quarta-feira, 13 de julho de 2016

..alguma coisa está fora da nova ordem mundial...

*imagens: mosaico de imagens Google free
Muito tem se falado e mostrado em fotos sobre as trilhas deixadas por aviões nos ceús de nossas cidades. Isso acontece no mundo inteiro, desde que a aviação comercial se tornou a forma mais rápida de cobrir grandes distâncias no mundo moderno. Quem estudou física e química nos bancos escolares, sabe que esse fenômeno é causado pela condensação formada pelos gases emitidos da combustão que geram a propulsão que mantém o avião no ar. Sabe-se também que a nossa atmosfera é composta de camadas com temperaturas diferentes sobrepostas, formando uma estufa que mantém a vida aqui embaixo. As aeronaves comerciais trafegam nessas altitudes. Então, a eliminação dos gases da queima de combustível quente e contato com o ar frio externo das grandes altitudes provoca a condensação falada que fica registrada na forma de rastro de nuvens atrás das aeronaves. Dependendo dos ventos e da temperatura externa, esse rastro se dissipa em pouco tempo ou movimenta-se bem lentamente. São as chamadas contrails (trilha de condensação).
De uns tempos prá cá, muitas teorias e até mesmo críticas comprovadas têm falado de programas obscuros, abraçados por governos de alguns países, que visam tomar ações com ampla abrangência de controle mundial, como se fosse um gigantesco tabuleiro do jogo War®. Programas que pulverizam esporos e vírus de prováveis doenças, remédios, entre outros. Verdadeiras experiências químicas com intuito de controle de mudança climática, como se fosse possível controlar e alterar o clima, promovendo, obviamente, mudanças benéficas para quem o faz, além de controle biológico e populacional, controle de tempo e guerra biológica, principalmente no que diz respeito à saúde populacional, talvez como forma de controle forçado da natalidade e redução da população do planeta. São os chamados chemtrails (rastros químicos). Alguns países e grupos de cientistas refutam tal teoria por considerá-la descabida, negando veementemente a realização de tal procedimento ou mesmo a duvidando da credibilidade do mesmo. Os EUA são os mais apontados como sendo responsáveis por esses procedimentos, em parceria com alguns países dependentes deles. Outras teorias conspiratórias como essa são apontadas como parte desse imenso plano. Há um deles, chamado Haarp (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência em português), realizado pela Marinha dos EUA  e a Universidade do Alasca com o propósito oficial de "entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância". Tal programa é visto por outros países como sendo um projeto capaz de provocar alterações significativas no meio ambiente e até promover catástrofes, com fins militares, disfarçados de pesquisa. Uma das possíveis provas desses testes feitos em escala mundial são os muitos eventos em que o um som ecoa pelos céus de vários locais do mundo, como se fosse um eco, um som metálico e constante. Há diversos vídeos no youtube que registram esses sons em diversos países do mundo, sem qualquer explicação lógica de início. Como todo engodo é bem-vindo, divulgam como se fossem trombetas dos anjos apocalípticos anunciando o fim do mundo.
Outra teoria complementa e alega que a maior divulgação de notícias dos estudos de astronomia também é usada como forma de provocar alarme e desviar a atenção da grande massa, atribuindo transformações provocadas pelo Homem como sendo um curso natural do planeta dentro de uma escala universal de fatos. Muito tem se falado de provável vida em Marte, da água, da possibilidade das luas de Júpiter abrigarem alguma forma de vida, de prováveis exoplanetas abrigarem vida, ampliando a possibilidade de vida inteligente fora daqui e que estamos sendo vítimas cobaias de experimentos por outros povos superiores. Muito se fala e pouco se prova. Muito se omite com intuito de não provocar histeria em escala global. 
Pode ser que haja alguma coisa, pois o planeta não é mais 100% sustentável e a continuidade de vida terrena depende de uma melhor consciência de usos de recursos renováveis e uma outra forma de vida que não venha exaurir as fontes naturais e políticas mundiais de proteção e conservação da Terra. E há quem lute por ter esse poder de controle nas mãos. Pode parecer conspiratório avançadamente tecnológico ou algo no estilo Pink e Cérebro. Quer sobreviver, verá!
Nos vemos, nos lemos (enquanto isso!)




quinta-feira, 23 de junho de 2016

O Mistério do bebê das bodas!

Quem?
Festa naquela grande família. Bodas de diamante do casal de velhinhos, simpáticos, amorosos, com longas histórias de vida, de dificuldades, da experiência da guerra, do trabalho duro, de perdas e ganhos, de muitos filhos, netos e bisnetos. Uma grande geração de primos de primeiro grau dentro de uma faixa etária que, mesmo ampla, permitia o convívio de todos quando dos encontros da família. As grandes rodas de violão na frente da casa sob a luz dos lampiões, a vigilância austera do avô e a avó pedindo calma ao velho para que entendesse a juventude. A obrigação de assistir ao culto no pequeno cômodo ao lado da casa. O respeito, a reza antes da alimentação, as broncas que não podiam ser revidadas. O respeito pelo mais velhos, tão em desuso hoje em dia. Muitos tios, primos, os primos dos nossos pais e os seus filhos aumentando a gama de inúmeras pessoas nessas ocasiões festivas, principalmente essa, que foi a última, com destaque até na mídia da época. Verdadeiramente a grande família. O grande almoço, o culto oficial de comemoração, os encontros, contatos. Muita diversão e conversa boa numa época sem celulares e nenhuma outra forma de comunicação expressa que não fosse a boa conversa das muitas rodas que se formavam ora aqui, ora ali. Com o tempo, Deus levou os dois bons velhinhos pelas mãos, deixando uma grande lacuna no seio da família, levando uma fonte inesgotável de doçura e carinho por parte dos responsáveis primeiros por essa grande família. Família essa que levou ao pé da letra o “crescei e multiplicai-vos”. Acho que exponenciamos! Restaram as histórias e as boas lembranças! Tivemos que aprender a lidar com a falta, que faz parte da vida, mas sempre lembrando com alegria dessa ou daquela experiência com nossos avós queridos. Depuramos muita coisa, soubemos entender as falhas, os excessos, as faltas, o zelo, as preocupações, os desejos. Afinal, eram tão humanos quanto cada um de nós! E isso ninguém nos tira. Não digo que lamento por aqueles que vieram depois, pois essa é uma das contingências da vida. A continuação dessa grande família, reformatada, adaptada à realidade de hoje. Cada qual com seu cada qual. Cada um com sua cruz, sua espada, seus louros, seus ouros, enfim, cada qual na sua vida. O tempo se encarregou de juntar uns, afastar outros. Esse mesmo tempo juntou os que estavam afastados e afastou quem passou tempo junto. O destino cumpriu seu papel e levou alguns queridos. A roda girou tanto e fez os anos passarem. Continuamos a nossa matemática, aumentando e dividindo com os mais novos o que vivemos naquela época boa! Época boa como hoje, porém diferente, com outro tempero! Alguns bebês cresceram, ficamos mais experientes, gente nova chegou! O tempo e a modernidade ajudaram a encurtar alguma saudade. Hoje, esses muitos de nós, se falam de maneira instantânea, cada qual em seu local, perto ou longe, usando recursos que a tecnologia do mundo moderno, encurtando a distância virtual e alimentando a saudade de muitos tempos e, em particular, dessas grandes festas de família quando a gente se encontrava! Isso é parte dessa grande família que somos. Um tanto bom de muitos indivíduos, cada qual com muita experiência para compartilhar, dividir, ensinar e aprender. E como tudo de bom acaba em festa, falta mais uma para reunirmos e descobrirmos quem é o aquele bebê. Apesar de muitas apostas e dúvidas, foi um bom motivo para unir novamente parte de nós. Bons momentos em que rimos muito e com a certeza de que seu França e Dona Anna ficariam alegres com toda essa conversa! Que sejam muitos momentos de outros tantos quanto somos! Afinal, quem é o bebê??? (Somente a grande família vai entender!) Nos vemos, nos lemos!


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Nossa língua!

bandeiras dos países que falam português - Google Images
Nos últimos dias, tem rolado uma briga, amplamente divulgada, quanto aos memes em português, zombando da diferença dos idiomas entre Brasil e Portugal.
Por mais que possa parecer uma versão mais moderna e sem graça da eterna “rivalidade cultural” entre os dois países e pegando o mote discussão, chego à seguinte conclusão: Basicamente há de se conhecer melhor a origem de tal disparidade entre os idiomas. Os portugueses nativos têm sim um sotaque mais fechado, não usam gerúndio e tem diferenciações em nomenclaturas, nomes, substantivos, entre outras influências da origem do português falado lá hoje. Digamos que é um tipo de português. O português brasileiro traz a mistura da miscigenação onde índios e escravos eram introduzidos ao novo idioma e trouxeram outras nomenclaturas de suas origens que foram absorvidas durante os anos. Nomes indígenas foram adotados, nomes das várias matrizes africanas também, estrangeirismos foram absorvidos. Ao longo dos séculos, desde a colonização, o formato mais arcaico deu lugar ao idioma conhecido como português brasileiro de hoje. Exemplo supersimples: A vossa mercê, que passou por vosmecê, suncê, você, chegando ao “cê” das conversas informais e até ao “vc” das conversas virtuais, tendo a internet uma das maiores vilãs nos dias de hoje como colaboradora do empobrecimento da língua portuguesa. A invasão de estrangeirismos que é aceita, matando vocábulos, criando atalhos.
Isso respeitando os regionalismos, conhecimento e alfabetização das pessoas de cada época. 
Somos mais pessoas num mesmo país e isso também se torna um fator de depuração do idioma em relação ao grande regionalismo e interpretações. Ainda há os grupos que se identificam também pela linguagem. Há ainda a linguagem jovem das gírias que insiste em perdurar na fase adulta. 
Curioso que não deve haver uma “briga” pela legitimidade da identidade do idioma do nosso país. Falamos português como em Angola, Cabo Verde, Moçambique e demais ex-colônias portuguesas e cada qual com suas particularidades e temperos. Questão de identidade, da individualidade da língua, do seu povo.
Por outro lado, nós mesmos, alteramos descaradamente o nosso idioma, usando a bandeira da liberdade de expressão. Bandeira essa que muitas vezes faz sombra ao baixo rendimento escolar, a despreocupação em aprender, da vergonha em se falar corretamente, tudo isso devido à uma culpa histórica. 
O uso do “tu” sem sua devida flexão, falta de concordância, empobrecimento da língua. A própria mídia valoriza tal feito e o faz ser aceito como prática normal do uso da língua. Outro exemplo simples nos telejornais quando divulgam que alguns casos policias são levados à "28 DP", ao aniversário de 222 anos de tal local, quando deveria dizer “vigésima oitava” DP e “ducentésimo vigésimo segundo “ aniversário. 
A leitura passa a ser literal, cheia de vícios!
De fato, o estudo da Língua Portuguesa exige maior atenção, pois é complexo.
Esses e outros tantos exemplos mostram os caminhos que o português brasileiro segue, soando estranho ou empobrecido, desvalorizando o idioma que marca a identidade desse imenso país, sem ser melhor ou pior que qualquer outro país de língua portuguesa.
Nos vemos, nos lemos (mais um exemplo nessa frase!)

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Sintonia fina!

desenho do autor
Sintonizo uma estação de rádio que tem um repertório bem interessante de boa música, nacional e internacional, músicas com mais de dez anos, outras com vinte e muito mais. Poucas atuais que buscam o mesmo caminho. Cantadas em português, inglês, espanhol, francês e italiano das mais comuns para nós. Quando falo boa música é pela letra cantada, poemas, dúvidas da vida, sensações vividas pela primeira vez, dores de amor, odes ao amor, à dor, ao crescimento, contestações inteligentes, figuras de linguagem. Músicas com ricos arranjos, trabalho de músicos de verdade que costuram nota por nota e tecem uma rede de acordes agradáveis, envolvente pela melodia e ritmo. Vozes que casam perfeitamente com os tons,  vozes naturais, cada qual com sua particularidade, individualidade do timbre. Mesmo regravações dessa época, repaginadas, ainda respeitam a confecção manual da boa música. Músicas que marcam época, que marcam histórias, que soam diferente para cada pessoa.
Diferente de muita coisa produzida hoje em dia. Música sintética, sem tempero humano, vozes uníssonas, retas, semitonadas, fracas. Repertório pobre de enredo, de letra, repetição exaustiva de um refrão sem nexo. Poemas vazios. Apologias a nada. Relatos de amores vãos e pseudo dores de cotovelo. Conteúdo fraco que obrigatoriamente precisa ser consolidado com ajuda imagens, histórias, casos. A música por si só não se sustenta, precisa de um personagem criado de seu intérprete ou banda, de algum escândalo para se firmar, para valer as regras de um mercado de gosto apenas financeiro. Música que não têm identidade, muito iguais, que cansam e fazem mudar o dial automaticamente em busca de sons mais agradáveis aos ouvidos.
Essa nova forma de fazer música, onde qualquer um pode cantar, sem se preocupar com o sentimento real de criar letra e melodia é efêmera, apesar da chatice de suas repetições.

Que despertem os músicos e letristas com algo novo para contar, mesmo que o formato possa parecer antigo, mas que tenha emoção e criação. Podem dizer que o formato de músicas dos ricos anos 70, 80 e 90 seja ultrapassado, mas a busca de algo novo gerou muita coisa boa que perdura até hoje. Acredito que as fontes não tenha se esgotado!
Nos vemos, nos lemos!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Pula a fogueira Iaiá!

Bandeirinhas de Festas Juninas
Se tem uma tradição que tenha um sabor bem marcante, essa é a tradição das festas juninas.
Enraizadas na cultura brasileira, essa festa medieval em louvor aos santos católicos Santo Antônio, São João e São Pedro ainda absorveu elementos europeus e da nossa base indígena em utilização de muitos alimentos usados por nossos antepassados: mandioca, amendoim e milho, principalmente.
Com o passar dos anos e com as transformações que acontecem em festas milenares ao agregar elementos do local onde é praticada, as festas chegaram a padrão de realização de hoje com muita boa comida, roupas coloridas, quadrilha, fogueira. Como se fosse uma festa de casamento realizada na roça com muita música formada por tocadores de violão e sanfona, com dança, boa comida feitas com produtos cultivados nesses locais e bebida feita com variações de vinho e cachaça artesanal, basicamente é o contexto da festa. Realizada em via pública com decoração simples, colorida e com uma grande fogueira para esquentar as noites de inverno. 
A figura do caipira é fortemente marcada como indivíduo simples, que preza a palavra dada, fiel a seus princípios e religiosidade.
Não há quem não comemore, pelo menos, uma dessas festas. Vale lembrar que os santos são padroeiros de muitas cidades do país. Apesar de regionalização e institucionalização da festa em alguns lugares, o básico é mantido e fortalece essa tradição, que é muito difundida nas escolas, bairros, condomínios, clubes, agremiações. 
Evento que se torna uma boa fonte de renda com a gama de possibilidades culinárias que podem ser oferecidas: Bolos, doces, pratos salgados, bebidas, elementos incorporados ao longo do tempo que se tornaram parte do cardápio. Dança coreografada, shows pirotécnicos, música de raiz e até mesmo versões mais modernas são elementos fáceis de se encontrar nessas festas.
A tradição é tão forte que, para atender o calendário de todos os grupos que a realizam, algumas festas se estendem para o mês de julho, sendo chamadas de julinas.
Há quem não considere o termo, pois a festa é uma celebração aos santos referidos e nenhum deles é comemorado em julho.
Há quem considere o termo festa julina e o aceite apenas como menção ao mês de realização do evento.
Há quem comemore como junina sem se importar a data em que se realiza a festa.

Olha pro céu meu amor e veja o balão subindo, o céu estrelado antes da garoa cair, arranja matrimônio e vem dançar forró e pular a fogueira em frente a capelinha de melão.  Se tem cobra, a movimentação espanta. Se o noivo fugir, a polícia pega. Se chover, é passageira. Se a ponte quebrar, a gente continua a festa até o sol raiar. Anarriê e Alavantur!
Nos vemos, nos lemos!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Ideias que voam....

"Flying Contraption" por Joel Robison
Algumas postagens atrás, eu falei da sensação de estar escrevendo um livro. 
Quem me acompanhou pelas redes sociais pode ver a realização disso e até algumas explanações quanto à ideia original. Quando do processo de impressão do livro "Guarda-Chuvas & Bicicletas" (Editora Penalux 2015), passei a ideia que tinha sobre a capa para o artista gráfico da editora que fez, modéstia à parte que me toca, um belo trabalho. 
Hoje, coincidentemente, encontro uma imagem que representa exatamente a minha ideia original. 
Depois de uma informação mais precisa, descobri que o autor da foto se chama Joel Robison, artista canadense, de 31 anos, que atualmente mora no Reino Unido. 
Seus trabalhos conceituais já foram utilizados por grandes empresas ao redor do mundo em suas propagandas como Coca-Cola, FIFA, Yahoo, PhotoNews Canada, entre outros. O artista também já iniciou mais de 200 crianças de 7 diferentes países em workshops na arte da fotografia. "Meu interesse em contar histórias e auto-expressão através da arte é o que me motiva a criar e compartilhar meu trabalho com pessoas em todo o mundo." é o que diz em seu blog http://joelrobison.com/. 
Uma sensibilidade e criatividade muito do bem. Suas fotos pareces imagens de sonhos e cativam quem as vê!
Nos vemos, nos lemos e até nos fotografamos!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

perplexidade

Escultura hiper realista de Ron Mueck (escultor australiano).
Já pararam para pensar que vivemos uma era de perplexidade? 
Basta olhar ao redor e ver quantos fatos e acontecimentos nos deixam boquiabertos, principalmente por serem inéditos ou, ao menos, levado ao conhecimento de massa! 
Em épocas de redes sociais e comunicação instantânea corre como rastilho de pólvora. Vale lembrar, mais uma vez, que é sempre prudente verificar a procedência e a veracidade das informações.
Alguns tópicos eu já mencionei aqui algumas vezes e continuam vindo à tona em determinados momentos e ganhando a luz dos refletores enquanto outros caem no esquecimento depois de um longo tempo de ribalta.
As redes sociais são locais fáceis de veiculação desses fatos onde são replicados à exaustão. Já cansamos de ver cenas de assassinatos, roubos, depredação, violência contra mulheres, crianças, idosos, portadores de alguma necessidade especial, animais e ao meio ambiente.
Já vimos cenas de destruição por fogo, terremoto, vendaval, chuvas torrenciais, granizo, tsunamis, lava fervente escorrendo, avalanches, desabamentos, acidentes incríveis com carros, trens, caminhões, ônibus, aviões, helicópteros, atropelamentos, explosões, entre tantos outros fantasticamente falando. Desastres naturais de diversas formas e outro provocados pela má ação do Homem. Já tivemos à beira de uma catástrofe nuclear, lembram?
Também vemos ações inesperadas de solidariedade, compaixão, ajuda ao próximo, união em favor de propósitos comuns, manifestações contrárias a qualquer forma de instabilidade social, busca de saídas alternativas para as mais diversas situações.
Ultimamente, diante dos muitos escândalos e delações dos nossos digníssimos representantes, um outro festival de acusações, mentiras, situações desmentidas escancaradamente, xingamentos em plenários é que têm deixado a população em geral mais perplexa.
Perplexa por saber que roupa suja se lava da mesma forma, seja na beira do rio, seja na mais moderna lavanderia. Tiraram a máscara de que o cenário onde tais fatos acontecem seja um local de maior respeito, de linguajar mais apurado (pelo menos tanto quanto os textos ali produzidos), um local de melhor nível geral. Mas não! O palavreado baixo, os palavrões e o cinismo mostram que somos iguais perante a lei, onde quer que estejamos. Caiu a máscara, o disfarce.  A “casa grande” fala tal qual a "senzala". Creio que essa a maior das perplexidades expostas. Falo de casa grande e senzala porque é o nosso trabalho que se sustenta a casa grande, de onde se espera que se tenham propostas decentes de melhorar nossa condição de vida.
Não há refinamento do produto. Tudo fubá grosso! No extremo oposto da cadeia, isso gera um sentimento onde cada um é dono de sua verdade e cada qual  cria leis de acordo com suas ideias e propósitos. Isso é prejudicial ao “todo”. Isso beira uma anarquia de informações e as ações decorrentes de todo esse desmando gera as mais perversas formas de violência que já tenhamos presenciado, deixando-nos mais perplexos e amedrontados com o rumo dessa falta de controle. As ações violentas passam a ser banais e veiculadas como prêmio ou mostra de algum poder, da subjugação.
Algo sensato, ponderado e firme precisa ser feito! Punições cabíveis, mudanças estratégicas das formas de liberdades e forma de punição legais. Precisamos, urgentemente, de uma forma para mudar o caminho de desumanidade que estamos trilhando. Algo novo e bom, que cause tanta perplexidade quanto as que temos tido ultimamente.
Nos vemos, nos lemos!