quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Que nem maré!

montagem imagens google de maré seca e cheia
O mar recuou! O medo avançou com o se fosse uma maré gigante. 
Nada se sabia do que estava acontecendo! Alguns alardearam-se, pois fatos semelhantes já não mostraram um bom resultado. 
Mas a Ciência explicou o fenômeno, raro, que por isso chamou tanta a atenção.
O mar, o poderoso e vigoroso mar, saiu de seu normal. 
Em alguns locais deu espaço a enormes bancos de areia e revelou seu fundo. 
Em outros, avançou sem pedir permissão e vasculhou a orla misturando areia, mostrando toda sua força descomunal.
O medo foi geral, mesmo que inconsciente.
Medo de ter algo descoberto ou de se sentir invadido, revelando os mais íntimos segredos particulares e de não saber lidar com essa exposição.
O mar é vivo como nós. Tão forte e age tão naturalmente, com todas as influências possíveis, que não se estranha em revelar-se. 
Não se recua e nem se invade um ser, pois a maré é cíclica e por si se revela, invade, revolta e volta a ser flat novamente!

Viva sua maré!
Nos vemos, nos lemos!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Cais


*frase do autor

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Ame! ( o que é bom deve ser compartilhado)

Simplesmente Ame!!!
Sabes porquê? 
Porque a inteligência, sem amor, te faz perverso; 
 A justiça, sem amor, te faz implacável; 
A diplomacia, sem amor, te faz hipócrita; 
 O êxito, sem amor, te faz arrogante; 
A riqueza, sem amor, te faz avarento; 
 A docilidade, sem amor te faz servil; 
A pobreza, sem amor, te faz orgulhoso;  
A beleza, sem amor, te faz ridículo; 
 A autoridade, sem amor, te faz tirano; 
 O trabalho, sem amor, te faz escravo; 
A simplicidade, sem amor, te deprecia;  
A política, sem amor, te deixa egoísta; 
E A VIDA SEM AMOR,  NÃO TEM SENTIDO.



*parte de texto extraído de um conto israelita.

terça-feira, 20 de junho de 2017

um poema!

Imagem relacionada
a mais velha equação


O resultado de mim

Confesso que não sei expressar essa maravilha de emoções que sinto.
Confesso que se eu somar os meus sentimentos de outras paixões e cometer o erro das comparações, não chego a um resultado.
Confesso que busco equacionar razão e emoção, embora haja função, exista a lei da correspondência.
Confesso que, ao tentar tangenciar a descrição dessa emoção, mergulho num redemoinho quântico de sentimentos elevados a potências ainda não vividas por mim.
Confesso que sua voz é a curva do seno, as mesmas que calculam os terremotos, iguais aos que me abalam intimamente.
Confesso que nosso olhar explica-se por Maxwell, elétrico e magnético e emitem luzes que nem Schrödinger explicaria.
Confesso que me ameniza a alma sentir o calor da sua presença, dos lábios, mãos e corpo, essa força física, me transformando num Fourier, alucinado em explicá-las.
Confesso que não saberia contar o quanto sinto, uma vez que tudo é número.
Confesso que não sou Pitágoras, Platão ou Descartes, apenas um ser humano buscando um denominador comum nessa inequacionável questão do real que sinto!

terça-feira, 6 de junho de 2017

NET-a-FLIx-ção

Na maré contrária de toda podridão de programação da tv aberta, muitos programecos da tv fechada e a possibilidade de um oásis com programação ao gosto do cliente e a portabilidade da mesma, devido ao sistema de streaming, a gigante das produções mundial, Netflix, aparece como uma luz do fim desse túnel frio e sombrio de mau gosto televisivo. Com certeza, foram milhões de dólares investidos em produções de filmes e séries que caíram no gosto popular e alcançaram recordes de audiência. O serviço é barato e por ser streaming (uma forma de transmissão de som e/ou imagem através de uma rede qualquer de computadores sem a necessidade de efetuar downloads do que está se vendo e/ou ouvindo, pois neste método a máquina recebe as informações ao mesmo tempo em que as repassa ao usuário.) facilita sua “mobilidade” permitindo o usuário usar sua senha em qualquer lugar que tenha serviço de internet disponível. Isso permite maior flexibilidade em ver seu filme ou série preferida, mesmo que algum contratempo o atrapalhe, permitindo continuar de onde parou ou rever desde o início. 
E a gigante das séries e filmes lucrou muito e usou e abusou de produções megalomaníacas.
Porém um tropeço nas finanças, devido à crise mundial, receita e gastos fizeram com que produções milionárias fossem canceladas, deixando órfãos milhões de expectadores mundo afora sem o término de suas séries preferidas.
Isso, com certeza, vai render uma péssima safra à Netflix, penso eu, pois qual seria a confiança de grandes criações em deixar a produção a cargo da provedora global de filmes e séries, depois desse tropeço. E ainda mais com a possibilidade de perda de milhões de usuários que pagam pelos seus serviços ao se sentiram lesados por não terem a continuidade de suas séries preferidas. Principalmente Marco Polo, Sense8, The Get Down.
Efeito Caverna do Dragão, que nunca teve seu encerramento produzido. Uma pena, já que muitas histórias deixarão de ter seus desfechos concluídos, muitas perguntas sem respostas. Quem sabe um dia!?

Nos vemos, nos lemos!

terça-feira, 18 de abril de 2017

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Sobre o que falar?
Delações e mais delações e mais delações e roubo do nosso dinheiro por anos a fio?
Podridão do cenário político e dos próprios políticos que deveriam legislar a nosso favor e bem estar geral?
Eminência de uma guerra com poderio nuclear?
Guerra por causa de petróleo que está ceifando vidas inocentes na Síria?
Rota de colisão de uma infinidade de asteroides e meteoroides cruzando a órbita da Terra?
Impunidade em todos os cantos?
Haja saco!
Hoje não nos lemos, somente nos vemos!

terça-feira, 4 de abril de 2017

Omixplicação!

Li um artigo rápido e interessante que mostra que o machismo mora nos detalhes e é algo curioso, pois, inconscientemente ou tomado pela cultura secular de dominação de ideias paternalistas, agimos dessa forma.
Com a crescente conscientização do trato social, das relações entre grupos humanos, da vez e voz dos grupos excluídos e marginalizados por um ideal utópico, da explanação de que somos resultados de todo um processo social e por, agora, tarde, porém necessário, estamos aprendendo entender aquilo que chamamos de diferenças, só porque não atendem a um padrão pré-determinado do qual não se encaixam com os nossos próprios ou porque há uma dificuldade em sua interpretação e aceitação, por puro comodismo ou pelo fato de fazer pensar.
O artigo fala de pequenas ações machistas cotidianas e parece exemplificar um ambiente de negócios, dados os exemplos, pois ainda, em pleno século XXI, temos a distinção de homens e mulheres a frente de funções essenciais com diferenças salariais, nomenclaturas e afins.
Esses atos machistas encontrados nesses ambientes, recebem nomenclaturas novas, ainda sem uma tradução definitiva, mas que foram criados para definir essa ou aquela ação que, repito, podem ocorrer, mesmo que inconscientemente, tais como:

· manterrupting: quando uma mulher não consegue concluir sua frase porque é constantemente interrompida pelos homens ao redor.
·    bropriating: Quando, em uma reunião, um homem se apropria da ideia de uma mulher e leva o crédito por ela.
·    mansplaining:  É quando um homem dedica seu tempo para explicar algo óbvio a você, como se não fosse capaz de compreender, afinal você é uma mulher.
·   gaslighting: violência emocional por meio de manipulação psicológica, que leva a mulher e todos ao seu redor acharem que ela enlouqueceu ou que é incapaz. Que numa “discussão” pode ser proferidas em frase como: “Você está exagerando!”, “Cadê seu senso de humor?”, “Nossa, você está sensível demais.”, entre outras.
Podemos ver isso quase que diariamente nas ruas, ao saber de uma história ou outra, em programas de entretenimento de televisão, entre tantos outros exemplos.
As atitudes mostradas acima não são exclusividades do homem para com a mulher e, em determinados casos, podem ocorrer de forma contrária, mas esse não foi o ponto de questão do artigo mencionado. Há muito mais ações machistas que ações feministas, quando desse sentido errado.
O ideal de igualdade ainda está longe por uma falha humana de ainda não entender a si próprio e acredito, infelizmente, que ainda vamos forjar muito ferro frio e bater a cabeça na porta até aprendermos as reais condições de igualdade entre os gêneros.
Se somos o resultado da fusão dois gêneros matrizes, carregamos características de ambos em maior ou menor grau, que se manifestam com suas influências culturais religiosas, políticas, sociais, físicas, orgânicas e afins. Só isso já permite uma gama enorme de possibilidades de características humanas. Uma quantidade de humanos como essa, na casa do 7 bilhões hoje em dia, não pode haver sobreposição de um pelo outro, mas sim a busca de uma convivência mais harmônica.
Não estou dizendo que seja fácil, mas um ideal a ser alcançado, assimilado e vivenciado, permitindo novas possibilidades de crescimento humano.
Nos vemos, nos lemos!

Em tempo: Aos termos mencionados foram propostas traduções iniciais como: 
Gaslighting – ou Omipulação
Mansplaining – ou Omixplicação
Manterrupting – ou Ominterrupção
Bropriating – ou Omipropriação