A criação e consumo de
aplicativos para uso em celulares, tablets e computadores é algo que não para
de aumentar. Não sou técnico, nem especialista, nem programador, mas entendo e vejo uma oferta enorme disponível desses aplicativos.
Criados por
desenvolvedores e programadores são ferramentas que facilitam a vida do usuário
por tornarem práticas algumas ações que demandariam maior gasto de tempo para
essas funções. As grandes plataformas como Android, IOS e Microsoft são as pioneiras
na distribuição gratuita ou paga desses aplicativos conhecidos como APP em suas
plataformas que abrangem produtos com finalidade de rede social, jogos, chats, informativos,
fotografia, música e coleções diversas entre muitas, assim com o antigo Symbiam que ainda
roda em celulares Nokia e o Blackberry OS, esses dois últimos apenas conhecidos
e desenvolvidos para utilização em seus sistemas próprios sem contar com lojas
virtuais para compra e download como as primeiras citadas. No mercado existem comentários em que o Android é um sistema aberto e que aceita todo e qualquer
programa aplicativo desenvolvido, por isso é a plataforma que mais oferece
disponibilidade desses programas (mais de 1 milhão) para serem baixados por
seus usuários. Isso gera uma grande parcela de pessoas insatisfeitas com os
problemas obtidos de alguns desses aplicativos por trazerem transtorno em seus
aparelhos, os bugs, que se apresentam na forma de travamento, desconexão involuntária
do aparelho, falhas de utilização e em alguns casos, alto consumo de bateria e
diminuição da vida útil de seus equipamentos após a instalação desses. No
sentido contrário, a IOS, plataforma do Apple, é conhecida como a mais restrita
por ter aplicativos criados por seus desenvolvedores próprios, um sistema mais
fechado, onde uma série de requisitos são obrigatórios para criação, utilização e
divulgação. No meio termo existe a Microsoft, que luta para se manter numa
posição confortável nesse mercado e que disponibiliza para downloads os
aplicativos que passam em seus testes de qualidade e execução, o que leva tempo
e faz com a gigante de Redmond esteja sempre atrasada no lançamento de novos
aplicativos e que ofereça um leque bem menor de possibilidades.
Há uma febre por esses downloads
e muitos aplicativos de igual funcionalidade são criados e divulgados a cada
instante, seja pela “guerra” de mercado entre as empresas financiadoras desses
programas, seja para atualização de um produto já criado e suas possíveis
correções e aprimoramento. Por outro lado, há um questionamento se há, de fato
utilidade para essa enxurrada de oferta de aplicativos no mercado. Haja espaço
físico na memória dos smartphones para guardar tantos aplicativos assim. São inúmeras
as possibilidades de uso de aplicativos que guardam datas, dados, receitas, fazem
cálculos, editam textos e fotos, editam filmagens, calculam gastos calóricos,
registram batimentos cardíacos, aplicativos de orientação astronômica, de
tradução de idiomas, jogos compartilhados, indicadores financeiros,
otimizadores de bateria, entre tantas funções que chegamos a pensar na
utilidade real de algumas elas.
Li hoje a respeito de uma
possível onda de reclamação de um aplicativo famoso de relacionamento, que
preserva a identidade do usuário, que ao fazer o link com outra rede social famosa
assume uma postura de dedo duro ao revelar quem está por trás de determinado
perfil “secreto”. Nos perfis de redes sociais de grupos que divulgam
determinadas plataformas, há uma horda de defensores e críticos, usuários
avançados que reforçam, aprovam ou não o lançamento de determinados aplicativos
pela plataforma que utilizam, fazendo comparações, dando sugestões, sugerindo
mudanças nesse ou naquele item.
Ultimamente, o mundo tem se
rebelado contra a utilização de um famoso aplicativo que concorre com os
taxistas quanto à praticidade que oferece ao usuário na busca de táxis
disponíveis no momento da procura, bem como cálculo da rota e possível valor da corrida.
Penso que para o usuário comum, aproveitando
as facilidades que já vem de fábrica com os aplicativos nativos, não há necessidade
dessa oferta maciça disponibilizada. Os trabalhos e estudos feitos para
aprimoramentos dos que já existem são válidos, pois essas tecnologias têm vida
curta e a cada três meses temos o anúncio de uma versão melhorada do modelo de
gadget disponível no mercado. Isso move milhões e aquece o mercado. Isso que é
válido. Um joguinho para distrair vai bem porém, a melhor maneira de conversar e interagir socialmente com as
pessoas próximas ainda é o olho no olho e a boa conversa. A função telefone
móvel a gente usa para ligar para interagir pessoal e profissionalmente com
quem está mais distante, para simplificar.
Nos vemos, nos lemos, mas podemos
nos comunicar pelo chat, por SMS e demais ferramentas criadas para tal!
*imagem: Google free pic aplicativos
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