quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Caso vocês não saibam, é hoje! Dia da Bandeira



Salve, lindo pendão da esperança,

Salve, símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança,

A grandeza da Pátria nos traz

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.

Em teu seio formoso retratas,
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.

Contemplanto teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amados,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil,
Querido o símbolo da terra, da amada terra do Brasil.

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor.

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil.
Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pressa !

Eu tenho uma cisma. Eu acho que a cada ano que passa, as pessoas têm mais pressa de que o ano acabe. Serei o único? Confesso que não tenho muita simpatia pelo Natal, apesar desse sentimento ficar mais brando a cada ano ou a cada fio branco de cabelo rsrs. Mas eu percebo que existe uma euforia, uma correria de reta final, como se a mudança do calendário fosse resolver alguma coisa. Todos os anos coisas boas e ruins nos acontecem, às vezes umas mais que outras, mas nem por isso, a virada do calendário é capaz de mudar isso . Se as pessoas pensam assim e isso tem algum efeito psicológico, então prá que esperar a virada do ano prá tomar essa injeção de ânimo?
Será que é preciso criar uma data, um limite, um alvo para que esse seja transposto e assim pensar que se vive uma nova etapa? Engraçado isso. cada qual cria seu sistema de auto impulso para novas etapas da vida. Confesso que acho engraçado até. Imagina você, que está com o nome sujo no mercado. Será que na passagem do ano uma chuva de pó de pirlimpimpim muda esse cenário? Com certeza nos primeiros dias úteis do ano novo o banco vai te ligar, desejar feliz ano novo e lembrá-lo que tem uma pendência em seu nome. A gente sabe que alguns assuntos têm a chance de voltar atrás como: uma enfermidade, um relacionamento rompido ou uma desavença.
Então prá que correr?
Se é uma enfermidade que requer tratamento, geralmente isso leva o tempo que tiver que levar. Se for uma briga de amor, rompimento de relação de amizade ou outro qualquer, por que não uma conversa prá esclarecer quaisquer dúvidas ou mesmo botar os pingos nos "is", de repente uma conversa de Natal, o presente de uma visita, de um pedido de desculpa, aproveitando o ensejo da data. Se for um relacionamento rompido onde realmente exista ainda um resquício de carinho, mutualidade, respeito, por que não essa mesma conversa, uma mensagem de felicidades ao vivo e em cores. Claro que ninguém tem sangue de barata e se as tentativas fracassarem, bola prá frente. Prá que esperar virar o ano prá tomar essas decisões? A virada do calendário é apenas uma noite com um significado cronológico, a contagem do tempo, tempo que nós mesmos criamos. Respeito profundamente quem pensa assim como respeito as tradições e as maneiras de comemoração desse período festivo. Mas eu acredito que se parássemos prá pensar mais friamente, não ainda tentar correr com a casca do tempo, sendo que o tempo do relógio é inalterado. Prá que enfeitar de otivos natalinos em outubro, sendo que até a noite do dia 24 de dezembro serão transcorridos o mesmo tempo com ou sem enfeites? Prá que deixar prá amanhã o que se pode fazer hoje? Estamos esquecendo de curtir esse tempo de final de ano e, quando dermos conta da perda dele será tarde porque ele não volta. Vamos deixar que o Natal seja comemorado na noite do dia 24 de dezemebro e que o reveillon seja na noite do dia 31. Sem pressa! O melhor da festa é esperar por ela, mas sem ansiedade, um dos males do Homem moderno. De repente, esses dias são suficientes prá amenizar essa angústia da espera da virada do ano e asolução dos problemas...
Vamos relaxar e aproveitar o tempo que é devido.

* imagem: papel de carta da Microsoft



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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Oasis of the sea


Construído o maior navio do mundo pela bagatela de US$1,3 bilhão de dólares com a finalidade de atender passageiros de turismo, um segmento que tem crescido vertiginosamente no mundo todo. A dona do bonito é a Royal Caribbean. Muitas pessoas estão trocando o prazer de voar pelo prazer de navegar. Navegar é preciso! Está cada vez mais barato realizar esse sonho e a temporada desse verão que se aproxima, 2009/2010, terá um aumento significativo de embarcações que cruzaram nosso litoral. Os cruzeiros são passeios com ares de suntuosidade e muito lazer, proporcionando total conforto aos passageiros, mesmo para aqueles que optaram pelas cabines mais simples, as internas, sem vistas ao mar. Uma diversidade de opções de lazer a bordo são oferecidas para o bom entretenimento dos embarcados. Enquanto as embarcações não tiverem problemas com reverso, pitots, falta de teto, aeronave em rota de colisão, ameaças de bombas, perigo de sequestro entre outros tantos motivos que apavoram os que têm medo de voar, será, com certeza, uma ótima opção de lazer para todas as idades e famílias. É pagar não muito caro e embarcar prá ver!

Um livro, um filho!


"....tudo era apenas uma brincadeira que foi crescendo, crescendo, me absorvendo e, de repente, eu me vi assim, completamente seu...."
Trecho inicial da música escrita pelo sumido Peninha. Foi assim que começou a minha relação com o conto que escrevi e continuo escrevendo, dando continuidade a uma história que pintou na minha cabeça. Tudo partiu de uma observação, de um pensamento que tive num dia sem muito atrativo e, aos poucos, bem lentamente, desenvolveu-se. O conto está pronto - o chamado primeiro livro.
E agora? Preciso publicá-lo e preciso seguir os trâmites de editora, de espera, correção, provas e contra provas. Em breve vocês lerão: "Guarda-chuvas & Biciletas"®
* foto: - "Rue de la Chouette" by Kerfendal

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Apagão onde?



Sinceramente não entendo. Aconteceu o apagão de fato.
18 estados ficaram às escuras na noite da Terça-feira, dia 10/11.
No final da noite, pela rádio, ouvi relatos de repórteres de norte a sul do país contando o que testemunharam nas ruas e as supostas causas do blecaute.
Ouvi dizer que tinha sido chuva, relâmpago, sobrecarga, coisas do MST, atentado contra o julgamento do líder do pcc, acidente, vento que derrubou torres entre outros. Em alguns locais a energia foi rapidamente restabelecida, coisas de menos de 30 minutos. As maiores cidades do país amargaram 4 horas de breu forçado e as consequências dele: violência, acidentes, remanejamento de doentes, prejuízos materiais, etc, etc...
Não concordo com a posição dos âncoras dos telejornais em cobrar uma resposta de imediato dos responsáveis, até mesmo porque tudo acontece em cadeia para proteção do próprio sistema, seja desligando ou religando. Dizem que o apagão foi um sistema de proteção de toda a transmissão diante de uma pane. A questão é: O que foi essa pane? Dias depois, um dos maiores estudiosos de raios no mundo, do Inpe, veio em rede nacional e mostrou que os raios não foram a causa do desligamento. Depois de quase 24h o governo vem a público dizer que o ocorrido já era coisa do passado. O ministro disse que o que cientista do Inpe opinou em causa própria e que isso não refletia a opinião do instituto e muito menos a do governo. A ministra da casa civil disse também , em rede nacional, e bem rispidamente, que esse assunto era passado. Pergunto: Se um dos maiores estudiosos do assunto não pôde opinar porque sua informação não refletia uma posição oficial, acredito eu que a Sra ministra nada conheça sobre fenômenos atmosféricos, não é?
Acredito que o governo tenha uma opinião séria a respeito do assunto e não podemos engolir que tenha sido uma infeliz coincidência de raios simultâneos sobre a mesma linha de transmissão como divulgado posteriormente. Se essa fosse uma informação verdadeira o nosso amigo do inpe teria dito, até mesmo porque as instituições trocam informações entre si quando de um evento desses.
Os hackers foram esquecidos, mas não é uma hipótese que possa ser descartada. Atentados? Quem sabe. O Brasil passa por situações reflexos de absoluto descaso em todas as áreas. Guerra civil não assumida na cidade sede dos jogos de 2016, caos no trânsito das maiores cidades, caos na vida da população sufocada pelos encargos tributários, caos na segurança onde os cidadãos estão se tornando prisioneiros de um sistema falido, caos no sistema educacional onde a fábrica de ideias e pensamentos deu lugar à histeria coletiva por causa de uma minissaia, caos pelo calor excessivo dessa época do ano gerado por nós mesmos, enfim, uma cascata de caos sobre nossas cabeças. Enquanto isso discute-se política, faz-se lobby, pensa-se em campanha, em tapinha nas costas, conversas ao pé do ouvido, etc e blá blá bla. Quem sabe essa cascata não dê lugar a um lago, nele se construa uma barragem e nela se instale uma usina hidrelétrica prá gerar mais energia, desde que a mesma circule por outras linhas de transmissão? E que para construir essas redes de energia se empregue os muitos presos do nosso sistema carcerário na capina e limpeza desse terreno e aproveitando e faz-se o assentamento dos coitados milionários sem terra e que essas terras futuras além do plantio de laranjais e agricultura de subsistência possam ser administradas por governantes realmente preocupados em fazer o bem social, com sério propósito de formar cidadãos, oferecer-lhes boas escolas e fazer deles verdadeiramente mentes pensantes. Quem sabe surge daí o melhor estudioso de raios de todos os tempos, os melhores ministros, melhores políticos e muitos bons cidadãos?
Final dos tempo? Pode ser. Dizem que o mundo termina daqui a dois anos né? Em 2012. Mas ainda está em tempo de aproveitarmos o pouco tempo que nos resta prá pôr ordem na casa. Basta o povo querer. Querer é poder. A voz do povo é a voz de Deus.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tão bela, tão complexa, tão frágil

Amigos, apresento a vocês a nossa casa, vista de longe, muito longe mesmo.

E tão longe que a gente perde a noção da fragilidade e cuidados que ela merece. Eu falo de cuidado em geral, seja em português, aramaico, inglês, mandarim ou qualquer outro idioma.

Nosso ozônio tá no buraco, os termômetros sobem, as chuvas não cessam, os raios aumentam, os animais migram e, não achando comida, disputam as nossas. As cidades estão cheias de pássaros, pois os "nossos lindos campos" já não têm mais vida. Nossa vida em teu seio, siliconado, sem amores. O ar pesado, carregado, magneticamente ionizado por ondas de rádio, bandas largas, curtas, ondas curtas, microondas, suspendendo partículas de íon que travam briga com as outras particulas gerando uma chuva de descargas elétricas de proporções fantástica. Brisas que se transformam em ciclones. Garoas que entopem bocas de lobo. Fumaça que tinge os lençóis brancos pedurados nos varais. Verão no inverno. Solo que não absorve água. Rios que carregam milhares de engradados de pets, excesso de comida jogada fora. Exigências que fazemos e outras que não cumprimos. Venha a nós, apenas isso.

A Terra azul e nós estamos deixando que ela se torne cinza. Nossos pesadelos estão próximos de virar realidade. Os filmes catástrofe, próximos de virarem imagens de telejornal. A terceira grande guerra perto de eclodir e nãopor conquista de terra, mas de água.

Já estamos atrasados em correr atrás disso, mas acredito que ainda esteja em tempo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

NHACA!!!!!!

Dias atrás eu recebi um mail que contava a história do buquê de noiva, com ênfase no seu uso na corte francesa. Sabe prá que? Prá disfarçar o mal cheiro das noivas! Eeeeeeeeeeeca.
Imagina só uma época onde não existia banheiros nos palácios.
Tudo era resolvido em penicos, uns até de cerâmica e louça,quiçá ,importada, chique, mas sujo, imundo.
Devido o frio entre novembro e maio, as pessoas não tomavam banho, não existia chuveiro. Quando os familiares, todos, tomavam banho, era em grandes ocasiões especiais, e o chefe da casa era o primeiro a entrar na tina de água, seguido dos demais familiares (não em conjunto). O coitado do último a se lavar, banhava-se num misto de água suja, gordura derretida, coisas boiando, fios de cabelos e sabe mais o que.
Os grandes banquetes eram oferecidos, imaginem o preparo disso, sem as menores condições de higiene e feitas com alguma antecedência.
Não se escovavam os dentes e os leques eram usados para disfarçar os que estavam cariados e o hálito bafo de onça.
O buquê da noiva era feito de um enorme arranjo de flores para disfarçar o futum da moça.
Nem tenho coragem de escrever aqui o que penso dessa mistura. Tornaria o texto escatológico, mas imaginem a combinação de odores? Axilas, pés, cabelos, boca, genitálias e afins.
Certa vez, não muito longe daqui, visitei o museu da Hera, em Vassouras - RJ. Um casarão colonial da época dos barões do café, já anos a frente da corte francesa, onde o casarão também não tinha banheiro e os nobres da época imitavam os trajes europeus de vestimenta, ou seja, calças, meias, camisas e casacos, alguns de veludo e as mulheres com quilômetros de tecido prás sais, tudo isso temperado com o calor úmido de nossa região. O imenso salão de festa dessa casa tem um piano num canto e muitas cadeiras ao redor da ampla sala, acompanhando o formato da mesma, que tem paredes muito grossas. As reetrâncias existentes são para acesso às janelas.
Era ali, nessas reentrâncias e atrás de cortinas, que os escravos guardavam o urinóis, para que os convidados pudessem escarrar (alguns mascavam fumo), fazer seu número 1 e 2, vomitar (pela comida possivelmente passada) e até mesmo, quem sabe, dependendo da festa, abusar de uma escrava mais jeitosinha e limpar na cortina.
Que nhaca não deveria ser né?
Diz a lenda que os franceses criaram perfumes concentrados como uma maneira de disfarçar o mau cheiro do corpo nas épocas mais frias em que era impossível um banho, pois não havia calefação e um banho quente onde a temperatura ambiente estava abaixo de zero, seria morte na certa.
Por mais que a esposa de Henrique VIII fosse linda, imagine o cheiro da branquela? Será que passavam banha no cabelo prá mantê-los armados? O soldados quando voltavam das guerras é que cometiam mesmo seus atos heróicos ao invadirem as corrutelas e chafurdarem com as meninas de vida fácil. Quando a corte de Dom João VI chegou ao Brasil, devido a infestação de piolhos, as mulheres usavam turbantes com banha para proteger os cabelos, logo imitado pela população como sendo uma maneira de se vestir.
E ainda prá ajudar, na época dos barões, as mães quando dava a luz, cumpriam , religiosamente, o resguardo, com a mesma roupa.
Se fosse possível uma volta no tempo, poderíamos morrer num simples banquete, dependendo do grau de contaminação da comida e da água, ou mesmo não termos estômago prá comer ao mesmo tempo que outros odores pairam no ar.
Agora vamos juntar tudo isso com àquelas pessoas que, por alguma doença, eram impedidas de se levantar da cama e ainda faziam tudo ali o colchão. O mesmo colchão que poderia abrigar piolhos, pulgas e outro insetos que curtam um calorzinho humano básico.
Imaginem nas festas do barão do café, aqueles que passavam mal com o aguardente e vomitavam, atrás da cortina, é claro.
Coitados dos escravos dessa época, isso porque além de limpar toda essa imundice, ainda eram açoitados por serem considerados lentos e ainda "perderem" tempo, banhando-se nos riachos ou por defumar os restos de carne que ganhavam ou mesmo de salgar outros para a conserva, faziam sabão de cinzas e mascavam folhas de hortelã quando acordavam. Eu hein!