sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Domingos Montagner

De repente, um bonitão, gente boa, de origem circense e ex-atleta, invade as telinhas das tvs brasileiras e cai imediatamente no gosto do público. Convence pelo bom trabalho e conquista pelo caráter, pela integridade, pelo carisma natural. De palhaço a vilão, de mau caráter a galã, emprestando suas faces paras seus personagens, da mesma forma que emprestava sua imagem real para as causas de ajuda humanitária de diversas campanhas. Reconhecidamente um homem de bem! Querido por todos conforme as sinceras, inéditas e emocionadas homenagens prestadas diante seu abrupto desaparecimento. O mesmo São Francisco que inspirou seu santo, talvez tenha se deixado envolver pela realidade da ficção e tomou o homem para si. Que o São Francisco faça dele o instrumento de sua paz, que leve amor onde houver ódio, que leve perdão onde houver ofensa, que leve a fé onde houver dúvida. Que o rio leve seus bons fluídos para o mar e inunde o mundo como um todo.Que o homem descanse em paz!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Alto e nada bom som!

Jingles!! Eles invadem as ruas e colam no cérebro vendendo os mais variados tipos de produtos. Vão de músicas bem boladas até paródias toscas que muitas vezes causam o efeito contrário: a repulsa pelo produto oferecido.
Agora, nesse período pré-eleitoral, a invasão das ruas é certa. Seja em carros, peruas, motos e até bicicletas sonorizadas esgoelando os mais variados jingles e paródias. Das boas e inteligentes musiquinhas até as mais gritantes obras de falta de criatividade, parodiando músicas famosas, sem se importar com a métrica ou mesmo com o bom, velho e vilipendiado português, tudo com decibéis exponenciados.
A invasão dos jingles transformando as ruas em jungle com cabos eleitorais e serviços contratados para esse fim. Haja barulho e papel!
Será que o candidato acredita mesmo que vai convencer alguém do seu voto com uma musiquinha chiclete, sem criatividade, que repete exaustivamente o número do candidato, sem ao menos mencionar o nome do cidadão? Um universo em 30 segundos!

A piada é de mau gosto, uma vez que se trata de campanha para escolha de nossos representantes na esfera política.  A julgar pela qualidade das propagandas, o cenário assusta. Essa tal democracia!!! 
Temos uma vantagem: O tempo esse ano é mais curto e, em breve, esqueceremos de tal suplício. Se parasse por ai, seria bom, mas......
Nos vemos, nos lemos!