A novidade da semana são as
inéditas e incríveis fotos de Plutão, ex-último planeta do Sistema Solar,
que tem deixado os cientistas em polvorosa e com enorme e nova possibilidade de
estudos sobre a formação desse longínquo e frio planeta.
Se de um lado os
cientistas se deparam com uma universidade de novas pesquisas e estudos a serem
feitos, por outro lado revelam-se perplexos com as novidades que as novas
observações sugerem.
Nunca o planeta anão foi visto tão de perto, graças à
engenhosidade da New Horizons que navegou cerca de 5 bilhões de
quilômetros para chegar perto do último e nono* planeta do nosso sistema (*condição
até 2006) e começar suas revelações baseadas nas fotos que levam mais de 4
horas para chegar à Terra devido à distância, isso porque os dados viajam na
velocidade da luz, uma forma de medida que os astrônomos criaram para facilitar
os cálculos de tempo e distância astronômicas.
Plutão, devido sua massa, órbita,
rotação, translação e outros dados de sua trajetória já foi considerado
planeta, planeta anão, planeta binário, até que a UAI (União Astronômica
Internacional) defina qual sua classificação. Temos que aguardar, uai!
Plutão foi batizado por uma
menina inglesa, amante de mitologia e astronomia, que sugeriu entre mais de
1000 nomes que apareceram na época, em homenagem ao deus romano do submundo,
por ser esse um planeta que habita uma região escura e gelada do Sistema Solar. Isso
foi em 1930 para nomear o pequeno errante descoberto por volta de 1840 de forma
bem simplista (comparando fotos do mesmo quadrante do céu noturno com defasagem
de alguns dias para checar se houve alguma “movimentação” diferente de algum
ponto luminoso – não é tão simples assim).
É um planeta relativamente novo,
tanto na descoberta – uma de suas luas, Estige, foi descoberta em 2012 – quanto
ao que foi observado nas primeiras fotos enviadas. A falta de crateras, que
sugerem ausência de marca de impactos de meteoritos em sua superfície. Isso pode
evidenciar um planeta novo, em se comparando os mais de 4 bilhões de anos do
nosso sistema, ainda que o ele orbite em uma região onde é comum esses impactos
acontecerem, um cinturão de objetos. As fotos também mostram cadeias de montanhas novas
com alturas entre 3000 e 4000 metros de altura que indicam uma superfície de
pelo menos 100 milhões de anos, o que astronomicamente não é nada. Existe a
possibilidade de água no subsolo do planeta, alguns mares protegidos pela
crosta. Se há água, pode haver formas de vidas. Nada de homenzinhos verdes e
sim bactérias, seres celulares e alguma novidade!
Plutão tem muitas peculiaridades,
desde sua órbita irregular, que cruza com a de Netuno, que leva aproximadamente 248 anos para dar uma
volta em torno do sol, a possibilidade de ser um planeta binário (em
parceria com uma de suas luas, Caronte, a maior delas). Sua rotação, uma volta
em torno do próprio eixo, leva 6,39 dias, um eixo extremamente inclinado faz com
que sua longa jornada mostre a mesma face por longas exposições ao sol e à
escuridão. Uma fina atmosfera formada por nitrogênio e metano, seu tamanho,
menor que a nossa Lua, frio, muito frio, onde nosso Sol aparece apenas como uma
estrela amarela brilhante no céu.
Historicamente é um marco, sem dúvidas!
Plutão é um quase desconhecido e pode oferecer diversas
possibilidades e descobertas que podem ajudar o Homem a entender melhor o nosso
próprio planeta, ainda que muitos torçam o nariz para os gastos bilionários com
essas pesquisas, uma vez que aqui em casa, a Terra, esse valor poderia melhorar
a condição de vida de muitos humanos, as relações entre povos e nações, proporcionar uma
manutenção mais séria com a saúde do nosso planeta. Penso que pode se fazer os
dois concomitantemente.
De fato, o Homem precisa
proporcionar uma melhor forma de vida para si próprio.
Aqui!!!! Sem projetar esse
ideal para outro planeta.
Viva a Ciência, viva nossa melhor maneira de vida!
Por trás disso tudo, o início, a Criação! De um tempo e forma que não conhecemos e ainda somos muito insignificantes para querer alcançar tal compreensão!
Por trás disso tudo, o início, a Criação! De um tempo e forma que não conhecemos e ainda somos muito insignificantes para querer alcançar tal compreensão!
Que
venham os planetas, as estrelas, supernovas, nebulosas, cometas, galáxias, os estudos e as descobertas, inclusive a
descoberta de um novo Ser Humano!
*imagem - divulgação NASA
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