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alimentos, imagens free Google |
Fomos surpreendidos pela
divulgação de uma ação da polícia federal que deflagrou um esquema de não
cumprimento das normas de higiene e corrupção envolvendo grandes frigoríficos e
empresas milionárias de processamento de alimentos de renome nacional. São
esquemas que revelam pouco caso com a saúde pública e compra de laudos da vigilância
sanitária fazendo vistas grossas aos procedimentos obrigatórios dessas empresas
que produzem alimentos industrializados em nome de mais lucro! O susto foi
grande e chegou à mesa do brasileiro. Embrulhou o estômago! Revoltante!
Isso levantou suspeitas e
ressuscitou antigos fantasmas em relação à produção desses alimentos, deixando
a população indignada, mais uma vez, com o descaso e desrespeito para com a
saúde pública. Dessa vez, a nuvem negra paira sobre o processamento de carnes
diversas para produção de alimentos prontos, principalmente carne bovina e aves,
incluindo o uso de produtos químicos em excesso para dar melhor aspecto a
carnes mais velhas, vencidas ou mesmo em estado de apodrecimento e uso de
carnes contaminadas na preparação de embutidos. Fora a contaminação por
salmonela que, em alguns casos, pode ser fatal ou mesmo deixar sequelas
irreversíveis!
Infelizmente, não é a primeira
vez que somos enganados.
Além de já termos sidos vítimas do leite integral
misturado com soro, soda cáustica e água oxigenada, há ainda o caso de muitos
outros produtos industrializados que não são nada benéficos para o consumo
humano. A lista é grande: refrigerantes que causam câncer, sucos
industrializados com excesso de açúcar,
extrato de tomate deteriorados, embutidos feitos com misturas nada saudáveis de
restos de animais, papelão e massas químicas que permitem uma vida mais longa nas
prateleiras dos supermercados, alimentos com excesso de sódio, entre muitos
outros que também têm o folclore por trás de sua origem, como a margarina que
teria sido criada para engordar aves para abate, iogurtes que são produzidos
com reaproveitamento de leite além do ponto saudável do consumo humano,
produtos com colorantes e conservantes cancerígenos e uma lista enorme de alimentos
contra indicados para o consumo como o pó de café com maior concentração de
cevada, de cereais e grãos em que se permite uma concentração mínima de insetos
e pelos de roedores, do requeijão feito com massa de amido, das cervejas feitas
com pouco malte e alimentos com excesso do maior vilão da saúde pública mundial: o açúcar refinado! Responsável direto de muitos casos
de doenças, pois sua fórmula refinada, recheadas de elementos nocivos à saúde se
faz presente nos casos de obesidade, envelhecimento precoce, pressão alta, deterioração
dos dentes, disfunções hormonais e mais uma grande lista interminável de
patologias que têm o doce açúcar como agente de sua manifestação pelo seu
consumo.
O açúcar está presente em quase tudo que consumimos de origem
industrial, basta ler o rótulo. O vilão branco divide esse reinado com o sódio na
colaboração em outras doenças crônicas do homem moderno.
E não para por aí. Há ainda os
casos de estabelecimentos que mascaram seus produtos, que manipulam inescrupulosamente
alimentos, que remarcam prazos de validade, que desligam frigoríficos à noite
como medida de economia de energia, que fabricam produtos com itens vencidos e
expostos às sujeiras de roedores e outros insetos (moscas, baratas e formigas)
que são comuns em locais de armazenamento de alimentos. Como se não bastasse, quem
não se lembra da vaca louca, da peste suína e da gripe aviária? Outro
fator que é somatório dessa imensa engrenagem e, infelizmente, largamente
praticado por todos nós: o desperdício!
O grande volume de alimento desperdiçado é
proporcional ao grau de desenvolvimento das nações e contraditoriamente
atenderia as populações abaixo da linha da miséria em outros países que sucumbem
à fome, lamentavelmente!
Há ainda uma infeliz coincidência
do aumento, em larga escala, de casos de câncer (curiosamente dos órgãos do
aparelho digestivo), principalmente na população de países mais
industrializados, fazendo uma ponte entre o consumo desses produtos inadequados
e o aparecimento dessa terrível doença. Tal coincidência, levanta discussão
sobre uma outra manobra comercialmente mundial de descaso para com a saúde do
ser humano que é a manutenção das grandes empresas farmacêuticas com a NÃO
declaração da cura de determinadas doenças, a fim de manter a sustentabilidade
financeira desses impérios bilionários de medicamentos, sempre envolvidos em
escândalos.
Voltando a falar do problema dos
alimentos, essa indústria é um dos pilares da frágil e depauperada economia
nacional, corroída pela imoralidade da corrupção crônica e que sobrevive nesse
mercado por ser um dos maiores exportadores mundiais. Mercado que tem as pontas
do seu tapete nas mãos de outros grandes produtores prontos a dar uma ajuda
diante de qualquer maior deslize para tomar seu lugar. São responsáveis por uma
boa fatia da riqueza nacional e empregabilidade de milhares de pessoas nos mais
diversos setores. Se a ação policial originou de uma investigação dessas grandes empresas
ou do desentendimento de um pequeno ramo dessa atividade, é um verdadeiro tiro
nos dois pés de sua sustentabilidade e um tropeço gigantesco para a economia nacional
num cenário nada agradável diante do mundo em função dos megaescândalos
financeiros e fragilidade da política atual. Ações despencam rapidamente, aumentam o descrédito nas empresas brasileiras, empresas sem poder escoar produção amargam prejuízos, demitem em massa, encolhem financeiramente.
Tal fato, aumenta o descrédito
dessa população para com todas as instituições que regem nossas vidas, seja no
setor político, educacional, da saúde, entre tantos outros.
Um mal-estar que se
manifesta apenas na forma de riso da própria desgraça, através de viralizações bem-humoradas
pelas redes sociais sem uma ação mais contundente, séria, pensada e realizada
por parte da população que deveria reclamar e fazer valer seus direitos.
Situação verdadeiramente preocupante que ainda não conta com melhores
esclarecimentos da mídia.
Enquanto isso, países
consumidores mais sérios, cobram do Brasil uma explicação detalhada do
ocorrido. Outros cancelam importações de carne e seus derivados processados,
como parte desse jogo mercadológico, causando prejuízos bilionários ao nosso País
e, claro, deixando para o consumidor final liquidar essa conta.
O que era prá ser o celeiro do
mundo, se afoga num lamaçal de escândalos, corrupção, pouco caso, assinando
atestados de incompetência perante o mundo.
Dessa forma, como maneira de fazer
dinheiro e sustentar seu castelo de cartas, o país se entrega a outro fantasma
antigo, que se aproveita dessa fragilidade e da ganância para comprar recursos
naturais que são do nosso povo como petróleo, água potável, medicina natural da
Amazônia, entre tantos outros que formam a nova sesmaria das terras
tupiniquins.
Yes, nós somos bananas!