidade quase vazia, pouca gente nas ruas, carros em velocidade pelas ruas semiabandonadas, poucos bebuns , outros forçadamente bêbados! Não vai ter zum zum zum durante a madrugada. Não vai ter estacionamento de carros alegóricos nas ruas adjacentes à avenida. Garagens não serão transformadas em camarins, pessoas não passarão correndo com fantasias nas mãos, apressadas.Não haverá desfile das lindas mulheres de barba e bigode com vestido emprestado quase rasgando nas costas ou perucas tortas. Não veremos palhaços, mendigos, freiras, garis, bandas de rock, personagens....ninguém! Na cidade vizinha vai ter Carnaval, no Rio também, em Veneza, na Bahia, em São Luiz do Paraitinga vai ter marchinha e até em Curitiba vai ter...Adicionar imagem.aqui não! Muitos ficarão presos nos camarotes de suas televisões vendo o que se acontece à distância! Outros dormirão, muitos colocarão a leitura em dia, o namoro. Churrasco, aniversários, viagens....tudo vai acontecer... E eu? Vou fazer a minha oras! Serei meu Rei Momo, meu mestre-sala, meu enredo! Farei minha paradinha, vestirei meu abadá, cantarei minha marchinha repetidas vezes.......prá tudo acabar na quarta-feira de cinzas!
*imagem Google Imagens

sábado, 5 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Recall do recall

Um grupo de fazendeiros paga pelo sêmem congelado de um touro reprodutor da raça Gir para reprodução de novilhos com as mesmas características e força, certo? Quase isso.
Um grupo descobriu, após algumas desconfianças dessas mesmas características, que suas vacas haviam sido inseminadas com sêmem de outro touro! É de ficar pasmo, ainda mais que cada dose do sêmem desse famoso reprodutor, morto há pouco mais de dez anos, custa cerca de R$30.000,00 (trinta mil reais) - imagino o preço unitário de cada esperma desse touro.
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu está em polvorosa, pois agora precisa fazer o primeiro recall de vacas do país. Chega a ser hilário, mas é sério se considerarmos todos os segmentos envolvidos e os valores praticados nesse mercado, prá poucos bolsos!
Um país com tantas necessidades básicas para grande maioria da população se vê obrigado a assistir uma comédia dessas. Ainda mais se alguns resolverem adotar o nome do programa em inglês, o que provoca um cacófato: Cow Recall!
foto: Google Imagens

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Despedida do Trëma rsrs


Mais um texto interessante recebido pelos e-mails da vida! Apesar de não constar o nome do autor, divido com vocês!


Despedida do TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema.Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüenta anos.

Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.

Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W "Kkk" pra cá, "www" pra lá.

Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou - me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar.
Nos vemos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.

Adeus,
Trema.



Texto de autor, até o momento, desconhecido!

foto: Google Imagens.