A popularidade da televisão nunca esteve tão em baixa quanto agora. O "Ibope" desse bem encontrado em quase que a totalidade de lares ao redor do mundo tem perdido espaço para outras atividades. Em se falando de Brasil, as redes abertas degladiam-se pelos expectadores com fórmulas e mais fórmulas de programação. Programação essa que não está tão atraente ultimamente e se repete: enlatados, novelas, reprises de novelas, reprises de filmes, realities shows, esporte em geral, programas religiosos, programas policiais e outros. Todos sem quaisquer novidades ou conteúdo enriquecedor, salvo raríssimas exceções. Já havia comentado aqui em outra postagem a respeito disso e parece não ter mudado e sem previsão a longo prazo. Até mesmo na tv a cabo não tem um diferencial para atrair o público. O que se vê muito é a ideia original daquele enlatado exibido na tv aberta. Canais específicos são poucos e a quantidade de matérias e programas parecem não suprir a necessidade de informações desses tempos modernos ávidos em que vivemos, principalmente de boas novidades.
Falando em TV a cabo e sonhando um pouco, seria muito interessante se tivéssemos um sistema tv a cabo a la carte, onde seria possível contratar somente os canais de interesse. A ideia funcionaria da seguinte forma:
Não haveria plano, cada canal teria um valor unitário que seria cobrado de acordo com o menu escolhido pelo cliente. Esse seria o verdadeiro Pay-per-view. Você poderia escolher um canal de esportes, outro de jornalismo, outro de variedades, um de documentário, outro de filmes e mesmo com apenas 5 canais, estaria plenamente satisfeito.
Diferente do usado hoje em dia em que se paga de acordo com pacotes de canais. Dessa forma usual, muitos canais são pagos porque vêm no pacote e nem sequer são assistidos, enquanto que por causa de diferenciação de valores muita gente opta em não ter o canal preferido em função de não poder escolher de fato o que quer assistir.
Penso que exista tecnologia suficiente para suportar tal demanda e de que as operadoras seriam obrigadas a oferecer serviços de qualidade e nível para tal (muito diferente do que há hoje). Haveria necessidade de reais condições da oferta dessa forma de serviço, com legislação que fiscalize e cobre (de ambos os lados) um melhor e mais respeitoso relacionamento empresa/cliente. Utopia? Creio que não, apenas bom senso de todas os lados. Haveria muito mais gente satisfeita. Até mesmo porque ainda temos posse do controle remoto.
*imagem: montagem do autor
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