quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Na teia








Curioso: O atleta que mais desfruta hoje de popularidade do público, acaba de fazer feio sendo pego em exame anti doping.
Anderson Spider Silva, voltou aos ringues pouco mais de um ano após fraturar o osso da perna (tíbia na última luta em 2013.
Um país inteiro torcendo pelo retorno com sucesso do campeão que foi posteriormente  notificado pela federação sobre o resultado positivo do exame que acusou uso de esteróides proibidos.
Grande parte dos fãs do lutador mostrou sua indignação nas redes sociais, até mesmo de forma sarcástica, fazendo piada com a situação.
Os filhos do lutador rebateram as críticas em redes sociais.
O lutador tentou pedir uma reavaliação do exame, que foi negada, e ainda aguarda resultados de outros exames feitos antes da luta com Rick Dias.
E ainda continua negando. A Comissão Atlética do Estado de Nevada, onde fica Las Vegas, deve anular a vitória e resgatar o milionário prêmio!
Dessa vez, parece que o Spider se enroscou na própria teia.
Nos resta esperar o desenrolar dessa teia....ops....dessa história!




*imagem: Google Images / Spider Man


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Instantaneidade !


Instantaneidade! É o que vivemos hoje. Tudo muito rápido. Como já diziam os Titãs (famosa banda de rock): “Tudo ao mesmo tempo agora”. Por que falo isso? Já observamos que a velocidade das informações está cada vez maior. As ações estão mais visíveis.
A internet, cada vez mais rápida, agiliza boa parte de veiculação, seja de imagens ou fatos. Recordo de um texto, quando ainda estudava na antiga 5ª série, do Stanislaw Ponte Preta, que questionava esse avanço perguntando se de fato era necessário ver, em casa, imagens de uma guerra que acontecia do outro lado do mundo? O que diria ele hoje???? Essa instantaneidade criou jornais quase em tempo real, a mobilidade tornou possível presenciar eventos nunca antes testemunhados e reportados in loco.
Muitas cidades, em nome da segurança, monitoram suas ruas 24 horas por dia. Essas câmeras de monitoramento também se tornaram olhos da sociedade e colaboradores de jornais, divulgando os mais diferentes flagras captados ao redor do mundo.
O acesso barato e fácil aos equipamentos de vigilância monitorada permitiu desvendar mistérios, tirar dúvidas, testemunhas crimes e violências, conhecer segredos da natureza, desenvolver estudos diversos, entre tantas outras aplicações. Há quem não goste e sinta a intimidade invadida por esses recursos. Há quem não ligue a mínima e há aqueles que apoiam incondicionalmente tais ações. É claro que a popularização de alguns recursos mais básicos, como as câmeras de celulares, criou outros olhos, uns com dons artísticos e outros tantos invasores da privacidade alheia. Recursos esses até aceitos como provas a favor ou contra em bancos de tribunais.
Até mesmo foram criados os famigerados e mal falados reality shows: programas de televisão que testam as “habilidades” humanas diante de confinamento, com todas as ações e reações captadas e amplamente divulgadas, tudo pelos 15 minutos de fama “premeditados” por Andy Warhol, célebre pintor americano, que previa o que as pessoas seriam capazes de fazer para conquistar uma brecha sob os holofotes da fama. É um vale “quase” tudo.
Com o aprimoramento das tecnologias foi possível conhecer muita coisa nova. Os olhos do Homem tornaram-se maiores, capazes de enxergar no escuro, de ver microscopicamente, de enxergar em câmera lenta, de buscar imagens em distância não humanas, ampliando a visão e ciência do mundo.
É possível um olhar diferente, seja para um bebê que nasce ou para o anúncio imediato e irreversível da morte, a ação mais primitiva e instintiva de um animal defendendo-se ou um gesto impensado e quase humano de um animal selvagem, a beleza natural e intocada de recantos intocados do planeta ou a força bruta e descomunal das intempéries, o acompanhamento em câmera lenta de um feijão brotando ou a explosão fantástica de uma supernova a milhões de anos-luz daqui. Aliás os últimos vídeos dos fenômenos astronômicos têm sido acompanhados de seus misteriosos e indecifráveis sons. Tudo isso graças ao fruto da inteligência humana.
Fomos e somos testemunhas oculares do nosso próprio universo (interno e externo). Qualquer buscador de imagens e vídeos na internet oferece um leque quase interminável de opções, basta ter o espírito fuçador aguçado. Prepare-se para ver de tudo! Sinta-se um expectador! Muitas cenas merecem ser vistas e compartilhadas. Outras nem tanto, mas devem fazer pensar sobre elas! Vale a pena usar o recurso a favor de nós mesmos!










*imagem: Google Images - "A Persistência da Memória" - quadro surrealista de de Salvador Dali (1931).

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Nem tudo que reluz é ouro!





É incrível!!!! Entra ano e sai ano, o povo insiste em por um ponto final na calmaria da Terra.
Se não bastassem os filmes catástrofes do tipo: "2012", "Armagedon", "O Dia Depois de Amanhã ", "Independence Day" entre tantos outros, as falsas profecias e o charlatanismo, ainda são disseminadas em larga escala nas redes sociais notícias, no mínimo alarmistas, sobre catástrofes previstas para nosso País.
Assusta, é claro, a possibilidade de sermos varridos por violentos furacões (em que grau seja), atingidos por chuvas torrenciais, tsunamis oriundos de terremotos no Oceano Atlântico,  quedas de meteoritos gigantes, tempestades de descarga elétricas pulverizadoras, entre outros, ainda mais diante do nosso cenário atual ( a beira de um colapso hidroelétrico).
A questão é: Não se deixar levar pela primeira mensagem. Não acreditar em tudo que é lido. Veja se a noticia tem fonte válida, data, algum órgão legal responsável, se vem de um site confiável.
Ainda assim é válido pesquisar na internet, em site de buscas, se a tal informação foi veiculada em outros veículos.
Na internet, nem tudo que reluz é ouro. Chega de terrorismo barato!!!
Já chega o que a vida real mostra e veicula em velocidade quase instantânea.
Vamos em frente!


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Terra, Planeta Água!



Há anos ouço falar nos programas e documentários da Tv sobre a importância de manutenção da Amazônia, dos mares, rios e lagos. Há anos ouço as mesmas desculpas postergando o problema pra depois. Há anos ouço notícias que foram devastadas áreas do tamanho de X campos de futebol. Há anos ouço falar do efeito El Niño e La Niña. Há anos ouço falar do crescimento desordenado das regiões metropolitanas do país. Há anos ouço um monte coisa a esse respeito e nunca ouvi falar em programas de proteção de mananciais, uso correto de solo, uso consciente de água, etc etc, muito falado hoje me dia, exaustivamente.
O que temos hoje? Uma crise sem precedentes na História, deixando o motor do país à beira de um colapso (em se falando do estado de SP), sem o bem mais precioso para a manutenção da vida na Terra: a água. Água essa usada para manter a nossa estrutura física corporal em pleno funcionamento, para produção de alimentos, para manutenção da limpeza, para manutenção produtiva de indústrias e lavouras, basicamente falando.
Ao mesmo tempo que São Paulo resseca com represas e sistemas quase a zero, por outro lado afoga-se quando das chuvas torrenciais do verão, com perdas de muitas vidas e bem materiais, sem que essa mesma água possa ser revertida ou redirecionada para sustentar as represas. Um bem maior que escoa ralo abaixo diante dos nossos olhos.
Quantos ambientalistas não lutaram com unhas e dentes contra a construção desta ou daquela represa? Quanto de impacto ambiental foi, de fato, realmente e verdadeiramente avaliado e levado em consideração? Quanto de “política” não foi feito em cima desses assuntos. Por outro lado, nunca soube de manifestações em prol da saúde de represas, hoje com elevados níveis de contaminação, impossível de consumo humano.
Não é hora de culpar esse ou aquele governo, de dizer quem estava ou não certo em suas posições, apesar de que nesse ou nos governos passados não se ouvia falar em qualquer programa de abastecimento, face o crescimento populacional. Governos que enterraram rios importantes ou os transformaram em esgotos a céu aberto.  Cidades que impermeabilizaram ruas.  É hora de tomar atitude e uma série de procedimentos antes que o pior se concretize. O que seria pior? Um efeito cascata devastador para a saúde e para a economia.
A floresta precisa ser replantada e, dessa forma, os “rios aéreos” terem a chance de voltar a fornecer a umidade suficiente para produzir chuva em nossa e em outras regiões. As matas ciliares precisam ser preservadas para que as nascentes sobrevivam. As queimadas precisam ser evitadas para que o ar seja preservado. A poluição em si precisa ser controlada, pois a maior riqueza não está apenas na floresta. Está onde estão presentes os principais elementos. Está no ar, na água e na terra. É preciso reequilibrar o sistema natural da Terra para que volte ao que era antes, ou pelo menos a um estágio saudável. É sabido que não voltaremos mais ao que éramos no final do século XVIII ou XIX. Até mesmo porque o planeta, enquanto ser vivo, também sofre suas naturais transformações e mudou muito de lá prá cá, sofrendo inclusive o impacto do aumento da população global. Porém é preciso!
Tem que se lembrar também, que o Sol passa por um processo natural de sua evolução como ser sideral e que milhares de erupções solares têm acontecido provocando alterações significativas sobre todos os planetas, incluindo a pequenina Terra que sofre interferência direta dessas explosões. O próprio Sistema Solar também passar por movimentações, com alinhamento de planetas, com influências orbitais, gravitacionais, campo magnéticos, entre outros. Tudo isso somado à poluição provocada pelo próprio Homem, aqui embaixo. Somos um sistema, cadeias de elos.

Não vou aqui ditar receitas miraculosas, até mesmo porque não as tenho; quem dera! Mas não se pode fazer vista grossa uma vez que o calor está demais e o filtro vazio. Temos que lembrar que todo o lixo produzido pelo bicho Homem está aqui, dividindo espaço no planeta conosco e esse lixo tem uma parcela considerável na atual situação, sendo que apenas uma parcela muito insignificante desse todo foi reciclada, reaproveitada ou com um correto descarte. A hora é agora! Algo precisa ser feito! Deus ajuda, mas o Homem tem que fazer sua parte!


* foto: Represa de Paraibuna - fonte www.g1.com / Tv Vanguarda

sábado, 31 de janeiro de 2015

Febre dos Apps

Dias desses li uma matéria sobre a divulgação de um determinado smartphone de uma marca tal. A propaganda falava de todas as novidades e tecnologia de ponta do referido produto, sistema operacional, capacidade de armazenamento, da câmera (frontal e traseira), clocks, gigas, megapixels e afins. A propaganda termina com a vangloriosa mensagem que a loja contava com milhares de apps. Daí eu pergunto: prá que?
Há mesmo tanta necessidade de exister incontáveis apps? Alguns inúteis, falando a verdade! Prá que 30 editores de imagem, outros tantos editores de texto, verificadores de peso, bateria, sinal wifi, jogos ( alguns tão pesados que fariam o smartphone simplesmente travar?) Haja espaço no hd pra tanto item. Fora as inúmeras redes sociais, aplicativos de conversa instantânea, sensores de espaço, presença, calculadores de calorias, passos, batimentos cardiacos, respiração, contadores de passos, sensores heteros e homos, radares de flerte, cálculo de idade de cachorro, entre muitos outros; alguns absurdos. 
Convenhamos que alguns apps são úteis e de gosto popular. Sem dizer nos aplicativos que reconhecem, traduzem, baixam, gravam músicas e vídeos.
Qual o máximo de aplicativos que um usuário considerado normal (não nerd ou geek) consegue manter e usar de fato?
Tá certo que isso alimenta uma indústria gigantesca por trás do mundo empresarial tecnológico, que isso utiliza toda a nova tecnologia de ponta dos novos formandos da área, que é uma forma de fazer circular toda a aplicação de conceitos e novidades. Mas fica a dica pra se pensar antes de sair baixando todo e qualquer aplicativo que apareça.




* foto: Google Images

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

N Ó S !!!




                                                                                                                                                                            
Olá. Há muito não venho publicar aqui. Isso não quer dizer que eu tenha parado de pensar, apenas algumas coisas aconteceram e a gente acaba se envolvendo em outra, que puxa outra e termina por não dar continuidade a algo iniciado. Desde a última postagem muita coisa boa e ruim aconteceu. Muita mesmo!
Os noticiários continuam cada vez mais intragáveis em todas as notícias, seja de roubo, violência, corrupção, acidentes, miséria, ataques. Falo de todas as formas dessas ações citadas. Parece que o ser humano gosta mesmo de engradecer o errado, o feio, o inculto. Ainda mais que a velocidade das informações aumentou vertiginosamente nos últimos anos. Somos monitorados cada vez mais e muitas notícias são apenas imagens: acidentes espetaculares e inacreditáveis, acidentes naturais, eventos nunca antes filmados, cenas captadas de ângulos diferentes, situações nunca antes mostradas em público e, claro, sempre com uma preferência pelo que não é belo, pelo aterrorizador, pelo constrangedor.
O ser humano virou um expectador de si próprio, como se estivesse num gigantesco cinema 3D com tela de 360 graus, som surround e hi-fi e com uma preferência aos filmes catástrofes. Vimos a Terra ser destruída centenas de vezes e das mais criativas formas, fugas, aventuras, tiroteios, manobras de carros, barcos, trens e aviões impensadas ou mesmo impossíveis de serem executadas, mutações do ser “humano” com características e habilidades fantásticas, entre tantas outras. Alguns desses filmes sempre na confiança de uma ajuda externa. Seria fé ou crença? Ciência?
Às vezes penso que o medo coletivo da Humanidade seja o combustível que direciona a esse formato.  O Homem se sente (e é) capaz de fazer grandes mudanças para o bem geral, mas se coloca à prova diante de situações completamente complexas inclinadas para a destruição, a dor, o mal e sempre entrando em campo aos 45 do segundo tempo. Pra que? Expõe a fragilidade do ser humano, esse complexo físico inimitável. Um organismo vivo, parte de outro organismo tão complexo e frágil quanto: o planeta. É sim, o grande e frágil planeta Terra, um ser com seus 4 bilhões de anos (de acordo com a contagem estabelecida pelo ser humano). Um ser vivo em transformação contínua, uma panela de pressão, um organismo ainda desconhecido em sua totalidade, uma força descomunal proporcional à sua beleza, um caldeirão de acontecimentos químicos e físicos capazes de proporcionar à vida em suas diversas formas e tamanhos; a verdadeira diversidade. Força essa transformadora que também é capaz de acabar com umas formas de vida (inclusive a nossa) e proporcionar o surgimento de outras.
A Terra, um ser pequeno diante a universidade do espaço, sujeito à ação cooperativa de outros sistemas conhecidos ou não, para manter sua estabilidade enquanto seu ciclo de transformação ocorre por si só, sem interferências externas. Somos um que fazemos parte de um todo e, para continuarmos sendo esse um, o todo tem que se manter estável, garantindo a gangorra equacional de outras forças. Mais uma vez complexo!
É o conhecimento dessa fragilidade que nos faz ter medo coletivamente. Enquanto uma revolução explode em outro continente com centenas de problemas decorrentes, há milhares de quilômetros de nós, parece tudo bem, mas quando a ameaça pode nos atingir em cheio, ficamos ressabiados. Muita gente pode até achar isso normal.
Nesse tempo fora daqui o que se viu noticiado de possíveis e reais ameaças vindas do desconhecido espaço foi uma overdose de informações não muito palatáveis. O cruzamento da órbita da Terra com a de corpos celestes com poderes de destruição ganhou popularidade, deixando de ser apenas um fato da esfera da ciência e tornando-se algo público, de massa. Algumas dessas formas de poder foram captadas pelas câmeras monitoradoras que eu citei acima, gerando um belo espetáculo, porém com uma dose de medo. Por outro lado, e também falando de um outro ser gigantesco e vivo, o Sol, teve suas explosões e manifestações bastante comentadas e difundidas pelo Homem. Essas explosões agem diretamente sobre nós e muitos dos seus efeitos são desconhecidos, mas é a ordem natural desses seres que, não nos esqueçamos, estão vivos!

Que saibamos viver e conviver com isso tudo. Fazemos parte um grande todo. Um todo em transformação contínua, numa lenta mutação! 


* foto Google / Nasa

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Como será o amanhã???

Quanto tempo hein??? Vou resgatar aos poucos o hábito de postar as coisas aqui.
Volto a repetir. O que não gosto dessa época do ano e a correria, muitas vezes imposta, prá se chegar logo ao final do ano. Parece ser um histeria coletiva como se todos os problemas fossem se apagar magicamente às 23h59 do dia 31/12. Nem mesmo a possibilidade exageradamente divulgada do provável fim do mundo na manhã do dia 21/12 é capaz de servir como freio. É claro que o mundo não vai acabar. Aliás, o tema é bom.
Quanto à correria, que eu não gosto é ver que as pessoas se atropelam, passam por cima do seu próprio timing prá entrarem na "onda" de final de ano. Prá que?? Bobagem. Aproveitem que rola um pouco mais de grana, mais tempo, mais gente em casa e curta a família. O problema não é esse. Cada qual curte suas festas e manifestações religiosas como bem entender. Prá que correr?? Ouço gente falar: "esse ano nunca mais" ou "já vai tarde" ou coisas do gênero como se a culpa fosse do calendário. Atropelos existem. Tem dias sim que a gente gostaria de apagar do calendário por ter sido um dia "osso", difícil, apagar um acontecimento triste, uma data infeliz. Mas elas fazem parte de um todo. Afinal, se você até aqui é porque está vivo. Antecipar a virada do ano não afasta problemas. Não zera conta. Não muda as pessoas! Apenas vira o calendário (algo que nós mesmos criamos). Ah, não sou contra não, essa foi uma forma inteligente do Homem (ser humano) contar o seu tempo, organizar-se de uma certa forma. Então prá que correr se ainda faltam mais de 15 dias pro mês acabar.
Falando em acabar, dias desses vi num programa de tv, um estudioso da civilização Maia explicando a teoria do calendário maia.
Apesar de todas as piadinhas que se faz, a situação tem fundamento. Segundo ele, que ,e fugiu o nome completamente, o império maia foi uma civilização acima da média. Com sérios conhecimentos de astronomia, astrologia, engenharia, arquitetura, de escrita, de dotação cultural e esportiva, entre outras ciências. Era um povo que vivia à base dos conhecimentos científicos. O período mais produtivo  e clássico dessa civilização durou mais de 600 anos. Com o passar do tempo, com o declínio desse império, com a proximidade das dominações europeias nesse continente e com alguns desgaste produzidos pelo próprio povo, várias atividades deixaram de ser feitas. Muitas estudos parados, muitas construções inacabadas ( é atribuída à civilização Maia uma das maiores devastações de florestas para ampliação de suas plantações de subsistência e a utilização de toneladas de madeira para construção de suas bela pirâmides). A paralisação da civilização aconteceu em todas as áreas, inclusive nas de estudos astronômicos e astrológicos, que compreendia a montagem de calendários, que as antigas civilizações seguiam rigorosamente. Por isso, como parte do declínio desse império inteligente, não foram encontrados outras pedras com calendários prontos. A tradução desses calendários é que trouxe à tona a interpretação de que o ano terminaria em 2012. Mas pensem! Foram estudados os calendários encontrados. A medição de tempo daquela época é diferente da nossa. O que se entende, na visão Maia, de fim dos tempos? Que mudanças são essas. Disso partimos para:
O planeta Terra é um ser vivo. E como todo ser vivo tem um tempo de vida. Nasce, vive e morre. É um ser em contínua transformação. Ora esquenta, ora esfria, mexe, sofre as mais imensuráveis forças de ação e gravidade de todos os elementos que o circunda no imenso espaço. Trava-se continuamente uma guerra de forças para manutenção de suas ordens. E não está livre de interferências de colisões que podem sim alterar de vez toda a estrutura estabelecida nos últimos bilhões de anos. Os estudiosos de astronomia das antigas civilizações, inclusive os Maias, tinham conhecimento dessas possíveis alterações e as representavam em seus calendários, umas vez que eram obedientes às forças e manifestações da natureza e lhes rendiam profundo respeito.
Se não temos a compreensão desses povos, paciência. Então prá que correr???
* imagem: Google/images https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ0_Bju_T6pymQ0QPf_KNPI-BeAbPj8CWYSGkO6src2D78pu7IQ