sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vício ou descontração?


A Zynga Games criou uma mania mundial, aliás, várias manias. Quem é que não tem conhecimento dos jogos interativos Farm Ville, Mafia Wars, Café World,Fish Ville entre outros que chamam prá si uma legião de seguidores do mundo todo através das redes mundiais de relacionamentos ?

Cada qual tem seu charme, seus truques e mistérios e sua interatividade com o calendário, mesmo que esse siga as tendências do hemisfério norte, haja visto a celebração do dia dos namorados em fevereiro.

Amigos fisgados por esses jogos mandam convites diariamente para que você se torne um "vizinho" e, é claro, ajudá-los a ganhar mais pontos e atingir rapidamente os objetivos do jogo, passando por fases, ganhando pontos, conquistando bônus e prêmios.

Eu, particularmente, jogo apenas o Farm Ville e me considero um jogador mediano. Até tenho o Fish Ville e o Café World, mas confesso que eles ficam meio de lado, meu carro chefe é o joguinho da fazenda (imagem acima da minha propriedade rs).

E é legal poder bolar o que se vai fazer, o que vai se plantar, alterar o layout do seu terreno, mover plantas e árvores, construir casa, comprar sementes, arados e demais utensílios, participar das comemorações sazonais - nesse momento comemora-se o Ano Novo do calendário chinês e ainda interagir com seus "vizinhos" eapantando raposas, corvos, fertilizando as plantações, alimentando galinhas e até mesmo trocando mensagens através de placas.

Acho a proposta válida pelo tipo de diversão, desde que essa não interfira no andamento normal do seu dia-a-dia pessoal ou profissional.

Uma das estratégias é calcular o tempo de crescimento das sementes e ao fim desse poder colher tudo, tirar o leite, colher ovos e frutos, pentear cavalo, tosquiar ovelhas e trocar presentes e mensagens.

Fora as campanhas humanitárias lançadas pelo jogo. Isso faz bem!

Gosto do Farm Ville. Participe também.

Quem sabe não sejamos vizinhos de porteira ???

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carnaval!

Não quero julgar, apenas falar sobre o que vi nesses dias do Reinado de Momo, tão esquecido quanto alguns detalhes do próprio Carnaval. O próprio rei ofuscado pela bela bunda da Rainha do Carnaval e pelo intrigante rosto da Rainha Gay (seria ela vesga?).
Claro que tem elogios! Ainda mais numa terra como essa onde a violência impera, a falta de policiamento é constante e a falta de freio e educação de muitos tornam o ambiente hostil. Mas foi diferente, sem confusões nem brigas. Muita gente apenas curtindo a folia, o calor, a cerveja gelada, os foliões engraçados, os banhos daqueles sprays de espuma (que detergente fedido !) e os muitos rapazes vestidos com a roupa da irmã, da namorada, da esposa, com ou sem peruca, bem ou mal maquiados, descalços, de tênis, sandálias ou salto alto (como conseguem andar naquilo?).
Fez-se jus à festa popular, a maior do mundo! Cada qual divertindo-se à sua maneira.
Dou também parabéns a quem não desiste de trabalhar por esses dias. Carnavalescos de quinze, vinte, trinta anos atrás que ainda mantém acesa a chama e o gosto por colocar nas ruas todo um trabalho de estudo, confecção, concentração elaborada para mostrar suas ideias.
Não entendo e também não aceito as críticas de uma parcela paternalista que acha que toda a festa popular tem que ser patrocinada pelos órgãos públicos. Cabe a eles sim oferecer toda a infraestrutura (igual para todos), mas acredito que uma agremiação que tem por objetivo representar uma comunidade, ela sim, tem que trabalhar o ano inteiro prá se mostrar nesses dias de folia. Adulta, dono do próprio nariz, sem ter que dever nada a ninguém.
Mas vejo que falta imaginação. As fantasias são as mesmas de carnavais passados. O molde é o mesmo, muda-se apenas as cores e um fru-fru aqui e outro detalhe ali. As fantasias não passam nenhuma informação referente ao enredo.
Isso, penso eu, não é falta de verba. É falta de imaginação e acredito que seja resultado de um trabalho feito às pressas, corrido, coisa que começa após o reveillon. Acredito que é isso que falta ! Um pouco mais de tempo prá se elaborar fantasias que se adequem ao tema. Não precisamos copiar os moldes do Rio ou de São Paulo, afinal temos a nossa própria identidade. Acredito que existe uma saída para isso. Outro detalhe é que parece que os "diretores" das escolas falam uma língua diferente da dos componentes das alas. Não tem entrosamento, não se canta o samba e a alegria "baixa" somente quando se cruza a linha de início, pintada na avenida, onde se começam a marcar os pontos.

Fica feio, repetitivo, igual ao concorrente, igual aos carnavais anteriores, sem emoção, frio, tudo ao contrário do que se espera de um desfile de Carnaval.
Alguns foliões estão muito mais preocupados em dizer que gastou milhares de reais em verdadeiras penas de faisão imperial do Irã ou que copiou um modelo usado pela Rainha Nefertite ou algo que o valha, como se isso fosse fazer qualquer diferença.
Outros pontos são : Homens desfilando como baianas, tradicionais nos desfiles, "destaques" que ocupam qualquer posição só porque estão vestidos com algo que brilha e tem penas, fantasias incompletas, etc. Não é por aí. Será que a nota do conjunto foi 10?
Volto a dizer, vale o esforço, a tentativa, o cansaço, a luta prá manter viva a tradição. Mas se vai fazer, que faça bem feito.
Que os blocos e escolas tenham noção do "todo", que tenham cuidado, que tenham noção de acabamento, de se usar o material disponível de maneira mais agradável aos olhos.
Valeu a garra dos carnavalescos, a rouquidão dos puxadores de samba, o som alto do cavaquinho cobrindo a bateria, o péssimo estado do asfalto da avenida que quebrava os carros e obrigava à manobras estranhas, às falhas de som da equipe técnica, aos expectadores que não respeitavam o cordão de isolamento, às crianças que insistiam em jogar qualquer coisa nos foliões, aos que desfilavam sem cantar e sem ânimo, ao mestre sala de uma escola que é o puxador de samba da outra e que na terceira vem de diretor de ala (prá quem será que ele torce?), ao desrespeito de horário, aos que voltaram à Lorena apenas para brincar o Carnaval daqui.
Valeu muito pelos que brincaram de qualquer maneira, que dançaram axé, samba, frevo, rebolation, pagode e marchinhas da nossa São Luis.
Principalmente a todos que se vestiram sem violência, esse sim, mérito de todos.
Até o ano que vem. Que sejamos nota 1000 em imaginação e que tenhamos um desfile com surpresas.
* fotos do autor

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Triste marchinha!

A foto ao lado foi publicada na internet e por vários jornais, a quem dou todo o crédito dela. Fico triste com as chocantes imagens mostradas da enchente em São Luis do Paraitinga e com os desabamentos em Angra dos Reis. Duas dores distintas por ser São Luis uma cidade histórica com a preservação de um patrimônio cultural ímpar e Angra por fazer parte da minha hstória de vida. Tenho familiares e já morei lá.
Fiquei triste em ver a cicatriz aberta no coração da Ilha Grande e no Morro da Carioca em Angra e a imagem do desmoronamento da matriz de SLParaitinga. Não quero julgar a ocupação desordenada, a falta de estudos, a especulação imobiliária. O que vemos é apenas o resultado disso tudo. Não quero dizer "bem feito", cada caso é um caso e não estou aqui prá julgar isso. Apenas relatar a minha tristeza diante das imagens. Atestar nosso ínfimo tamanho e força diante da natureza, esteja ela agindo naturalmente ou dando o "troco".
Mas é triste de ser ver tudo isso, sem contar com as perdas humanas, a destruição de sonhos, de bens materiais conquistados a duros esforços e, principalmente, a perda de laços históricos sem retorno. É nisso que penso. A que ponto chegamos? Fico triste sim, e muito, com todas essas perdas e pior ainda pensar que tem quem se beneficia disso. Imagino o carma que essa pessoa acumula com isso (saques). Adoraria ser um produtor cultural e fazer um mega evento para ajuda de reconstrução da cidade de SLP, no melhor estilo e da forma como eles se destacam, através de um festival de marcha de carnaval com os grandes nomes da nossa música, cobrando ingresso para reconstrução da cidade e donativos para envio aos desabrigados de Angra. Um evento atendendo dois municípios importantes prá nossa cultura e turismo.
Gostaria de poder faze algo de concreto para ajudar as pessoas saírem desse pesadelo. Gostaria de brincar de Deus por uns instantes e fazer desabar apenas grandes chuvas onde está seco, de fazer acender um luz na cabeça de algumas pessoas prá não desafiarem a natureza com o menor gesto que seja. De poder fazer nascer a noção de respeito aos efeitos naturais de ação e reação, de se conviver com o ambiente e não viver desafiando-o. Aliás, é o que desejo que nasça nesse ano que entra..............................
Vou terminar assim, queria escrever muito mais coisas, mas minha cabeça, nesse momento, não ajuda....

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sugerir não ofende !

Li hoje no jornal que alguns funcionários federais abrirão mão de suas férias prá resolver tal problema. Coeso, pensei. Encerrar o ano se deixar pendências. Daí pensei outra coisa: Os nobres deputados (federais e estaduais) e os digníssimos vereadores. Por que tanto recesso? Eu penso de uma maneira maís prática que, talvez, pudesse minimizar a síndrome de imunidade dos nobres deputados e vereadores. Segue minha linha de raciocínio:
- Deputados e vereadores não são convocados, muito pelo contrário, concorrem acirradamente por uma vaga. Tudo bem que o governo dê casa prá eles (os federais), afinal o local de trabalho é longe de suas residências. E chega! Prá que gasta com auxílio moradia, auxílio isso, auxílio aquilo. As despesas de viagem deveriam ser custeadas pelos próprios, afinal a escolha pela vida pública partiu deles e já ganham um excelente salário para tal. E nem sequer são cobrados mensal , bi ou trimestralmente de apresentar lição de casa feita;
- Se são funcionários pagos pelo dinheiro arrecadado da população, por que então o privilégio de recessos? Deveriam sim cumprir jornada, de segunda a sexta, em horário de trabalho para por a vida em dia. É claro que algumas situações cobram deles uma jornada mais longa de trabalho, mas isso acontece em todos os setores. Teriam direito a um mês de férias após decorridos 12 meses, como todo trabalhador;
- Deveria acabar a imunidade. Deputado ou vereador que se envolver em crime (seja ele qual for) deveria ser imediatamente exonerado do cargo, sem direito à regalias - isso exige um sistema penal mais severo e justo - coisas que eles também ajudam a votar.
- Envolvido em escândalo financeiro? Paga do próprio bolso, mesmo que perca bens e mesmo que seja assegurado a ele e família o mínimo prá se viver - lembre-se que mais da metade da população mora de aluguel e não tem acesso a saneamento básico. Ou seja, uma casa alugada de 3 quartos num bairro bom de uma cidade qualquer não diminui ninguém. Se o desvio é maior que o patrimônio, deve-se calcular o tempo que a "vítima" levaria para levantar aquela soma de patrimônio mais o dano causado pela ação e multiplicdo por um coeficiente de crime para ser calculado o tamanho da pena. Pena essa que seria cumprida em regime de trabalho diário incluindo cuidar da própria alimentação e limpeza do local onde está preso. Outra vez uma reforma no sistema.
As pessoas já estão cansadas de ver nas tevês cenas de dinheiro sendo ROUBADO na maior cara de pau e NADA acontecer com os criminosos. De que adianta ser afastado do cargo se ainda usufrui de um regalia aqui e outra ali, um benefício acolá e outro cá. Lembro de uma reportagem há alguns anos de uma mulher que foi presa por roubar um pacote de biscoito para dar pro filho faminto. Depois disso a soma de valores extraviados por alguns nobre deputados e vereadores, mostrados ao longo dos anos nos mais diversos tipos de crime dessa natureza, seria capaz de construir uma enorme fábrica de biscoitos, os mesmos roubados pela pobre, literlamente, mulher e mão. Não que justifique um crime pelo outro, mas e a intenção da ação? Acho muito mais nobre dar um biscoito roubado prá uma criança faminta a ter que assisitir somas de dinheiro sendo guardadas em meias e cuecas. Aliás até me me mudar prá Brasília e montar uma confecção de cuecas com bolsos. Acho que venderia horrores na cidade, com certeza. Já pensou? Ternos com 12 bolsos, meias reforçadas com porta-cédulas. E o governo nem imagina em criar o vale biscoito, mas tem o vale lan house.
Dispersei, mas falei.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Iceberg também viaja...

Acordei nessa manhã com uma notícia um tanto curiosa e estranha. Cem icebergs se desprenderam da Antártida e seguem viagem para o litoral da Nova Zelândia. O avistamento foi feito por uma aeronave da força aérea neozelandesa. Sabe-se lá qual o impacto ambiental que esses enormes blocos de gelo podem causar. Sabemos apenas, hipoteticamente, que o degelo da calota polar do pólo sul aumentaria o nível do mar em 70m. Calma! O icebergs que já estão flutuando no mar, já têm todo seu peso contado prá manutenção no atual nível do mar e mesmo que derretam, o nível não se altera. Faça um teste. Encha um copo pela metade com água e ponha uma pedra de gelo boiando, após o derretimento desse gelo, o nível da água permanece o mesmo, pois o volume da pedra de gelo já foi considerado na primeira medida. O problema está no derretimento das áreas congeladas acima do nível do mar, que ao derreterem, lançarão seu volume líquido nos oceanos. Considere aí as imensas planícies geladas dos pólos e os cumes das chamadas neves eternas das montanhas, Lembrem-se, o Kilimanjaro, o ponto culiminante do continente africano, já perdeu 85% de sua cobertura de gelo. O mesmo acontece nos Andes bolivianos, na nascente do rio Amazonas.

sábado, 21 de novembro de 2009

2012



Armagedon, Posseidon, Day After, Deep Impact, Titanic. Um ou outro com tragédia e catástrofe. Gosto de filme assim, mas achei que faltou alguma coisa.
A Terra se transforma numa nova Pangeia ( um único continente como há milhões de anos). Partes de nações e sua grossa fatia de população é dizimada, literalmente, expurgada da face do planeta. Hoje somos mais de 6 bilhões. parece não restar mais que 200 mil no mundo todo. Nova arca de Noé. Imagianem como estaria o mar poluído depois de dragar todas aquelas cidades e suas sujeiras? E os depósitos de armas atômicas, lixo radioativo? Afinal o volume do mar não sobe é a crosta que afunda e dá passagem para os oceanos. Quantas milhares de ilhas não surgiriam dali? Parece faltar alguma coisa! Tudo bem não vamos filosofar, afinal é uma ficção! Não gostei de ver o Cristo Redentor sendo demolido por um terremoto de 9,5 graus. Tá certo que num provável e significativo aumento do nível dos mares, as cidades costeiras de todo o mundo sofrerão com isso.
Os EUA, prá variar, sofrem as piores consequências. O filme tentar se mostrar politicamente correto em dizer que a "china" dá abrigo e a mão aos "eua", os países emergentes tem sua vez, pelo menos na catástrofe rsrs. Salvam-se as raças e alguns animais e fica nisso. Arcas mirabolantes, verdadeiras cidades flutuantes e uma baía aos pés do Everest.
O que dizer da profecia dos Maias? Parece haver um inconsciente coletivo de que o mundo acabe e que justifique apocalipses, nostradamus, hecatombes e dias seguintes. Por que não á começar essa transfomação agora? Cometas e asteróides podem ser desviados de suas rotas, tsunamis vencidos, dança da crosta, quem sabe!
Vale pela ficção e pelos efeitos. Adoraria ter um daqueles celulares que funcionam sob imensa descarga magnética rs. Abraços.
* foto - divulgação do filme pela net

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Caso vocês não saibam, é hoje! Dia da Bandeira



Salve, lindo pendão da esperança,

Salve, símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança,

A grandeza da Pátria nos traz

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.

Em teu seio formoso retratas,
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.

Contemplanto teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amados,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil,
Querido o símbolo da terra, da amada terra do Brasil.

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor.

Recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil.
Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil.