Falar sobre felicidade não é tão
simples, pois a gente mesmo desconhece como descrever tal sensação, não tem uma
dimensão exata desse sentimento, de onde começa e acaba, até onde ela se
mistura com outros sentimentos de satisfação, prazer, plenitude e daí parte
para uma centena de explicações filosóficas e reflexivas. Já ouvi muita gente
dizer que a vida é feita de momentos felizes ou que a vida tem alguns momentos
felizes, mas não plena de felicidade.
O prazer pode ser visto como uma
satisfação momentânea como degustar um bom vinho, comer uma comida que há muito
se deseja, o próprio prazer sexual que dura alguns segundos em seu ápice e que
proporcionam relaxamento. Felicidade supõe algo mais amplo, em se fazer o bem,
em compartilhar a felicidade. Portanto, se eu compartilho um bom vinho, uma boa
comida, momentos de bom prazer com outra pessoa que quero bem, se posso ser porta voz de uma franca conversa e conselhos ou um bom ouvido, estaria proporcionando
a felicidade? Acho que sim!
Devemos buscar a felicidade com o
que se possui, com as “armas” disponíveis, com ajuda de boas orientações, em
aproveitar os bons momentos da vida.
Por outro lado, a realização, a conclusão,
o encerramento de fases não muito alegres da vida, livrar-se de uma preocupação
maior, seja também um momento de felicidade, que não precisa estar estampada na
forma de dança, sorrisos, caras e bocas, mas com a satisfação de uma etapa
vencida, de assunto resolvido. A junção de valores com os quais cada um se propõe a conduzir suas
vidas, com todos os elementos que provocam e produzem satisfação (lazer,
religiosidade, satisfação, realização, entre outros), prazer, que obtém
resultados são também fatores determinantes que concorrem para a felicidade.
Felicidade seria uma estrada plana que tange todos os sentimentos e situações
que permeiam nossas vidas de forma bem equilibrada.
Dentro da filosofia espírita, estamos num mundo de provas e expiações, e isso quer dizer que somos seres que ainda trabalhamos os maus sentimentos como a inveja, o ódio, o rancor, a mágoa, a mesquinharia, entre tantos outros usando do livre arbítrio para tal. As provas seriam as ações que nos tiram da inércia, da zona de conforto e que nos fazem agir para que a boa mudança ocorra, isso faz parte do processo de purificação.
Dentro da filosofia espírita, estamos num mundo de provas e expiações, e isso quer dizer que somos seres que ainda trabalhamos os maus sentimentos como a inveja, o ódio, o rancor, a mágoa, a mesquinharia, entre tantos outros usando do livre arbítrio para tal. As provas seriam as ações que nos tiram da inércia, da zona de conforto e que nos fazem agir para que a boa mudança ocorra, isso faz parte do processo de purificação.
As palavras podem e são vetores
fundamentais para dar início a um processo de felicidade noutra pessoa: um
incentivo, um conselho, uma advertência do errado, um agradecimento, uma
palavra de carinho, assim como gestos positivos que possam representar muito
para quem o recebe.
Pode-se dizer, então penso, que
felicidade é a culminância de bons resultados alcançados com esforços próprios,
orientados ou não, com a conclusão e encerramento de situações desagradáveis
que proporcionam satisfação, prazer, alegria e que possam ser compartilhados e “contagiar” outras pessoas!
Essa discussão será debatida com
Mario Sergio Cortella, Leonardo Boff e Frei Betto em um encontro gratuito num
teatro de São Paulo no dia de hoje 20/04/2016.
O texto acima foi baseado numa
pequena entrevista feita com dois dos participantes de encontro e que despertam
na gente a busca da definição desse sentimento!
Ainda com seus muitos complementos,
com a casinha colina, a cidade pequenina, qualquer lugar que ilumina, entre
tantos.
Que sejamos mais felizes!
*Imagem: Google free pic,
felicidade total!
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