Muitas virão e passarão despercebidas aos olhos do Homem no seu corre corre diário.
Desde que descoberto, século atrás, pelo aficionados pelo céu noturno e por querer entender a sistemática celestial, os grandes homens que fizeram da observação a criação da astronomia, não sossegam enquanto não desvendarem os segredos do universo. Curioso e complicado imaginar, de dentro da nossa ótica de percepção, a trajetória de corpos celestes que funcionam de maneira diferente ao que estamos acostumados aqui embaixo no nosso mundo 3D. Fascinante pensar de que se chegou a estudos que permitem ver de maneira bem clara o resultado como nessa conjunção, pois os estudos permitiram calcular as trajetórias da Lua, de Marte, Saturno e da Constelação de Escorpião para que elas aparecessem, dentro da nossa ótica, de maneira próximas uns dos outros. De fato, esses corpos não estão tão próximos assim. Essa é forma como os vemos daqui da Terra, pois entre eles há distâncias enormes, significativas e também em relação a nós. Distâncias tão grandes que a luz da estrela Antares (o corpo celeste mais distante dos quatro apresentados na imagem) está a 600 anos luz da Terra, ou seja, a imagem que vemos agora, foi gerada há 600 anos.Muito curioso pensar dessa forma, uma vez que aqui na Terra a luz é imediata. Leigamente (não posso falar cientificamente) falando, é uma forma curiosa de poder observar o céu noturno, o desenho de algumas constelações, o brilho distinto das estrelas, o riscar de um meteoro perdido, as fases da lua. Interessante imaginar que estamos diante de algo considerado infinito e ainda totalmente desconhecido para nós que habitamos a periferia de uma das bilhões de galáxias existentes. Enquanto houver espetáculos assim, assistiremos fascinados.
Nos vemos, nos lemos!
* imagem: foto do autor: conjunção do dia 21/04/2016