quarta-feira, 9 de junho de 2010

Recall

Quem nunca ouviu o tal "chamado" das montadoras, principalmente de veículos? Na verdade nem entendo por que se chama recall, sendo que, ao pé da letra, significa re-chamado. Quem fez o primeiro chamado?
Mas é incrível que, sempre que surge algo novo no mercado, volto a repetir, principalmente de veículos, tempos depois somos informados do recall, seja para ajustes, regularizações, trocas de peças que podem causar isso e aquilo.
Ao meu ver é estranho! Onde fica a responsabilidade do fabricante de por nas ruas um produto do qual não se tem 100% de certeza de sua funcionalidade total? E o controle de qualidade? Aliás, quem controla os controles de qualidade? Ou as montadoras e empresas paguem pelos cobaias (tô fora) ou o governo seja mais rígido em cobrar das empresas um maior rigor em relação aos produtos criados. Depois de acidentes não há recall que recupere uma pessoa ou que ressuscite uma vida. Por outro lado, pessoas que foram lesadas por esse motivo não têm recall para ressarcimentos ou mesmo não têm acesso, no mesmo fabricante, para exigir seus direitos. Vou criar o recall do recall.
Quem sabe assim se ganha mais algum honestamente, já que as grandes empresas, com sua sede crônica de lucros, não agem dessa forma?
E sem recall, claro!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Paixão à primeira vista!

Encontrei essa árvore sozinha, perdida num morro no bairro do Sertão Velho, 40km ao leste do centro de Lorena, no alto da Serra de Quebra Cangalha ( e entorta protetor de carter também).
Lá estava ela, solitária no morro e, simplesmente, linda.
Sozinha, sem nenhum par por perto. Parece com o Mapple, mas o Canadá está muito longe daqui. Parece com os exemplares que enchem as ruas de Campos do Jordão. A julgar pela altitude pode até ser ela mesma, que sozinha, dá conta do recado de se mostrar fascinante e bela.
Ipê não é, pois as cores são das folhas e não há flores.
Apaixonei-me e trouxe uma bela lembrança dela prá casa, que divido com vocês.

Fé cega, faca amolada!



Corpus Christi, dia que muitos celebram o corpo de Cristo.

Expressão de fé que sai das paróquias e invade as ruas e toma forma de arte.

A arte da fé. Demonstração pública daquilo que se sente e como se usa esse sentimento para desenvolver os mais diversos trabalhos com os fiéis.


Desde muito cedo as ruas riscadas da cidade, marcando o circuito da procissão, está tomada de muita gente, principalmente jovens, que entre uma guerrinha de areia, serragem ou tinta em pó, montam seus quadros, alguns verdadeiros trabalhos artísticos pela beleza, outros apenas na simplicidade de se fazer presente.


E assim, logo no começo da manhã, o centro em torno da igreja matriz é o centro das atenções dos demais cidadãos.

Percebo que cada um está, literalmente, focado em seu quadrado e penso: Não seria mais prático começar os desenhos de dentro prá fora até se chegar no tamanho padrão do tapete? Acredito que dessa forma haveria preocupação apenas no que está sendo feito sem ter que dividir a atenção com o cuidado em não espalhar o material restante que está ao redor. Apenas uma sugestão, de repente funciona.

Areia, pó de café, sal e flores transformadas no símbolo do corpo de Cristo.

Sempre bonito e válido.

Abaixo algumas fotos feitas por mim hoje nas ruas da minha cidade.