domingo, 7 de junho de 2015

O controle remoto ainda está em nossas mãos!

Do início da televisão até hoje, muito tempo passou, muita coisa mudou inclusive a forma de dar a notícia, que passou a ter uma linguagem muito mais direta, sem formalidades, sem linguagem rebuscada, sem sinônimos acadêmicos. Deixou de ser rococó para ser contemporânea, aceitou gírias, linguagem popular, comentou a notícia e hoje em dia é possível ver o âncora dos jornais com uma relação muito mais direta com o público, com comentários pessoais sobre o assunto, uma conversa mais informal com outros repórteres.  
A televisão e o rádio, principalmente, por serem falados, transitaram nessa nova formatação para fazer com que a notícia chegasse de maneira mais clara e direta às pessoas, atendendo a todos por igual, de forma democrática. O progresso da tecnologia, o avanço da forma de jornalismo, o imediatismo e a notícia em tempo real proporcionam sermos expectadores de alguns fatos que nos atingem diretamente, de forma positiva e ou negativa. Nascimento e morte já foram registrados ao vivo. A História já foi flagrada e vista por milhões em tempo quase real. Vida e morte tomam parte do nosso cotidiano, mesmo que sejam relacionados a pessoas que nunca vimos antes. Compartilhamos alegrias e tristezas de maneira forçada. Há o lado da imposição, das mensagens subliminares, como há o lado da boa notícia, de compartilhar assuntos mais enriquecedores.
O veículo televiso, visto por muitos como formador forçado de opinião, de enfiar goela abaixo informações prontas e de pensar pelo expectador direcionando opiniões, gostos, tendências políticas, etc.
Esse formato é perigoso porque dá poder sem dar discernimento, gera ação sem razão, robotiza atitudes. Alguns veículos aceitam atender propósitos outros que permitem tais práticas de manipulação maciça. Não deveria ser assim, nem mesmo com a pseudo justificativa de manter e gerar empregos. Muito se fala do canal A ou do B que atendem diretamente a esses propósitos, ou mesmo do canal C que vai por outro segmento mais popularesco, porém com o mesmo intuito de formatar o público à ideia de que o gerencia ou mesmo financia. Fala-se muito. Reclama-se de emissoras que sonegam informações, que amenizam notícias, que controlam o teor passado com critério de gota a gota a fim de causar menor impacto.
Isso fez pobre a disponibilidade de programação, que hoje em dia se resume a reprises de novelas e seriados requentados, programas de auditório com quadros que só funcionam a base do choro do convidado e de expor mazelas alheias, programas jornalísticos que agem como tribunais e divulgam apenas as formas de violência ou programas de fofocas que têm mais da metade do seu tempo voltado aos patrocinadores, além dos intermináveis programas de roda de debate sobre futebol, apenas futebol, como se fosse o único esporte praticado pelo ser humano. Ciência, Educação, Cultura, Lazer, Comportamento são itens que tem uma programação ínfima na grade desses canais (me refiro aos abertos, públicos, governamentais e por assinatura.
A opinião pública fica focada em polêmicas menores dos muitos folhetins e “deixa passar” assuntos mais relevantes e que são jogados na casa do expectador sem qualquer preparação, sem qualquer elucidação do tema. E não adianta colocar nos créditos finais que aquela é uma obra de ficção, pois 99,999% do público não lê.  
Os poucos programas que têm permissão para tocar no assunto estão longe do acesso da maioria do público, seja pelo horário de exibição, seja por fazer parte da grade de emissoras pagas ou web tvs que muitos poucos assistem.
Por outro lado, existem os programas que abordam temas ditos mais elitistas (um erro pensar assim) e que incorrem ações absurdas por quem o conduz. Dias desses vi uma entrevista em que o entrevistador, do alto milimétrico de sua empáfia, cortava o entrevistado, que tinha reles segundos para resumir toda a proposta do seu trabalho. A cada início de resposta havia um corte como se aquele assunto não tivesse muita relevância ou parecesse menos importante que o conhecimento do entrevistador.
Muitos podem dizer que o “jabá” não poderia comprar mais tempo para o entrevistado ou que a grade é curta. Poxa, então repensem isso. De que adianta tomar um tempo precioso de uma pessoa para falar de sua obra em míseros segundos e ainda com intervenções que pareciam querer que o tempo passasse logo. Revejam o tempo, a grade, revejam o apresentador, principalmente.
Existem profissionais que absorvem conhecimento de tudo aquilo que diz respeito a seu trabalho, mas se colocam em pedestais inatingíveis, que se cristalizam desse conhecimento louváveis e dignos de elogios, mas cobrem todo esse bolo de recheio bom com uma generosa camada de orgulho e presunção. Azeda tudo!
E o veículo televiso anda tão dinâmico que é perceptível ver as mudanças feitas para segurar o seu público e assim manter uma cadeia sustentável para a sobrevivência da empresa por detrás da logomarca . Programas são encurtados, outros extintos, temáticas de programas bruscamente alteradas, quadros copiados, melhorados (difícil), piorados, retirados, troca de apresentadores, de horário, entre muitas ações estratégicas. Anos atrás ficávamos acostumados com aquela programação fixa o ano todo.
Mas tudo muda e sempre vai mudar! O que não tiver conteúdo não tem como se estabelecer por mais tempo (é o desejável), mas ainda é cedo para chegarmos nisso. Enquanto for necessária a valorização da miséria humana sem o requisito do pensar por si próprio, ainda seremos expectadores passivos de todo um sistema já armado e em execução. O que alenta é que, aos poucos, esse cenário está mudando, como se fosse um bebê engatinhando que dá cabeçadas na parede, mesmo num ritmo inversamente proporcional ao da mudança tecnológica, um dia havemos de recordar de tudo isso como uma etapa da evolução humana. Que assim seja!

*.....ainda não terminou esse raciocínio....



sexta-feira, 22 de maio de 2015

Farinha do mesmo saco !



Quando se tem menos visão do mundo, criamos ideias sobre pessoas e situações que fogem ao nosso cotidiano. Isso não quer dizer que eu tenha a melhor visão, mas ela está melhor que 20 anos atrás e vai ficar melhor ainda nos próximos 20, oxalá! 
Sem qualquer sentimento de inferioridade, pensamos que aquela pessoa é diferente, que vive de maneira distinta da nossa e que não faz o que fazemos. Que nada! 
Partindo do princípio básico que somos seres humanos, fomos gerados, gestados, nascemos, aprendemos a andar sozinho, falar, expressar sentimentos, desenvolver e, para isso, usamos de todas as possibilidades físicas e psíquicas para tal, dentro de uma regra generalizada para não alongar o assunto. Aprendemos a lidar com algumas dificuldades, precisamos basicamente de alimentos, de água, dormir, e processar toda fisiologia necessária num ciclo ininterrupto. A carcaça e a funcionalidade são as mesmas, adaptadas ao meio em que se vive e com traços genéticos que nos identificam como pertencentes a uma linhagem, uma ascendência, fatores que nos conectam a um grupo, uma sucessão de elos intermináveis e que se permitem mesclar com outros grupos oriundos de outras linhagens, ascendência, etc. Portanto, somos todos iguais, somos todos carbono.
E a inteligência humana é tão fantástica que permite que os povos se conectem sem grandes problemas, quando alguma dificuldade pode ser algo estimulante. Tentar contato com um ser humano do outro lado do mundo, usando um terceiro idioma para conversar, entender culturas e tradições, respeitar a visão do outro, buscar conhecer um novíssimo ponto de vista é enriquecedor, transformador e possível.
Por isso que, certas pessoas, destacam-se dos grupos em que vivem, seja pela defesa de um ideal comum, pela posição e postura profissional que ocupa, pela representatividade de um grupo ou nação, por fazer algo distinto dos demais, por fazer algo comum a um grande grupo, por ações e atitudes particulares de notoriedade, pelos exemplos e por uma infinidade de ações boas ou ruins que as destacam. Sim, a maldade é inerente ao ser humano.
Mesmo que a aparência, o nível social, financeiro, o conhecimento, o idioma, a religiosidade, a sexualidade, filosofias de vida entre outros aspectos nos separem, somos semelhantes, somos seres vivos, que nascem, vivem e morrem. Os demais adjetivos, chamemos assim, podem ser mudados, adquiridos, exercitados, extintos ou conjugados, permitindo a mudança. 
Nos anos 80 havia uma canção inglesa estilo new wave que dizia: “...eu sou somente humano, de carne e sangue. Humano, nascido para cometer erros....” e a música falava dessa desigualdade, de uma não cobrança, até mesmo porque os pequenos grupos surgidos na época em todo o mundo sofriam algum preconceito, com suas roupas extravagantes, cortes de cabelo, maquiagem, piercings, condutas diferente dos padrões impostos na época e mostravam que tinham capacidade de falar de igual pra igual, de se fazerem presentes, com conteúdo e uma visão crítica dessa forma errada de ver as pessoas na sociedade, assim  como muitas outras bandas nacionais e estrangeiras fizeram e mudaram o comportamento e algumas visões. Isso sem citar outras grandes criações artísticas que colaboraram para muitas reflexões.
Somos 7 bilhões de indivíduos, cada um igual a si próprio apenas, portanto eu e você não somos diferentes de ninguém, nem do Papa, nem do Primeiro Ministro da Islândia, nem do caboman daquela emissora de tv pequena do interior, nem do homem que pisou na Lua ou mesmo do possível bebê que esteja sendo gerado agora em alguma barriga brasileira, turca, mexicana ou bósnia, nem do serial killer, do pivete de rua ou qualquer outro cidadão terráqueo, que fique bem claro!
Pensar no diferente, tudo bem! Agir como tal, nem pensar!
Nos vemos, nos lemos!



*imagem: Google superpopulação mundial clickaki

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Boa comida!



Quando se fala em alimento integral, imediatamente, vem a cabeça de muita gente a comida sem gosto ou comida de dieta. E não é bem assim. A integralidade dos alimentos está no aproveitamento total do item a ser consumido e na utilização de produtos o mais próximo do natural possível. Por isso, o arroz integral é o primeiro item lembrado quando se fala de comida integral. Esse arroz é considerado integral porque não é processado, polido, lavado como o arroz comum que conhecemos. Esse processo de refino tira do produto boa parte de sua qualidade proteica, do amido e de outras substâncias saudáveis. O mesmo acontece com o açúcar, o sal e grãos em geral. A vida moderna e prática exige que os alimentos sejam rápidos em seu preparo e esse refinamento apronta esses produtos para esse fim. Isso gera a ingestão de comida e bebida com baixo teor de vitaminas e proteínas, além da falta de muitas substâncias essenciais ao pleno desenvolvimento humano e é sabido que esses alimentos recebem altas doses de pesticidas em seu cultivo, e depois conservantes e outras substâncias que prolongam sua vida útil quando industrializados e, claro, nada contribuem para uma organismo saudável. Ainda mais se compararmos a quantidade ingerida e a associação entre um e outro. Isso sem contar o descarte e o desperdício.

O desperdício já começa na escolha de produtos aparentemente perfeitos, sem manchas, pequenos machucados, coloração levemente diferente e na não utilização de algumas cascas, talos, folhas e sementes de hortaliças e frutas quando do preparo, ou seja, alimentos não consumidos em sua integralidade. As frutas, cada vez menos consumidas in natura e substituídas por refrigerantes, bebidas industrializadas repletas de açúcar e sal muito além das cotas consideradas saudáveis (será?) para consumo humano e suas consequências: Obesidade e outras doenças sérias relacionadas à ingestão desses produtos.
Antigos falam que a triste experiência da guerra os obrigou a aproveitar o que tinham em mãos para produzir alimentos e isso está fortemente enraizado em muitas culturas de muitos países que passaram por esse trauma e em outros onde as condições naturais não permitem o cultivo e plantio desses gêneros. Esses povos desenvolveram táticas de sobrevivência em que o desperdício nem faz parte do vocabulário. As nações mais jovens, ao contrário, com terreno mais fértil não tem esse hábito e são os que mais desperdiçam, incluindo nosso país, que tem muito programa social para suprir famílias carentes de itens básicos.  
Por outro lado, a vida na cidade, a correria, não permitem adotar alguns procedimentos saudáveis em relação à alimentação. Nem todo mundo tem disponibilidade, prática , vontade, espaço para cultivar pequenas hortaliças e ou temperos em casa, de dispor um sistema de descarte correto de resíduos, tempo de preparo ou mesmo conhecimento básico de manuseio e manipulação de alimentos.

Muito se fala e se divulga de adoção de pequenas medidas para tentar transformar a alimentação em algo mais saudável e prazeroso como, por exemplo: aproveitar talos e folhas de legumes e frutas para caldos, sucos, sopas, no uso de cozimento de outros alimentos, refogados e o que mais a culinária permitir. Substituir alimentos processados pelos mesmos, porém de maneira mais natural, utilizar mais frutas como forma de sobremesa, sucos e vitaminas verdadeiramente naturais e até mesmo remédios caseiros.

É uma excelente filosofia a ser seguida e um bom hábito a ser mudado em prol do bem estar próprio e de toda a família. Possibilidades existem muitas e vários programas de TV ensinam basicamente o uso de alimentos para esse fim, ajudando aqueles que sofrem com intolerância e ou alergia a determinados alimentos. A mudança não precisa ser radical e pode ser feita adotando aos poucos uma ou outra opção de melhor alimentação. Substituir frituras por assados, refrigerantes por sucos ou chás gelados, trocar o doce industrializado por fruta, alternar o consumo de carnes vermelhas com carnes brancas,  peixes, ovos, substituir a farinha  de trigo em receitas que permitam sua troca com a finalidade de uma saúde melhor, experimentar mais saladas e outros refogados de legumes e verduras. Enfim, penso que toda essa experiência e, quem sabem adoção desse conceito, valha a pena, pois saúde é o que interessa!
Nos vemos, nos lemos!

* imagem: foto nutrição do site www.nadafragil.com.br / Google Imagens

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O que que o baiano tem???

Dorival Caymmi (1914 -2008) não só cantou a Bahia como também a representou em ilustrações que podem ser vistas pelo público na exposição "Aos olhos de Caymmi - Exposição de Canções Ilustradas", no Salão de Atos do  Memorial da América Latina, em São Paulo (estação Barra Funda do metrô).

São ilustrações que representam a baiana, o mar, as festas populares e tudo mais que ele cantou e encantou durante sua longa trajetória na MPB, além de vídeos e outros desenhos pertencentes ao acervo da família.
Caymmi, inspirado pelo hábitos e costumes do povo baiano, criou uma maneira, uma linguagem própria de cantar, espontânea, melódica e única. Seu estilo praieiro, sua bossa, desde os 20 anos de idade, abriram portas nas rádios da época para seu reconhecimento nacional até que a gravação do sucesso "O Que Que A Baiana Tem?",  por Carmem Miranda, além de lançar internacionalmente a atriz/cantora lusa baiana, reforça a MPB dentro e fora do país.
A inspiração de Caymmi pela música, costumes e tradição  dos negros baianos, ajuda a fortalecer, de maneira sútil, a identidade cultural brasileira que é formada pela mescla de outras culturas.
Até dia14 de junho, das 09h às 18h - Entrada Franca.

Nos vemos, nos lemos!



*imagens: obras de Caymmi, divulgação www.guia.folha.uol.com.br

Cenas do Brasil!

Acontece no Rio de Janeiro, a exposição “A Muito Leal e Heroica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”, que reúne obras  João Francisco Muzzi, Jean Baptiste Debret, Marc Ferrez e outros.  
Jean Baptiste Debret, pintor, desenhista e professor francês, foi integrante da Missão Artística Francesa que aportou no Brasil em meados de 1816, quando a corte instalada em sua nova cidade sede, fugida dos ataques de Napoleão Bonaparte, propunha um “banho de civilidade” para a nova cidade sede, o Rio de Janeiro, adotando e copiando o estilo das cortes francesas da época, como sendo o exemplo de refinamento e comportamento a ser seguido. 
Retratou o funeral de Dona Maria I e com fácil penetração na lata roda social, retratou eventos da corte e cenas cotidianas da então nova sede da corte de Dom João VI e posteriormente viajou pelo Brasil da época, retratando os tipos, os costumes, peculiaridades, religião e as paisagens da terra brasilis, até então mitificada pelos europeus, fazendo um registro iconográfico de relevância para a época. 
Publicou depois, já de volta à França, um almanaque intitulado “Viagens Pitorescas e Histórica do Brasil” com desenhos acompanhados de textos, fazendo com que a obra também seja considerada um registro historiográfico do país. 
Como o cenário era o dia-a-dia do brasileiro da época, é comum ver nas obras de Debret a mão de obra escrava seja nas pequenas cidades, nas fazendas, lavouras, nos mercados de negros (principalmente no Rio de Janeiro da época), os maltratos por esses recebidos, cenas cotidianas do almoço, amamentação, escravas lavando roupas, os muitos povos indígenas que estavam sempre muito próximos das pequenas cidades em formação, tudo registrado com a visão e tendência artística do autor, marcantes na época, às vezes distantes da realidade retratada, mas sem perder o poder de registro histórico daquele Brasil, revelando uma intimidade com o país no qual viveu durante 15 anos. 
No Centro Cultural Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, Rua Visconde de Itaboraí, 20, de domingo a terça, das 12h às 19h, de 14 de maio a 12 de junho, também com entrada gratuita.


*imagem: reprodução "Negra tatuada vendendo cajus - 1827"

Giramundo!

International Space Station after undocking of STS-132.jpg
Já imaginou dar quase 16 voltas completas ao redor da Terra ao longo do dia , a uma velocidade média de 27.700 km/hora, a uma altura média de 350 km do solo de e poder assistir mais de uma dúzia de nascer e pôr do sol, além passar por cima dos oceanos mares , lagos, rios, cordilheiras, desertos, florestas, campos vazios e megalópoles superpovoadas de diversos países?
Para quem está aqui embaixo, como nós, isso só é possível se tivermos habilidades dos nossos super-heróis, mas não para os seletos astronautas que trabalham na Estação Espacial Internacional, a ISS - International Space Station, laboratório espacial construído através de um consórcio de 15 países e coordenado pelas agências espaciais americana, russa, europeia, canadense e japonesa. A estação é atendida por missões dessas agências com intuito de fornecer suprimentos de manutenção bem como troca de tripulação e até mesmo visitas técnicas de astronautas em missões colaboradoras.
Apesar de muita crítica em volta da construção de uma estação espacial internacional sem ainda resolver muitas mazelas aqui debaixo, muitas pesquisas são realizadas com intuito de melhorar a qualidade de vida dos humanos e também estender um olhar para o espaço e seus estudos, sob um ponto de vista diferente, com experimentos livres de algumas influências e sob efeitos de outras, de uma maneira mais generalizada. Uma delas é a influência desse ambiente sobre a os seres humanos na promoção futura de viagens interplanetárias mais longas.
Foram necessárias dezenas de missões, tripuladas ou não, em um pouco mais de uma década, para finalização de construção da estação, que permitiu ao Homem um outro avanço para sua conclusão: a caminhada no espaço! A própria manutenção da estação já é digna de pura ficção científica dos filmes como: geração da própria energia captada pela luz solar através de painéis, distribuição dessa energia, pressurização, fornecimento de oxigênio, utilização e reutilização de água, extinção de incêndios, controle de pressão atmosférica, controles mecânicos de orientação e direção da estação, controle de altitude, sistema de comunicação e o mais incrível de todos que é a o controle de acoplagem e desacoplagem de foguetes e módulos espaciais vindos da Terra.
Toda essa engenhosidade e tecnologia com uma vista super privilegiada da janela, o planeta azul a seus pés, no limite com o espaço sideral. Fantasioso, porém real apara alguns poucos turistas milionários que podem arcar com uma generosa despesa extra e condições físicas que permitam tal viagem, bem diferente das primeiras classes conhecidas. Quem sabe um dia??? Ou quem sabe pegar carona na cauda de um cometa e ver a Via Láctea? Ou mesmo contentar-se em poder ver, daqui debaixo, a EEI cruzar rapidamente os céus em dias de boa visibilidade. 
Vale a pena uma visita aos sites que mostram as muitas fotos publicadas tiradas desde a EEI e que mostram outras paisagens do nosso planeta, sob o ponto de vista de quem está em órbita da Terra! Um show extra!

https://www.flickr.com/photos/nasa2explore http://spaceflight.nasa.gov/gallery/images/station 


Nos vemos, nos lemos!


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Cores !

Li um artigo sobre como as cores interferem no nosso dia-a-dia. 
Curioso é que a cor não existe. Incrível isso, não? Você pode até pegar sua camiseta (seja azul, amarela, verde ou vermelha) e dizer que a cor existe e que você está vendo, não é?
Os especialistas dizem que não! Cor não existe fisicamente. 
O que vemos são o que nossos olhos e cérebro interpretam da luz refletida nos objetos. Maluco pensar isso!

Enxergamos todas as cores! O que define a cor é aquela que reflete em determinado objeto e que são “traduzidas” pelo nosso cérebro como sendo vermelho, verde, roxo, etc. A luz bate no objeto e devolve uma determinada cor, em fração de milionésimos de segundos, instantaneamente. 
A percepção das cores é feita por células receptoras da retina e codificadas pelo cérebro onde se processam as informações luminosas.
O artigo também fala que o arco íris não tem apenas sete cores. Do nosso ponto de vista, a partir do chão, é que detectamos as sete cores quando a luz solar atravessa as gotículas de água presentes no ar.
Seria essa condição que nos prende num mundo mais simples? 
Percebemos a luz, mas não podemos pegá-la, se compararmos a outros animais teremos algumas desvantagens no quesito percepção, enxergar em ultravioleta, enxergar pelo calor. A velocidade da luz é uma grandeza tão extraordinária que é usada para calcular enormes distâncias, daquelas que não cabem no visor de uma calculadora.  
O que se pode ver de fato? Qual é esse outro olhar? Para onde vai a luz, quando a escuridão se faz presente? Se luz não é física, podemos afirmar que o preto é, de fato, ausência total de cores e que o branco é a mistura de todas elas? Sob uma visão de ficção científica, podemos dizer que o conhecimento da luz é que abre possibilidades de novas interpretações daquilo que nos rodeia e que pressupõe outras formas de ver e viver o mundo? 
O que não estamos enxergando?

Nos vemos, nos lemos!



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