segunda-feira, 21 de setembro de 2015

...e o mundo girando, girando...





Quem disse que essa não seria uma época de grandes transformações no mundo?
  • Europa fechando as portas de suas fronteiras na cara dos refugiados;
  • Brasil condenando à prisão políticos e empresários envolvidos em esquemas de corrupção;
  • Os EUA , majoritariamente protestante, prestes a receber a visita do Papa, que já passou por Cuba, fazendo história nas viagens papais;
  • Japão em crise financeira como nunca vista antes;
  • China em crise econômica afetando o mundo e efeito dominó;
  • Continente africano estourando em rebeliões de facções fundamentalistas religiosas;
  • Marcas do desequilíbrio natural causando desde nevascas no fim do inverno no sul do Brasil até emagrecimento de ursos polares no ártico por falta de comida;
  • Grandes centros urbanos do Brasil, EUA e Rússia com problemas de abastecimento de água para a população.
  • Grupos humanos do norte, sul, leste e oeste perdendo a calma, partindo prá violência, perdendo a razão;
  • Manifestações generalizadas em todos os cantos, de cunho político, social e econômico;
  • Etc......etc........etc.....


Mundo globalizado, problemas globalizados....
Nos vemos, nos lemos!




*imagem: do site www.portalsaofrancisco.com.br

Precisamos......


Mais do que máquinas precisamos de humanidade.

Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.
Charles Chaplin.






*imagem: Charles Chaplin como Carlitos - Google free pic

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Pesos e medidas!

As situações do dia-a-dia são mesmo colocadas numa balança. O milenar I-Ching, já buscava um equilíbrio natural de tudo que nos cerca e daquilo que pensamos e produzimos.
Muito tem se falado em final dos tempos. 
Quando o ano 2000 ainda era um ano distante, séculos a frente, era tido como uma fronteira desconhecida de transformações ou mesmo do final de tudo. 
Hoje está 15 anos no passado e nada mudou, exceto a forma de ver e entender o mundo. Há de se pensar que muitas ditas profecias foram escritas séculos atrás, onde a ideia de mundo, religião e conhecimento do planeta eram outros, sem contar com as muitas traduções feitas dessas escritas que sofreram interferências ao longo desse tempo. 
De qualquer forma, houve um “aculturamento” desse assunto e ele sempre vem à tona repaginado. Se compararmos o mundo de milênios anos atrás percebemos uma mudança significativa e radical, tenha sido ela boa ou ruim.
Parece existir um medo coletivo diante das reações naturais desse imenso ser vivo chamado planeta Terra e que afloram tais pensamento quanto à brutalidade das mudanças a que podemos ser submetidos. Há questões filosóficas, sociais e políticas nesse emaranhado de pensamentos.
Curioso que tudo é  cíclico e o pensar humano segue uma tendência. De procurar respostas para sua existência, ainda mais quando da possibilidade de perdê-la.  O sentimento de medo coletivo é altamente contagioso e a epidemia se instala rapidamente. As sociedades modernas construíram muitas coisas boas ao longo dos tempos, mas também produziram e permitiram que outros pensamentos nada altruísta tomassem corpo. O ser humano criou uma bengala, um apoio, um pseudo conforto na condição de sofrido, de coitado, de agente não pensante, passivo, submisso às intervenções daqueles que julgam e se declaram donos ou conhecedores de alguma verdade. A exacerbação desse pensamento criou o sensacionalismo, uma brecha, uma válvula de escape de outros instintos adormecidos, ameaçados ou sufocados. É uma teia.
Uma mudança muito grande e séria, de nível global precisa ser pensada e colocada em prática imediatamente. A civilização não pode se deixar enforcar nas rédeas que ela mesma criou para poder viver em sociedade. O pensamento mundial mudou. Não deve haver mais subjugação de um povo por outro como se brincasse de jogo de estratégia para conquistar o mundo com vidas reais.  Não se pode se curvar às ameaças do poderio bélico, econômico, social, religioso e outras formas de domínio. O mundo é grande e há espaço para todos. Há de se entender que o bicho Homem é um complexo, em certos pontos, indecifrável para si mesmo. A espécie humana é um órgão vivo e precisa ser mantido em sua plenitude, precisa de profundo autoconhecimento.

Por outro lado existe um fortalecimento de uma corrente filosófica de auto estima, de auto valorização e conscientização do que é ser humano. Um conhecimento que vem de longe, filosofia e ética de tribos africanas e de onde origina seu nome: Ubuntu.
A proposta dessa filosofia é: Ser humano é ser com os outros. Ser quem é porque somos todos nós! Gente precisa de gente prá ser gente! 
Fato: Um homem e uma mulher geram uma criança e formam uma família que jamais perdem laços. E famílias juntam famílias. O Homem é ser social, não vive sozinho, não constrói nada sozinho e nem pode viver saudável sozinho. Um bebê quando nasce precisa da mãe para dar o leite. A criança precisa de orientação dos pais e ensinamentos. De onde se aprende as noções básicas de respeito, de compartilhamento, compaixão, amor ao próximo, solidariedade. O adulto precisa de conselho dos mais velhos e os mais velhos da ajuda dos mais novos numa inversão natural de papéis. Um ciclo que não termina e que se funde quando famílias ou grupos humanos convivem. Esse sentimento vem se fortalecendo como alento diante do reconhecimento da fragilidade humana. Criações da própria mente. Somos nós quem criamos o medo e a coragem, somos nós que nos unimos para fazer a guerra da mesma forma que nos unimos para fazer o bem coletivamente. Somos nós que fechamos a cara com a mesma firmeza que abrimos o coração. Somos nós quem escolhemos o caminho a seguir e que optamos pela forma de conduzí-lo. Nada disso seria capaz de ser feito sozinho ou por si só. A experiência diz que uma andorinha só não faz verão. Até Deus é trino! Por que seríamos diferentes? Por que não "aculturar" essa boa ideia e fortalecê-la? Por que não deixar a bengala de lado e caminharmos juntos com as próprias pernas?
Nos vemos, nos lemos. Sempre juntos!


* imagem Balança  free pic internet

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

X 9 !!!

Em uma postagem anterior, havia dito que não gosto de programas sensacionalistas daqueles que buscam pelo em ovo e mídias que antecipam a surpresa de programas de televisão. Há quem julgue ser parte de um trabalho, mas confesso que o papel de desmancha prazer não fica nem pega bem, pois a expectativa é parte do show. Em um mundo comercial, patrocinadores pagam milhões para terem a marca associada ao desfecho da trama, de um resultado ou de um sorteio. 
Daí vem os chamados Spoilers* e estragam tudo.
Penso, que trabalhinho besta, não? A pessoa se dedica anos em uma universidade se formando para atuar como dedo duro depois de formado? Existem casos de "jornalistas" (isso mesmo, entre parênteses) que já foram processados por isso ou por noticiarem matérias falsas para garantir vendagem. Ganha-se na vendagem de um escândalo falso e perde-se quando do pagamento de indenização por quem se sentiu ofendido. Isso já gera outra matéria que, provavelmente, não irá vender tanto quanto à primeira fofoca.
Realities shows são as bolas da vez nessa de divulgação antecipada do resultado que faz parte de um todo, com previsão de público, com marketing, etc e tal. Sempre tem um para soprar a vela do bolo antes do aniversariante.
Lamentável!!!!
* Spoiler - vem do inglês to Spoil - estragar. 
Em tradução livre é o famoso estraga prazeres, geralmente associado a uma pessoa ou algum veículo de mídia que revela fatos, desfechos e surpresas finais de livros, filmes, novelas, programas de tv, etc. 
Muito comum na mídia mundial hoje em dia! Um eterno retrocesso, um freio!  
Nos vemos, nos lemos!


* imagem - Google free pic - dedo duro

terça-feira, 15 de setembro de 2015

"Dislike nóis num laika"!

Mark Zuckerberg, o pai do Facebook, anunciou essa semana que a empresa está empenhada em criar o dislike - não curtir! Um site especializado em notícias do mundo da tecnologia anunciou com um curioso título de que a Terceira Guerra Mundial estaria armada e prestes a acontecer. Realmente! Muita gente vai ficar emp#§t3cida em ter alguma postagem, foto ou vídeo não curtida por outra pessoa. Não se pode agradar a todos ao mesmo tempo. Caso o ícone não seja criado, basta não se manifestar diante de uma ou outra publicação, pois o silêncio vale mais. 
Porém, muita gente pediu em fóruns a criação do referido ícone, talvez para se manifestar diante de postagem abusadas como: maltrato de animais, de pessoas, de convocação para badernas generalizadas (sociais, esportivas, políticas, etc.) ou outras ações que depõem contra a ordem do convívio em geral, seja em que área for. 
Eu, particularmente, quando me deparo com isso, dependendo da fonte, não dou importância, não vejo ou não leio a publicação até o fim, simplesmente ignoro. 
O próprio Facebook tem políticas que excluem algumas postagens consideradas abusivas. Não participo de todos os grupos que me convidam e compartilho informações relevantes ou que tenham algum significado mais expressivo. 
Sei quem são meus amigos das redes que participo e sei o que eles curtem. Não gero discussão também. Coloco meus pontos de vista quando necessários ou quando valem a pena. Fora isso, são coisinhas do dia-a-dia.
Na pior das hipóteses, excluo aquele perfil que insiste em postar ou apenas usar da rede para manifestar e disseminar ódio, violência, preconceito, intolerância, de fazer pouco caso com a dor do outro, entre outros muitos tópicos que nada acrescentam.
A rede social, penso eu, tem o intuito de fazer as vezes de um encontro pessoal. Nesses encontros é comum que se fale de muita coisa, que se discuta, que se apresente os lados de uma mesma história, entre tanta coisa que se conversa em reunião com amigos ou parentes. E quem não tem amigos com focos distintos e personalidades variadas? Todo mundo tem um amigo cético, um chato, um crica, um engraçado, um que põe panos quentes em tudo, o deixa disso, um esportista, um fissurado em música, livro ou filmes, um gordo, um magro, um namorador, um carola, um com saúde de ferro, outro que inspira cuidados, etc, etc e muitos etc...
Sabendo usar não vai gerar confusões! Já bastam as que existem no mundo real, prá que levá-las ao virtual? As redes sociais são de fato um fenômeno! Curtam e compartilhem aquilo que lhes agradam e o resto deixa na ignorância. É o melhor a ser feito. O que é ignorado cai no esquecimento! Ainda mais se nada tem a acrescentar.
Volto a dizer, se o dislike não for criado, eu continuo, em determinadas situações, usando o bom e velho   ( : | ) ou ( : s ).
Como tudo é cíclico, digo que o respeito começa na aceitação de um "não curtir" diante de algo que você postou. Você pode ser também mal visto quando não curtir algo. Pensa nisso!
Muita gente usa as redes sociais como distração, como forma de interação vencendo uma timidez, por alguma impossibilidade de estar presente ou em família, para estar perto por causa da distância, apenas para ficar observando sem se manifestar em nada. Cada qual com seu cada qual.
Disse antes para pensar nisso, quem sabe seja essa uma ótima oportunidade de pararmos e pensarmos sobre o que se fala, o que se ouve, o que se lê e o que posta? Não acreditar de imediato em tudo que se lê! Vale como exercício. Fica a dica!
Nos vemos, nos lemos, nos curtimos, ou não!


* imagem  Google imagens ícone dislike

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Sapiossexual!

A rotulação ou a identificação de determinados grupos parece ser uma necessidade do ser humano de colocar tudo em prateleiras para poder visualizar melhor a multiplicidade das condutas humanas - vamos pensar dessa forma.
Se você já teve ou sente atração por alguém pelo fato dessa pessoa ser inteligente, de ter uma visão diferente do mundo, rica bagagem cultural, facilidade com alguma habilidade intelectual, MAS, que essa atração direciona para o lado sexual, isso é uma característica sapiossexual. Tesão pelo conhecimento do outro!
Não que os sapiossexuais sejam considerados diferentes dos demais ou que se coloquem em um patamar acima dos reles mortais. Para o sapiossexual, a atração não está no físico ou estético (sex appeal)  e sim nas características intelectuais citadas acima e essas sim são o atrativo sexual.
O termo é novo e ganhou fama em 2005 quando a moderna escritora erótica e artista (atriz e música) norte americana Kayar Silkenvoice criou o domínio, sapiossexual.com.
Há quem não goste de rotulação por julgar que isso gera segmentação.
Há quem julgue que para se ter uma atração por alguém culto, inteligente ou com outro atrativo intelectual deve de ter o mínimo de entendimento daquilo que a atrai. 
Isso tudo é muito pessoal.
Se todos são iguais, não há necessidade de separação. A sapiossexualidade é diferente de pessoa para pessoa, pois cada um enxerga essas qualidades no outro de maneira própria. Há quem julgue que as pessoas inteligentes (safas, sagazes, espertas, etc.) sejam mais atraentes pela criatividade que possam ter na hora do sexo. Essa é a nova tendência. As pessoas agora se julgam dessa forma. Talvez para não serem rotuladas por outras formas de manifestação da sexualidade mais comuns, mas para se sentirem atraídas pela inteligência do outro, fugindo do padrão comum, mas isso é de cada um.
Rotulações e segmentações à parte, acredito que um indivíduo exerce ou sente atração pelo outro por um conjunto de qualidades e afinidades correspondidas que vão aumentando e se consolidando dia após dia. O descobrimento é mútuo. Afinal, estamos falando de relação de indivíduos, de troca, cumplicidade.
A fila anda, o mundo gira e as coisas mudam. Essas mudanças requerem o mínimo de humanidade, civilidade e respeito. Ninguém é juiz de nada para julgar!
E assim caminha a humanidade!
Nos vemos, nos lemos!



*imagem: Bing Imagens: Brancusi Constantin - O beijo, 1910

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Extra, nem tão extra!!!

Amigos, já perceberam a quantas andam os telejornais? Notícia boa é raridade. Exceto pelas crônicas, dicas de viagem, uma ou outra matéria de superação e exibição de empreendimentos de sucesso, o restante é só notícia nada agradável. Mesmo com uma apresentação mais descontraída de âncoras e repórteres e outras tecnologias que os aproximam de nós telespectadores, o menu não está nada agradável. Fala-se de corrupção, de desvio de dinheiro público, de problemas ambientais de graves consequências, falta de água ou excesso de chuva, de invasões, guerras civis e religiosas, de agressões e crimes cada vez mais flagrados em imagens de câmeras escondidas ou circuitos de monitoramento, de crimes passionais, premeditados, assaltos, acidentes,  e muitas interferências negativas provocadas pelo ser humano, seja pelo abuso de álcool, drogas, por impaciência, por descriminação, intolerância, por falta de espirito esportivo, por descrença, por falta de respeito generalizada. Manifestações globalizadas de insatisfação com governos de muitos países, descasos de serviços públicos e desrespeito a qualquer cidadão. E hoje já não importa a idade ou condição social desse cidadão.
Concordo que informações como essas servem para mostrar o lado errado dessas ações para que se possa fazer valer a indignação ou insatisfação, de conquistar os nossos direitos, desde que feitas de maneira ordeira, dentro da legalidade e sem ferir o direito de outrem. Mas, não é o que acontece. Cada direito adquirido tem um dever correspondente e não existe uma ação sem a outra.
Os jornais aproveitam essas más notícias e esmiúçam os mais simples detalhes onde tomam postura de juízes e técnicos como se soubessem os motivos do ocorrido e qual a punição a ser aplicada. Um simples atropelamento vira uma odisseia televisa. Equipes de TV que muitas vezes atrapalham a ação daqueles que realmente estão realizando o real trabalho na solução do problema mostrado. Não concordo com esse jornalismo invasivo! Claro que não concordo com o controle da mídia. Ele tem que ser livre e isenta de opinião tendenciosa (o que também está difícil de encontrar). Ela pode e deve estar presente e divulgar o que acontece, mas dentro de seus limites. O limite é ir até onde não interfira no trabalho de outro e que se ouça sempre os lados da história para manter a neutralidade. Tudo bem que não é fácil, mas já é problema de jornalistas e editores que estão ali para cumprir esse papel e também serem monitorados para que isso aconteça.
Por outro lado, a exacerbação da mídia muito ajuda quando se vê por parte daqueles segmentos que têm como premissa de trabalho manter a lei, a ordem, a segurança, a prestação de bons serviços, ações de abusos, seja em que esfera for: polícia, saúde, educação, política, serviços em geral. Ela serve de nossos olhos, ouvido e boca em muitas ocasiões, por isso, não sou a favor do cerceamento.
Há uma carência de boa notícia ou de um trabalho em massa que faça com que as boas notícias sejam parte do cotidiano. O bicho Homem tem uma atração curiosa pelo que é errado, pelo que é torto, que foge à normalidade, pelo nefasto. O que é bom parece não passar de obrigação. Muito curioso isso tudo. Mas é o que precisamos, de incentivo para que coisas boas aconteçam. Boas ações gerando boas ações. Quem sabe um dia?
Nos vemos! Nos lemos!



*imagem: free pic ícone tédio