Apenas um pensamento!
Os temores humanos quando tomam forma real provocam sensações estranhas em nós! Parece que se rompe um elo com o certo, com o conforto, com a verdade. As figuras de linguagem que usamos para definir isso nem sempre são completas. O chão desaparece, o céu desaba e pesadas nuvens pairam sobre nossas cabeças. Quando se é criança, ouve-se muito em falar de não desmontar o futuro, de não criar falsas expectativas ou coisa do gênero. Parece aquela história de viajar no tempo e alterar o futuro onde um simples oi no passado pode alterar todo o presente, uma maneira simplista de entender física quântica, talvez!! Daí a gente cresce e aprende que o ser humano tem lá seus muitos defeitos de todos os tamanhos. Uns passíveis de correção e outros tão intrínsecos quanto veias, músculos e carne. Daí vem a decepção e dá forma a esse sentimento. Ainda assim, o ser humano, dotado da capacidade de se superar, de vencer obstáculos e criar novas possibilidades pula essa etapa e parece zerar uma contagem até o próximo passo em falso. Quando se trata dos tropeços humanos é o que é esperado de nós mesmos. Mas habitamos um local que tem vida própria e quando essa é vilipendiada e responde, somos brutalmente colocados frente a frente com nossas insignificâncias, nossas fraquezas, nossa ínfima minuscularidade. É quando a água acaba, o chão treme, o solo racha, o vento não para, a maré sobre, o frio mata. Quando o vulcão escurece o dia, o azul do mar se turva, buracos engolem civilizações, quando a radioatividade cria desertos urbanos, quando o ar fede, quando a geleira se despedaça. Daí é tarde!
Os temores humanos quando tomam forma real provocam sensações estranhas em nós! Parece que se rompe um elo com o certo, com o conforto, com a verdade. As figuras de linguagem que usamos para definir isso nem sempre são completas. O chão desaparece, o céu desaba e pesadas nuvens pairam sobre nossas cabeças. Quando se é criança, ouve-se muito em falar de não desmontar o futuro, de não criar falsas expectativas ou coisa do gênero. Parece aquela história de viajar no tempo e alterar o futuro onde um simples oi no passado pode alterar todo o presente, uma maneira simplista de entender física quântica, talvez!! Daí a gente cresce e aprende que o ser humano tem lá seus muitos defeitos de todos os tamanhos. Uns passíveis de correção e outros tão intrínsecos quanto veias, músculos e carne. Daí vem a decepção e dá forma a esse sentimento. Ainda assim, o ser humano, dotado da capacidade de se superar, de vencer obstáculos e criar novas possibilidades pula essa etapa e parece zerar uma contagem até o próximo passo em falso. Quando se trata dos tropeços humanos é o que é esperado de nós mesmos. Mas habitamos um local que tem vida própria e quando essa é vilipendiada e responde, somos brutalmente colocados frente a frente com nossas insignificâncias, nossas fraquezas, nossa ínfima minuscularidade. É quando a água acaba, o chão treme, o solo racha, o vento não para, a maré sobre, o frio mata. Quando o vulcão escurece o dia, o azul do mar se turva, buracos engolem civilizações, quando a radioatividade cria desertos urbanos, quando o ar fede, quando a geleira se despedaça. Daí é tarde!
Bate aquela sensação do novo que não tem efeitos mensuráveis, do quebrar o estigma, de romper limites nunca antes transpostos. Ficar à mercê do inusitado! De correr o risco!
Não adianta correr atrás para sanar a degradação
humana. Somos falíveis, cruéis, vis, mesquinhos, medrosos. Agimos por impulso! Somos todos corruptos em maior ou menor escala! Não adianta
querer consertar o mundo sendo corruptivelmente parcial, tendencioso, fazendo justiça
com vendas de tecido fino que permitem enxergar o que é exposto à luz do
exagero. Não adianta querer tapar o
rosto com as mãos, pois a imagem já se conhece. Não adianta querer arrumar a
casa se não se pode abrir a porta para jogar o lixo fora! Não adianta dar esmola se não há divisão! Não adianta julgar o
roto se estamos esfarrapadamente na moda! Não adianta falar difícil se a grande
massa falida não consegue assimilar o que é dito, uma vez que são resultado de
todo um sistema imposto e criado para não funcionar. Fizemos a engrenagem
quadrada sem lubrificação! A geleira derrete porque a fizemos derreter, agora
ela é água. Água que passarinho nenhum terá chance de beber. Ela virá e pode afogar tudo!
*imagem: iceberg free pic Google!
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