quarta-feira, 13 de maio de 2015

Cores !

Li um artigo sobre como as cores interferem no nosso dia-a-dia. 
Curioso é que a cor não existe. Incrível isso, não? Você pode até pegar sua camiseta (seja azul, amarela, verde ou vermelha) e dizer que a cor existe e que você está vendo, não é?
Os especialistas dizem que não! Cor não existe fisicamente. 
O que vemos são o que nossos olhos e cérebro interpretam da luz refletida nos objetos. Maluco pensar isso!

Enxergamos todas as cores! O que define a cor é aquela que reflete em determinado objeto e que são “traduzidas” pelo nosso cérebro como sendo vermelho, verde, roxo, etc. A luz bate no objeto e devolve uma determinada cor, em fração de milionésimos de segundos, instantaneamente. 
A percepção das cores é feita por células receptoras da retina e codificadas pelo cérebro onde se processam as informações luminosas.
O artigo também fala que o arco íris não tem apenas sete cores. Do nosso ponto de vista, a partir do chão, é que detectamos as sete cores quando a luz solar atravessa as gotículas de água presentes no ar.
Seria essa condição que nos prende num mundo mais simples? 
Percebemos a luz, mas não podemos pegá-la, se compararmos a outros animais teremos algumas desvantagens no quesito percepção, enxergar em ultravioleta, enxergar pelo calor. A velocidade da luz é uma grandeza tão extraordinária que é usada para calcular enormes distâncias, daquelas que não cabem no visor de uma calculadora.  
O que se pode ver de fato? Qual é esse outro olhar? Para onde vai a luz, quando a escuridão se faz presente? Se luz não é física, podemos afirmar que o preto é, de fato, ausência total de cores e que o branco é a mistura de todas elas? Sob uma visão de ficção científica, podemos dizer que o conhecimento da luz é que abre possibilidades de novas interpretações daquilo que nos rodeia e que pressupõe outras formas de ver e viver o mundo? 
O que não estamos enxergando?

Nos vemos, nos lemos!



imagem Freepic Papel-de-Parede-Olho-Colorido-Colecao-das-Cores_1680x1050

Faz bem ou faz mal?

O que faz mal ou o que faz bem? Sazonalmente somos informados do “vilão” da vez em matéria de alimentos. Já disseram que café faz mal, agora faz bem. Já disseram que a dieta “X” ou “Y” é excelente, porém outros estudos apontam que ela não pode ser a única fonte de alimentos, pois enfraqueceria o sistema imunológico. Tomate, ovo, azeite, sal, água, fibras, produtos crus, peixe, carnes, massas e muitos outros alimentos já tiveram seus dias de glória e demérito. Dietas cruas, de carboidratos, de fibras, verde, líquida, detox e mais outro tanto de dietas estão aí para tentar mostrar uma maneira de se manter bem com a alimentação adequada.
Basta uma olhada em revistas nas bancas de jornais ou atenção em merchandising de programas vespertinos que você vai logo perceber que os produtos top de vendas são emagrecedores e outras poções mágicas para acabar com celulite, gorduras extras, para desintoxicar o organismo, para fortalecer o sistema imunológico ou a flora intestinal. Muitas revistas casam informações nutricionais com série de exercícios para manter a boa forma. Os mais aficionados ainda utilizam de substâncias que aceleram o metabolismo para queimar gorduras, ou tomam termogênicos, ou proteína do soro do leite ou albumina pura ou mesmo creatina ou tudo junto mesmo sem pensar em possíveis reações. Isso sem falar em quem usa e abusa de hormônios e outras substâncias mais diretamente nocivas, tudo em busca de uma perfeição. Muda-se o quadro. Passamos de pessoas que apenas querem o bem-estar para aquelas que são obcecadas pela boa forma. Obsessão é sim doença! Dias atrás as tvs mostraram um rapaz que, para buscar a perfeita forma, aplicou substâncias altamente tóxicas nos músculos e que corria o risco de ter parte do membro amputado tamanha gravidade das lesões. Outros também ganharam notoriedade na mídia por terem exposto seus corpos a outros produtos tóxicos com forma de atingir a plenitude física. São capazes de tomar doses absurdas de anabolizantes ou mesmo injetar óleos minerais e outras substâncias que, naturalmente, não pertencem ao corpo humano, criando reações diversas.
Muitos dos praticantes de musculação ou outra atividade física adotam alimentação padrão com muito uso de clara de ovo, batata doce, carboidrato, bananas, hidratação adequada, aveias e outros suplementos alimentares menos nocivos com uso de forma assistida por médicos especialistas , associada à uma dieta sem açúcar e refrigerantes (os principais vilões) e com ingestão de peixes, carnes magras, saladas, produtos integrais e outros mais saudáveis. Esse equilíbrio e essa forma comedida de associar treino e alimentação é que refletem em um corpo com boa estrutura óssea e muscular, maior resistência, melhor elasticidade e viço da pele, cabelos, unhas, etc.
São modismos, como a atual forma do Dad Bod, corpo do papai, tido como ideal para as norte-americanas, um corpo nem gordinho, nem sarado. Outro modismo que durou muito tempo foram as já proibidas imagens anoréxicas de modelos e uma infinidade de formatos como os barbies, os ursos, os falsos magros, barriga tanquinho, barriga negativa, supercoxas, etc.
Os estudos contínuos sempre vão eleger esse ou aquele produto como sendo o vilão da vez, gerando uma infinidade de questionamentos e discussões sobre consumir ou não. O bom senso é a arma de sempre, seja na discussão de temas acima, seja na associação de uma dieta mais adequada ao organismo e ao ritmo de vida de cada um, seja numa feliz combinação de alimentos saudáveis e práticas de exercício conjugados com uma vida mais regrada com tempo mínimo de sono, boa hidratação, sem vícios e, quem sabe, uma pequena taça de vinho tinto diariamente.
Saúde é o que interessa e o que importa é sentir-se bem! Nos vemos, nos lemos!





Imagens: Google!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Estrela cadente!


Essa semana fomos tomados pela notícia de um evento inesperado e, que mais uma vez, mexe com o medo do desconhecido.
O fracasso da missão russa de envio de uma nave com mantimentos e equipamentos para tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS), direcionou a nave Progress numa rota de colisão com a Terra. 
Desde a conquista do espaço, a criação de satélites militares e civis para serviços das telecomunicações e outras atividades, tem povoado a nossa estratosfera e gerado muito lixo espacial, propícios e serem atraídos pela gravidade do planeta e caírem do céu. 
São satélites desativados, danificados, pequenos fragmentos e até objetos perdidos pelos astronautas quando de missões das agências espaciais de diversos países, incluindo o Brasil.  
Não é a primeira vez, quem não se lembra do SkyLab ou das explosões da Columbia e da Challenger?
É sabido que toda matéria sólida que é atraída pela gravidade cai, sofre o atrito das camadas da atmosfera, fazendo com que se queimem até a desintegração total. Porém, nem sempre é assim, alguns objetos de maior tamanho e massa podem sofrem muitos danos nessa reentrada na atmosfera e ainda assim chegam ao solo, causando algum dano sério devido à velocidade.
Os planetas são bombardeados diariamente com fragmentos de rochas que voam pelo espaço. São destroços de cometas e material rochoso de asteroides, formando meteoros e meteoritos.
O sistema solar possui em sua órbita um cinturão de asteroides (região de Júpiter) recheado de rochas de diversos tamanhos que podem ser atropeladas por cometas e esse jogo de bilhar pode direcionar uma dessas rochas ou o fragmento dessa colisão em direção à Terra. O asteroide nessa fase vira meteoroide que quando entra na atmosfera é aquecido pelo atrito riscando o céu, daí recebe o nome de meteoro. O que restar desse meteoro e atingir o chão é que se chama meteorito.
Temos diversos relatos na história do resultado desses acidentes como: O meteorito que causou a extinção dos dinossauros e foi um marco na escala de evolução de seres vivos (animais e plantas) na superfície do planeta, o meteorito que provocou o surgimento da enorme cratera de Barringer no estado do Arizona nos EUA, a cratera de Deep Bay no Canadá, Oásis na Líbia, Serra da Cangalha no Brasil e outras no Chile, Rússia, Austrália, Romênia, Finlândia, etc. Os mais recentes foram registrado pelo Homem, como o meteoro (não atingiu o chão) de Cheliabinsk, mas sua força de explosão e ondas de choque causaram danos sobre a cidade russa em 2013 e outros relatos menores de eventos em outros países. Esses corpos celestes quando em atrito com a atmosfera produzem explosões equivalentes ou superiores às bombas atômicas (parâmetro que se usa para o calcular a potência de explosão e destruição).
Quanto aos objetos que orbitam a Terra, um cemitério de lixo espacial, a escala de destruição é proporcional ao tamanho se comparada aos meteoros, mas com poder de causar danos. Era esperado que a Progress não se desintegrasse totalmente quando caísse e sua rota de colisão era monitorada, pois o foguete estava desgovernado girando em torno do próprio eixo, podendo fugir de uma rota pré estabelecida. Por sorte, 1/3 do planeta e coberto por oceanos e ainda temos grandes áreas desabitadas como os pólos, os desertos, as florestas e cordilheiras. Mas também temos metrópoles, áreas densamente povoadas, milhões de pessoas na linha de colisão. A Progress desintegrou-se completamente sobre o Oceano Pacífico e chegou a ser visível da Terra, gerando muita expectativa, curiosidade e até alguma preocupação, exceto  por parte da Roskosmos (agência espacial russa), além de prejuízo de quase 500 milhões de euros. 
Apesar disso, os projetos de exploração espacial continuam na pauta de muitos países.

Cientistas afirmam que não estamos livres de um evento desses, seja o encontro com um artefato produzido pelo Homem ou seja o encontro com corpos celestes que vagam pelo espaço e que cruzam com nossa órbita. 
O que tiver de ser, será! "Vida longa e próspera", diria Spok! 
Enquanto isso, ficamos extasiados diante do que chamamos de estrelas cadentes ou das chuvas de meteoros que fazem um show à parte nos céus vez em quando e que são visíveis a olho nu. Precisamos olhar mais e contemplar o firmamento!
Nos vemos, nos lemos !


*imagem: Googel imagens - Uol notícias - imagem da nave Progress

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mesa de bar

Mesa de bar é lugar para tudo, ou quase tudo, que é papo da vida rolar, já diz a canção interpretada por Alcione. Dias atrás pude ver como este ato está intrinsecamente inserido no nosso cotidiano. Independentemente do tamanho ou estilo do barzinho, choperia, boteco, padoca, sujinho, armazém, loja de conveniência, seja lá o nome que o local receba, é visível a frequência de grupos de amigos, famílias, casais, grupos mistos, pessoas sozinhas, gente nova  ou mais velhos ao redor de uma mesa ao som de uma (nem sempre) boa música, com boa comida e uma bebida para acompanhar. Muitas vezes um violão se faz presente!
Local onde se faz amigos, quando muita gente boa passa a se conhecer, onde acontecem flertes e paqueras, onde se amplia os laços de boa convivência, onde também se afoga mágoas e dor de cotovelo.
Deixo de lado aqueles que têm na bebida o único motivo para sair de casa e que ostentam pirâmides de latas ou garrafas de cerveja como trunfo, como se sair fosse uma competição para beber, apenas beber, sem nenhum outro motivo.
Esse encontro, o clima, a comida e a bebida destravam o cérebro e boca de muita gente que extravasa sentimentos, pressões, amarguras, segredos ou que enxergam um bom momento para resolver problemas, tirar dúvidas, falar algumas verdades, falar de futebol, política,  finanças, fantasias, realidade,  revelar paixões, expor situações, como se cada mesa fosse um núcleo único onde toda essa conversa ganha uma permissão especial para acontecer. Basicamente, a intenção é desestressar. Encontros, happy hour, esquenta, comemorações ou simplesmente passar o tempo. 
Como moramos em um país tropical, com noites de clima quente ou ameno, a preferência nacional direciona para a cerveja, bebida consumida largamente em 99,9% desses locais - arrisco-me a dizer. Sem contar vinhos, destilados, batidas, sucos e refrigerantes. Dentro ou fora do boteco, na calçada, a beira-mar, na esquina, varanda, sobrado ou outra boa invenção para acomodar toda essa gente que compartilha de um barzinho.
Desconsidero aqui também as reuniões familiares, falo apenas dos encontros nesses locais específicos.
Donos de bares inventam sempre um fator que segure o público para que possam faturar. São comidas especiais, variedade de cardápio e de bebidas para os mais variados gostos. Refeições e petiscos e muita criatividade na hora de ganhar o cliente. Alguns proporcionam boa música ao vivo, telões para os campeonatos esportivos ou atrações de porte nacional ou internacional, shows, sketches, stand-ups, atrações culturais, saraus, micro exposições, uma gama de atividades com a proposta de manter o público nos estabelecimentos.
A diversidade acontece nesses locais, os mais atentos podem até fazer levantamentos sociológicos, filosóficos (quem nunca discutiu uma filosofia de boteco?) e mesmo antropológico desse cenário. O Homem, mais uma vez, confirma sua condição de ser social, da necessidade da troca, da conversa, de falar e ouvir opiniões sobre um ponto de vista diferente ou de generalidades, mesmo que sejam as banalidades do dia a dia. Considero aqui moderações sem excessos. Excessos acontecem muito, destravam a boca e o comportamento de algumas pessoas. Em casos extremos chegando às raias de alguma violência ou mesmo em tragédias.
Que esses locais permitam tais encontros, que sejam livres, sem preconceito, onde se fala de tudo, que sejamos ouvintes, juízes, cúmplices, expectadores, que sejamos mais um, que aprendamos a rir e saber ouvir outras formas de opinião, enxergar ou experimentar outros pontos de vista, que tenhamos prazer de desfrutar disso. Que essas oportunidades de convívio nunca acabem.

Hei comandante, capitão, tio, brother, camarada, chefia, amigão, desce mais uma rodada e traz a conta, por favor!


*imagem: Google - mesa de bar.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Trabalho



Entendo que toda e qualquer atividade realizada pelo Homem para criar, transformar, desenvolver, promover algo ou uma ideia, seja considerada trabalho.  O dia de hoje celebra o Trabalho do Homem. Trabalho que permite que uma complexa engrenagem se mova e se mantenha. Parabéns aos trabalhadores, sem distinção: beneditino, braçal, de cão, acadêmico, intelectual, artístico, musical, corporal, que cuida, de Hércules, de parto, de sísifo (eles existem), infantil, ingrato, insalubre, livre, virtual. Para aqueles que lidam com o improvável ou com o específico. Ao trabalho individual e ao de equipe. Empírico ou de muita formação. Físico e espiritual.  Não importa o horário ou a carga horária. Diurno ou noturno, direto ou em fases, com ou sem escala.  Em especial aos trabalhos de formação do indivíduo.
“...e sem o seu trabalho, o Homem não tem honra. E sem a sua honra, se morre, se mata....”    (trecho da música: Guerreiro Menino de Fagner)

*imagem: Charles Chaplin - Tempos Modernos