domingo, 6 de setembro de 2015

Alto custo!


Algumas semanas atrás o mundo foi informado que já havia usado toda a cota dos recursos naturais renováveis do ano. O produzido daquele dia em diante estaria estourando o limite desse cheque especial que não tem volta e ficamos com o pagamento de juros eternos, como se o tempo fosse um agiota inescrupuloso. Engraçado que se estima uma cota anual que ninguém respeita e assim vamos empurrando a sujeira para debaixo do tapete. Não entendo como essa conta é feita, pois não há produção de novos recursos, uma vez que eles são naturais. Não há renovação.  Desde que o Homem aqui surgiu, aprendeu a usar o fogo, inventou a roda, manipulou pedras e paus e fez ferramentas, aprendeu a lidar com o frio, o calor, a chuva. Aprendeu a selecionar o que comer, usar o solo, contaminação do ar, da água e da terra, má eliminação de resíduos líquidos, sólidos e gasosos. Inventou o processo de produção em massa, descobriu a serventia do petróleo, criou o papel, o plástico, a manipulação de elementos químicos. Usou muita água, queimou muita madeira, cavou muitos poços, produziu muita coisa. Algumas delas à base do erro e acerto. Sujou muito, lavou demais e, com isso, vieram a formas de poluição, de envenenamento e extinção de alguns recursos. Produz-se demais se pensarmos em cada item do nosso dia-a-dia. Façamos um exercício de tentar pensar nessa produção em escala global, atendendo a cada particularidade de cada recanto  ainda no descarte que tudo isso gera. A quantidade de recursos que são necessários para essa produção toda sem tempo hábil de renovação natural. Alguns deles levam dezenas, centenas ou milhares de anos para serem recriados pela própria natureza. Outros, se imaculados, perdem-se de vez e daí ganham uma enxurrada de produtos químicos para se reconstruírem-se. É uma cadeia incessante onde cada “processo de purificação” gera outra cadeia mais longa, mais cara e menos satisfatória de voltar à originalidade de suas propriedades, quando isso é possível. Os efeitos já conhecemos e já estamos convivendo com eles. Onde está o erro? Pagaremos caro pelo processo de evolução de nós mesmos? Até quando? Quão longe estamos dentro desse túnel sem volta? Sem volta mesmo? Ai ai ai....
Nos vemos, nos lemos!


*imagem: site ciencia hoje / água, terra, fogo e ar


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Brincadeira de Criança!


Um dia, um menino decide brincar no quintal de sua casa. Não é um menino qualquer. É um menino divino, sábio, dono de uma pureza tão simples que chega ser complexa aos olhos do Homem comum. Ele resolve criar seu mundo e seus amigos, como toda criança faz. Criou um sol para iluminar seu lugar, um universo cheio luzes, formas e outras maravilhas e surpresas. Criou vários outros mundos e, depois de repetidas vezes, fez outro com riquezas de mares e oceanos, rios, luz, céu, nuvens, montanhas e planícies, verdes matas. 

Usou tudo que estava ao seu redor para incrementar seu mundo particular: água, terra e ar!
Sua divindade fez com que esses elementos se amalgamassem e formasse outros. Criou outros seres animados, puros, de vários tamanhos, formatos, frágeis, fortes, coloridos e os colocou nos mares, na terra, no céu, em todos os cantos. Mesmo assim, o menino sentiu que seu mundo estava vazio. Tomou então um pedaço de barro, aproveitando o que estava ao seu alcance, e fez um boneco. Com um graveto, fez vários nichos ao longo do corpo desse boneco e ali colocou pedaços pequenos de outros materiais e pensou: 
Para dar o bem, necessário saber que o mal existe. Para dar o amor, necessário saber da existência do ódio. E assim encheu cada nicho criado no corpo desse boneco, com pedaços iguais de tudo aquilo que hoje temos de sentimento. Cada item era soprado para dentro dos nichos para que se fixassem naquela frágil estrutura de barro. Porém, num pequeno descuido, o boneco cai de suas mãos sobre o mundo que estava logo abaixo e se despedaça em muitas partes, espalhando-se para todos os cantos, misturando-se com aquele mundo já pronto.

Esse ato, rápido como o piscar de olhos, já dura mais de quatro bilhões de anos. O boneco de barro, com o sopro daquele sábio menino, criou vida, cada  pedaço com um pouco de cada um daqueles sentimentos que se misturaram e se espalharam na queda. Apesar de ser um menino, sua obra não é brincadeira, seja o grande tabuleiro, seja o boneco de barro. O tempo daquela criança divina não é sabido.

Cabe ao boneco, agora com vida, saber reconhecer que faz parte de um todo e buscar, sempre, juntar todas as peças do seu próprio quebra cabeças, dosando o bem com o mal, o certo com o errado, procurando ser o boneco original em sua totalidade, de acordo com a ideia inicial daquela criança divina. Só assim essa grande e séria brincadeira pode prosseguir em harmonia, completa, para felicidade daquele ser divino, sábio e simples.
Nos vemos, nos lemos!

* imagem: Google free pic




segunda-feira, 31 de agosto de 2015

As batidas da razão!


Prestando atenção em alguns discursos e palestras que presenciei essa semana, pude perceber o quanto que, instintivamente, associamos a razão à emoção. Embora esse tópico abra um leque de interpretações, o curioso que dos discursos dos quais prestei atenção, falou-se do coração.
Não daquele órgão que temos dentro da caixa torácica que bombeia e redistribui o sangue de e para todo o organismo. 
Falo da visão poética que se dá o referido órgão como se ele fosse o centro das emoções e da razão. 
As emoções processadas no cérebro disparam determinadas quantidades de hormônio ou impulsos elétricos que mexem diretamente com o músculo torácico, uma maneira de equilibrar o organismo quando de uma emoção mais forte que nos tire da normalidade, seja ela boa ou ruim. O organismo humano como máquina perfeita trabalha em conjunto para que se mantenha em perfeição e harmonia. 
Consigo entender também que coração e cérebro se comunicam por pulsações eletromagnéticas, comunicação biofísica, bioquímica e neurológica, em se considerando um organismo, mas isso é conversa pra quem entende.
Curioso que se fala muito particularmente ao coração como sendo ali a casa das emoções, do afeto, o local dos sentimentos. Cada emoção ativa uma parte específica dentro da nossa cabeça que executa suas tarefas de maneira sincronizada e organizada que nos mantém o controle das formas externadas dessas emoções, seja em susto, espanto, choro, riso, surpresa, alegria, tristeza, amor, decepção entre tantas outras. 
Por outro lado, quando sonhamos, o cérebro bloqueia algumas ações como forma de impedir que façamos tal ação sonhada, que nos impede de atos descontrolados que possam nos prejudicar. Por isso, quando de um pesadelo, tentamos gritar ou correr e parece difícil. Já aconteceu de estar sonhando algo tão surreal, tão fora da normalidade, que chegamos a pensar que se parece com um sonho e daí acordamos!
Entendo essa forma carinhosa e poética de levar a mão ao peito para demonstrar quaisquer ações relativas às emoções. Curioso ver como fazemos isso automaticamente e quase esquecemos que tudo é processado em nossa cabeça. 
Enganamos, em parte, a nós mesmos quando desse ato e nos sentimos bem por isso. Coisas que aprendemos e guardamos de cor(ação). 
Nos vemos, nos lemos!


* imagem: montagem do autor


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Quantos somos?


Se tem um assunto que muito me agrada , já comentado por mim aqui, sobre o qual gosto de ler, conversar ou assistir algo sobre, é a busca de uma explicação para muita coisa que aconteceu durante a evolução do Homem sobre a terra, no que diz respeito a alguns mistérios indecifráveis, suas polêmicas e ou possibilidades.
As civilizações antigas são, para mim, um terreno fértil dessas possibilidades quanto sua criação, sua realidade, sua influência no mundo, sua manutenção, apogeu e queda de seus impérios.  Outros aspectos da passagem de grupos humanos sobre determinadas regiões do planeta, também são uma fonte inesgotável de leituras até que sejam plausivelmente explicadas. 
Isso alimenta um arsenal infindável daquilo que eu chamo de “teorias”, usadas cotidianamente para descrever uma ideia que não necessariamente faz sentido, ou até mesmo seja verdade. Diferente de uma teoria científica que se refere a uma explicação detalhada de uma variedade de fenômenos.

Dos povos antigos, os Sumérios tiveram notável destaque pelo conhecimento da matemática, da astronomia e outras atividades como represamento e abastecimento de água através de sistema de canalização, organização da sociedade, desenvolvimento da escrita, etc. e a eles são devidos os conhecimentos iniciais de grande construção e formação de cidades. 
Eles também são conhecidos como um povo que manteve, algo ainda não explicado ou reconhecidamente provado, contato com seres com inteligência acima da média ou superior. 
Falo do contato desse povo mesopotâmico e politeísta com seres extraterrenos. 
A dúvida desse contato é para justificar o uso de tecnologia de ponta, inversamente proporcional à realidade da época em que essa civilização esteve no auge.

Podemos começar falando dos sumérios, mas sem deixar de lados outras civilizações que revelam, de uma forma ou outra, grandes feitos aquém das possibilidades da época em que foram realizados por requererem conhecimento, ferramentas e ações inexistentes naquele período. 
Podemos citar algumas, inclusive citando passagens que constam da Bíblia (aqui me refiro ao livro sagrado como uma testemunha da História, pela época em que os livros foram escritos, deixando de lado e respeitosamente a questão filosófica e religiosa).
- Construção das pirâmides do Egito, suas esfinges e outros templos em que blocos colossais de pedras eram transportados sem máquinas e as esculturas com perfeição e riqueza de detalhes. Obeliscos com inscrições dos hieróglifos como se fossem entalhados a laser. Sem contar a progressão matemática de formato e localização das pirâmides. Os métodos de corte e transporte de pedras, conhecimentos de drenagem e irrigação de áreas para plantação, conhecimento rico de astronomia e astrologia. Em Luxor, o templo de Karnac é reconhecido como a mais poderosa obra da arquitetura egípcia e também revela curiosidades arquitetônicas quanto à organização da cidade e ricos aspectos das obras, como por exemplo a delicada e detalhada inscrição de hieróglifos em obeliscos, simetricamente iguais e que apresentam entalhes somente possíveis de serem feitos com instrumentos rotatórios de alta precisão;
- As ruínas de Ollantaytambo, no Peru, na região de Cuzco e Machu Picchu, datada de 1440. Acredita-se que esteja construída sobre as ruínas de outra cidade mais antiga e não há explicação para o uso da Andesina, uma rocha extremamente dura, de difícil manipulação, ainda mais com as ferramentas disponíveis naquele tempo. Esses imensos blocos estão expostas nas ruínas mostrando cortes precisamente alinhados e encaixes perfeitos;
- Já citado em outra postagem aqui por mim, um sistema de construção utilizado nos templos incas também se encontra na Ilha de Páscoa como base de esculturas dos Moais, também esculpidas em pedras de grandes proporções;
- As ruínas de Teotihuacán, no México, um sítio arqueológico datado do ano 100 a.C., uma das maiores cidades do mundo antigo com traçado moderno, pirâmides e construções que revelam profundos conhecimentos de matemática, arquitetura e astronomia. Pirâmides matematicamente proporcionais às do Egito, com disposição igual as das estrelas da Constelação de Órion. Foram encontrados depósitos de mica (um silicato de propriedades elétricas e isolante) no subsolo de algumas pirâmides, ainda sem explicação para sua utilização. Curioso que a jazida mais próxima do México está no Brasil central, a mais de 6000 km de distância;
- No sul da Índia, há o templo de Vijayanagara, uma das cidades mais poderosas no século XIV d.C.. Há evidências que a cidade seja mais antiga que isso.  Pinturas rupestres mostram claramente a presença de outros povos no local. A arquitetura tem design com harmonização dos elementos naturais com as energias cósmicas. Essa harmonização é falada em textos sagrados. Acredita-se que alguns deuses habitaram o local. As figuras representam imagens mescladas de humanos e animais, como é parte da divindade do hinduísmo. Esses mesmos textos revelam objetos voadores das mais variadas formas. 
A arquitetura Vastu utiliza-se de formas cônicas, que se assemelham aos módulos espaciais dos dias de hoje, que acreditam terem sido copiados dos objetos voadores mencionados daquela época;
- Malta, uma pequena ilha no meio do mar Mediterrâneo, revela a presença de uma civilização 1000 anos mais antiga que os egípcios e suas cidades apresentam traços complexos feitos com conhecimento espantoso de engenharia. Anterior à invenção da roda e à manipulação de objetos de metais, apresenta obras impossíveis de serem erguidas com instrumentos arcaicos. Há fendas no chão como se fossem marcas de rodas (longos caminhos com traços paralelos sugerem que um veículo com rodas tenha rodado ali). Algumas das pistas somem onde estão erguidos templos. Malta poderia ter sido um dos primeiros centros industriais da Terra. Escavações revelaram um grande santuário escavado na rocha datado de 2500 anos a.C. com amplas câmaras e salões com propriedades acústicas onde se permite ser ouvido em toda a extensão do local.
Tais conhecimentos e muitos outros são atribuídos à mão de obra alienígena por alguns fatores:
- conhecimento profundo de matemática, como conhecemos atualmente, maquinários muito além do tempo para aquela época, pois conseguiam resultados precisos, como são obtidos pela indústria hoje em dia. Conhecimento de astronomia, de uma arquitetura fluída que permitia a construção de grandes cidades. Conhecimento de sistemas de transportes e uso de recursos sólidos das construções de templos sem uso de argamassa ou qualquer outro material que veio a ser inventado milênios depois. Conhecimentos acústicos que permitiam que grandes locais fossem de uso público (anfiteatros e arenas), entre tantos outros;
- Há grande feitos que somente podem ser vistos do alto como as linhas de Nazca que representam desenhos, incluindo um provável homem que voa. O  maior geoglifo do mundo, o Homem de Marree, no deserto da Austrália representando um aborígene caçando um pássaro. Inscrições rupestres de muitas civilizações que registram homens diferenciados por cores, sugerindo duas espécies distintas,  são vistos em outros sítios em diferentes regiões do planeta;
Como ainda o Homem não tinha inventado nenhum equipamento que permitisse voar, é curioso perceber que tais obras sejam visíveis em sua totalidade do alto. Seriam usadas como referência de um ponto sobre a superfície?  As pirâmides egípcias e astecas têm uma distribuição muito semelhante com posição de astros do firmamento. Muitas dessas civilizações adoravam o céu noturno como sendo ali a morada dos deuses.
Essa visão de que os deuses habitam os céus é amplamente reforçada, inclusive em algumas passagens bíblicas, e dessa forma reforça a teoria de que o ser humano teve, no passado, ajuda de extraterrestres, pois:
Muitos relatos ao longo da História falam de discos, de formatos cônicos, charutos, objetos de formato oval, de algo brilhante e rápido que surgem nos céus com a mesma velocidade em desaparecem. Luminosidade e fogo são presentes, assim como trovões e barulhos quando dessas aparições que sugerem o som da propulsão que essas possíveis máquinas emitiam quando levantavam voo. São descritos como objetos metálicos no que se entende por descrições como pássaro de ferro, crina de metal, trono incandescente, corpo faiscante, etc.
Como disse, os relatos bíblicos ou de livros sagrados de outras religiões, também estão cheios de textos que sugerem uma aproximação com algum não terráqueo, como manifestações ligadas ao divino, seja em religiões orientais, no encontro de seres luminosos e alados com os homens escolhidos e que desenvolveram outra religião ou filosofia religiosa. Isso se vê desde o Islamismo até o Mormonismo, passando pelo Hinduísmo, Taoísmo entre outras. Como somos majoritariamente católicos, fácil de perceber os encontros do homem com o divino em manifestações religiosas envoltas em luz, fumaça, sons, em locais altos, que sugerem encontros com naves, como eram descritos na época e com respeito às muitas traduções desde então. Vale lembrar que muitos dos registros originais estão em idiomas já mortos.
Há quem vá mais longe e sugere que alguns desses povos estiveram presentes na Terra com intuito de ajudar a raça humana, ou buscando alternativas para manutenção de suas populações originais. Quem sabe buscavam aqui alguma inspiração para utilizar em seus locais de origem, uma vez que a Terra ainda mantinha uma aparência bem mais natural que possibilitaria a vida? Talvez.
Umas linhas sugerem que alguns desses povos procriaram com humanos a fim de proporcionar a manutenção e purificação de uma raça que tinha muito cruzamento de genes parecidos, de parentes, que poderia degenerar e enfraquecer a espécie. 
Relatos contam que muitas dessas raças eram mais altas, mais fortes e mais claras que os humanos e que poderia ter surgido daí a busca pela pureza da raça ariana. Esses povos mais desenvolvidos poderiam ser a resposta para alguns trabalhos mais pesados.
Existem relatos em todas as épocas da nossa História, desde as civilizações mais antigas, passando por todos os continentes, abrangendo povos, incorporando lendas (incluindo a lendária Atlântida) ou fatos não registrados que revelam um contato mais direto com possíveis objetos não identificados ou mesmo com povos vindos do céu. Sejam eles mesopotâmicos, hindus, asiáticos, orientais, polinésios, indígenas americanos do norte, do centro ou sul, civilizações pré-colombianas das Américas, povos nórdicos, povos dos desertos, povos árticos e antárticos. Todo grupo humano tem alguma experiência com esse desconhecido, com objetos não identificados ou com seres outros.
Muito se imagina o que poderiam ter sido esses contatos, mas uma coisa é fato, se as grandes cidades e construções das civilizações antigas tiveram ajuda de seres mais avançados para a época, elas ainda estão ai como prova desse feito.
Existem ainda relatos de objetos não identificados que caíram na Terra, reforçando a teoria de visitas extraterrestres.
Se esses povos, ou quem sabem muitos de um único povo, estiveram aqui e se procriaram com o Homem, o que temos então? Por que e para que vieram? Por que foram embora? Foram dizimados por serem considerados uma ameaça? Foram mortos por alguma condição que seria contra sua natureza inicial? Rebelaram-se? Sofreram perseguições? Resolveram o problemas para os quais vieram e partiram? Atenderam algum chamado?
São milhares de perguntas que podem surgir de um assunto bem amplo como esse, que esta na mente do Homem há muito tempo.
Hoje em dia, com alguns recursos tecnológicos, um ou outro tópico encontra respaldo científico para seu acontecimento. Ou então é uma incrível coincidência de fatos.
As verdades são poucas, muitas não provadas ou não são para serem respondidas nesse momento.
Mistérios como esses colocam o Homem num patamar comum, sujeito às interferências que podem vir de outras formas de vida mais avançadas que a nossa e que se permitam entrar em contato. A ficção científica explora muito isso.
Particularmente, acredito nessas possibilidades de encontro e que não estamos sozinhos.
As possibilidades  alimentam essa curiosidade e fazem do assunto algo instigante de se conhecer. Ou de presenciar!
 
Nos lemos!


* imagem: compilação de imagens Google.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Boa chuva!


Enfim ela chegou! Não veio para ficar. Está apenas de passagem. E sua passagem nos enche de alegria e esperança. Há uma recordação sensitiva quando ela vem, ainda mais que chegou mansa, mudando o ambiente aos poucos, sem alardes nem pressa. Seus sons nos remetem ao aconchego na maioria das vezes, assim como seu cheiro nos lembra coisas boas; é um alerta! Se o cheiro acontece é porque sua vinda era precisa. E quanta falta ela nos faz. Que seja sempre bem-vinda na medida ideal para sustentação da vida, mesmo dessa atribulada vida moderna. 
Seja bem-vinda chuva!



* imagem: Google

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Nostalgia de ponta!

Coincidentemente me deparei com algumas situações parecidas nesses últimos dias. De um lado, ouvi ou li desabafos de pessoas nostálgicas, lembrando-se de coisas corriqueiras do dia a dia. Lembranças olfativas, auditivas, de paladar. 
Lembranças de cenários aconchegantes de nossa história que, mesmo que em segundo plano, ficaram registradas como referência, ponto de apoio, como marcos de momentos vividos. 
Penso e acredito que ter saudade seja saudável e a nossa gangorra emocional nos permite viver tais momentos juntos com muitos outros da nossa complexidade humana.
À medida que se envelhece, ou melhor, que se ganha maturidade e sabemos olhar para trás e reconhecer nossa história, sempre descobrimos ou deciframos algo. 
É como reler um velho e bom livro. Incrível essa possibilidade humana de processar isso tudo individualmente. E assim vamos pensando, pensando e pensando.....
Por outro lado, coletivamente, estamos sendo bombardeados com informações de tecnologias de ponta, de linguagem complexa: física, quântica, matemática, fórmulas que têm mostrado que nossos sonhos de ficção científica estão próximos de se tornarem realidade e que muitas delas não são agradáveis por não permitirem a continuidade da nossa espécie. 
Não que sejam alarmistas, mas que nos colocam diante de uma realidade nua e crua, que nos apresentam situações de irreversibilidade do nosso viver. 
Não digo pelo final cataclísmico projetado para daqui a bilhões de anos, mas sim pela condição atual de irreversibilidade a que chegamos por deixar "nossa casa" em condições próximas de impossibilidade de manutenção e continuação da vida (superpopulação, poluição, desgaste de recursos naturais, guerras, a própria mudança do planeta enquanto sistema em evolução...)

Pensar na realidade de um fim nos deixa frágeis. Sabemos que algum fim é nossa única certeza. Ser agente desse fim nos desestabiliza e nos faz nostálgicos. 
Em nosso pensamento pessimista (ele sempre vem primeiro), ficamos saudosos de um tempo e condições que não voltam mais, nem com a mais inteligente das tecnologias. Sentimos saudades de nós mesmos. Ressentidos, talvez, de não ter perpetuado aqueles bons momentos. Se temos a inteligência suficiente para criar a tal tecnologia, que saibamos administrá-la para entender que a nostalgia é um sentimento de algo que está num passado possível de ter seu conforto recriado para o nosso próprio bem-estar. 
Quanto às novidades bombardeadas, se forem decisivas, que saibamos viver nosso tempo. Bilhões de anos são suficientes para o aprimoramento da nossa espécie em outro grau e escala evolutiva. Quem sabe um dia, bem lá na frente, nostálgicos, iremos refletir sobre nossa preocupação de "ontem".

Nos vemos, nos lemos!


*imagem: Google: O pensador de Auguste Rodin

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Desmontando o mundo!



Ser breve com esse assunto não é tarefa fácil!
Vamos partir do pressuposto que a evolução humana tenha sido uma sucessão de transformações até chegar ao Homo Sapiens-sapiens, passando pelo macaco e adotando a teoria evolucionista de Darwin.
Chega a ser difícil imaginar o quanto o Homem teve que aprender a se desenvolver e sobreviver, tornando-se um animal dominador pela racionalidade, que desenvolveu a fala, a escrita, as formas de comunicar e de interagir com o meio em que vive.
Um ser que, aos poucos, foi dominando suas ações, gravando-as na memória, lapidando, fortalecendo e aprimorando cada descoberta. Linkando assuntos, fatores e se superando, evoluindo biologicamente no lento processo de formação.
Os pequenos grupos se juntaram, seus líderes conquistaram grandes áreas atrás de comida, dominaram o frio e o fogo, aprenderem com o vento, com o ciclo da chuva, com os animais. Venceram montanhas antes intransponíveis, rios caudalosos, longas planícies, deserto e gelo, densas florestas, vários tipos de doenças, começaram a entender do tempo, das luas, marés, estações do ano. Caçaram, cultivaram, começaram a compreender e interpretar seus sentimentos.
Seus agrupamentos foram se tornando cada vez maiores e, com isso, surgiu a necessidade de organizarem-se, primeiro em grupo e depois em grupos maiores. Criaram pequenas aldeias, cidadelas, vilas, organizaram-se em classes ou castas, hierarquizaram-se, começaram a desenvolver sistemáticas de suas práticas cotidianas, cultos e ritos ao desconhecido, praticaram alguma forma de religiosidade de acordo com seus questionamentos, aqueles básicos que o ser humano sempre pergunta prá si: de onde vim, para onde vou, quem começou isso tudo?  
A natureza, pela sua força, beleza e pela sua capacidade de doar alimentos para esses povos deve ter sido considerada a primeira grande divindade para o ser humano. Outros também foram  considerados: O Sol, a Lua, o fogo, o vento, os elementos naturais, animais, montanhas, entre tantos. O Homem também criou objetos de adoração, aprenderam e criaram formas de registrar a presença do seu tempo e enaltecer as forças que lhes davam sustento, considerando-as sagradas. ergueram muros, construções faraônicas, nababescas, babilônicas.
Com o domínio da fala, das formas de escritas, da utilização de recursos que os possibilitaram criar ferramentas, utensílios e acessórios foi se tornando mais comuns tais registros.
Hoje, alguns milhões de anos após o surgimento do Homem sobre a face da Terra e de tanta transformação, olhamos, conhecemos e aprendemos com o passado, pelo menos com aqueles registros mais fáceis de decifrar. Entendemos a relação do Homem com o Homem, sua relação com o meio, sua postura, seus domínios. Sabemos de seus erros e acertos. E ao mesmo passo que descobrimos ou conhecemos algo, muitas outras indagações surgem.
Até que ponto chegou a evolução do Homem? Muitos desses marcos deixados, alguns ainda possíveis de visitação hoje em dia, mostram ruínas de grandes povos e civilizações como os Fenícios, Sumérios,  Egípcios, Gregos, Romanos, Nórdicos, Astecas, Maias, Incas, Polinésios, Esquimós, Beduínos, Tuaregs, inúmeras nações tribais, cada qual a seu tempo e sua participação da roda evolutiva. Me refiro também aos povos retratados nas histórias sagradas e seus livros como os povos que seguiram e difundiram o Cristianismo, o Islamismo, Judaísmo, Hinduísmo, Taoísmo entre tantas outras formas de implantação de religiosidade por esses povos que tiveram uma imensa contribuição nesse legado, nessa herança de arquitetura, idioma, cultura, etc. Partes da mesma História.
O desenvolver do Homem também esbarrou na delicada questão das individualidades e sensibilidades humanas, fossem elas desenvolvidas nos campos do relacionamento, da ciência, da busca por respostas, das relações políticas, dos interesses. Quantos não foram rotulados, tachados, perseguidos, dados como loucos, pecadores, bruxos, hereges? Outros tantos queimados vivos, perseguidos, forçadamente desaparecidos, limados da face da Terra por essa ou outra ideologia ou pensamento da época.
Questionamos e abrimos um leque extenso de discussões quando falamos de como tais façanhas foram executadas. Nossa imaginação ou falta de um conhecimento mais aprimorado, nos levam a pensar de ações conjuntas de outros povos. Questionamos se as divindades eras astronautas. Perguntamos onde foram parar as mentes brilhantes que conseguiram fazer tudo isso que ainda temos hoje como herança. Existiram, de fato, as civilizações hoje dadas como perdidas? Estivemos sozinhos o tempo todo?
Não há como comparar com os dias atuais, onde levamos quatro horas para recebermos imagens digitais de alta resolução de planetas nos confins do universo, feitas por instrumentos que foram lançados ao espaço, algo inimaginável pelos nossos ancestrais. Um exemplo simples: Os milhares de anos que o Homem levou para conhecer meio mundo, hoje em dia é feito em poucas horas de voo.
Porém, não temos mais a ousadia de erguer grandes impérios como no passado. Tudo a seu tempo. O planeta está pequeno. São poucos os locais intocados pelo ser humano. As novidades hoje são outros e o maior desafio é descobrir o próprio interior, a mente humana, o ato de ser verdadeiramente humano. A luta não é mais pela subsistência e sim pela longevidade, da saúde sem doenças.
Já disse aqui em textos anteriores que a marcha retroativa da evolução humana está colocando em risco os registros dos nossos antepassados. Vamos deixar de lado aqueles que foram destruídos quando de sua ocupação, de suas guerras e batalhas, daqueles que sucumbiram aos fenômenos naturais (chuvas, incêndios, enchentes, tsunamis, terremotos, avalanches, etc.).
Lamento a ação retrógrada do Homem, das ações de vandalismo, de intolerância religiosa, da política extremista, das ações que apagam rastros e registros, a ação inexorável do tempo, o crescimento desordenado de megalópoles, sítios arqueológicos, urbanos, entre outros abandonados ou engolidos pela construção de barragens e outras ações humanas em nome de desenvolvimento, e o pior de todos, o sentimento de desimportância ao legado deixado pelos primeiros Homens.
Como se os primeiros povos não tivessem nenhuma importância na soma que resultou no Homem Moderno.
O macaco,  o australopitecos, o habilis, o erectus, o sapiens neanderthalensis, o homo naledi ( a mais nova descoberta da ciência), o sapiens parecem ser apenas objetos de estudos, parte de museu ou livros antigos sem importância ou vínculo conosco.
Triste fim para quem não respeito as origens!
Nos vemos!