sábado, 30 de abril de 2016

Apps....

A criação e consumo de aplicativos para uso em celulares, tablets e computadores é algo que não para de aumentar. Não sou técnico, nem especialista, nem programador, mas entendo e vejo uma oferta enorme disponível desses aplicativos. 
Criados por desenvolvedores e programadores são ferramentas que facilitam a vida do usuário por tornarem práticas algumas ações que demandariam maior gasto de tempo para essas funções. As grandes plataformas como Android, IOS e Microsoft são as pioneiras na distribuição gratuita ou paga desses aplicativos conhecidos como APP em suas plataformas que abrangem produtos com finalidade de rede social, jogos, chats, informativos, fotografia, música e coleções diversas entre muitas, assim com o antigo Symbiam que ainda roda em celulares Nokia e o Blackberry OS, esses dois últimos apenas conhecidos e desenvolvidos para utilização em seus sistemas próprios sem contar com lojas virtuais para compra e download como as primeiras citadas. No mercado existem comentários em que o Android é um sistema aberto e que aceita todo e qualquer programa aplicativo desenvolvido, por isso é a plataforma que mais oferece disponibilidade desses programas (mais de 1 milhão) para serem baixados por seus usuários. Isso gera uma grande parcela de pessoas insatisfeitas com os problemas obtidos de alguns desses aplicativos por trazerem transtorno em seus aparelhos, os bugs, que se apresentam na forma de travamento, desconexão involuntária do aparelho, falhas de utilização e em alguns casos, alto consumo de bateria e diminuição da vida útil de seus equipamentos após a instalação desses. No sentido contrário, a IOS, plataforma do Apple, é conhecida como a mais restrita por ter aplicativos criados por seus desenvolvedores próprios, um sistema mais fechado, onde uma série de requisitos são obrigatórios para criação, utilização e divulgação. No meio termo existe a Microsoft, que luta para se manter numa posição confortável nesse mercado e que disponibiliza para downloads os aplicativos que passam em seus testes de qualidade e execução, o que leva tempo e faz com a gigante de Redmond esteja sempre atrasada no lançamento de novos aplicativos e que ofereça um leque bem menor de possibilidades.
Há uma febre por esses downloads e muitos aplicativos de igual funcionalidade são criados e divulgados a cada instante, seja pela “guerra” de mercado entre as empresas financiadoras desses programas, seja para atualização de um produto já criado e suas possíveis correções e aprimoramento. Por outro lado, há um questionamento se há, de fato utilidade para essa enxurrada de oferta de aplicativos no mercado. Haja espaço físico na memória dos smartphones para guardar tantos aplicativos assim. São inúmeras as possibilidades de uso de aplicativos  que guardam datas, dados, receitas, fazem cálculos, editam textos e fotos, editam filmagens, calculam gastos calóricos, registram batimentos cardíacos, aplicativos de orientação astronômica, de tradução de idiomas, jogos compartilhados, indicadores financeiros, otimizadores de bateria, entre tantas funções que chegamos a pensar na utilidade real de algumas elas.
Li hoje a respeito de uma possível onda de reclamação de um aplicativo famoso de relacionamento, que preserva a identidade do usuário, que ao fazer o link com outra rede social famosa assume uma postura de dedo duro ao revelar quem está por trás de determinado perfil “secreto”. Nos perfis de redes sociais de grupos que divulgam determinadas plataformas, há uma horda de defensores e críticos, usuários avançados que reforçam, aprovam ou não o lançamento de determinados aplicativos pela plataforma que utilizam, fazendo comparações, dando sugestões, sugerindo mudanças nesse ou naquele item.
Ultimamente, o mundo tem se rebelado contra a utilização de um famoso aplicativo que concorre com os taxistas quanto à praticidade que oferece ao usuário na busca de táxis disponíveis no momento da procura, bem como cálculo da rota e possível valor da corrida.
Penso que para o usuário comum, aproveitando as facilidades que já vem de fábrica com os aplicativos nativos, não há necessidade dessa oferta maciça disponibilizada. Os trabalhos e estudos feitos para aprimoramentos dos que já existem são válidos, pois essas tecnologias têm vida curta e a cada três meses temos o anúncio de uma versão melhorada do modelo de gadget disponível no mercado. Isso move milhões e aquece o mercado. Isso que é válido. Um joguinho para distrair vai bem porém, a melhor maneira de conversar e interagir socialmente com as pessoas próximas ainda é o olho no olho e a boa conversa. A função telefone móvel a gente usa para ligar para interagir pessoal e profissionalmente com quem está mais distante, para simplificar.

Nos vemos, nos lemos, mas podemos nos comunicar pelo chat, por SMS e demais ferramentas criadas para tal!

*imagem: Google free pic aplicativos

terça-feira, 26 de abril de 2016

Conjunção

Muitas virão e passarão despercebidas aos olhos do Homem no seu corre corre diário.
Desde que descoberto, século atrás, pelo aficionados pelo céu noturno e por querer entender a sistemática celestial, os grandes homens que fizeram da observação a criação da astronomia, não sossegam enquanto não desvendarem os segredos do universo. Curioso e complicado imaginar, de dentro da nossa ótica de percepção, a trajetória de corpos celestes que funcionam de maneira diferente ao que estamos acostumados aqui embaixo no nosso mundo 3D. Fascinante pensar de que se chegou a estudos que permitem ver de maneira bem clara o resultado como nessa conjunção, pois os estudos permitiram calcular as trajetórias da Lua, de Marte, Saturno e da Constelação de Escorpião para que elas aparecessem, dentro da nossa ótica, de maneira próximas uns dos outros. De fato, esses corpos não estão tão próximos assim. Essa é forma como os vemos daqui da Terra, pois entre eles há distâncias enormes, significativas e também em relação a nós. Distâncias tão grandes que a luz da estrela Antares (o corpo celeste mais distante dos quatro apresentados na imagem) está a 600 anos luz da Terra, ou seja, a imagem que vemos agora, foi gerada há 600 anos.Muito curioso pensar dessa forma, uma vez que aqui na Terra a luz é imediata. Leigamente (não posso falar cientificamente) falando, é uma forma curiosa de poder observar o céu noturno, o desenho de algumas constelações, o brilho distinto das estrelas, o  riscar de um meteoro perdido, as fases da lua. Interessante imaginar que estamos diante de algo considerado infinito e ainda totalmente desconhecido para nós que habitamos a periferia de uma das bilhões de galáxias existentes. Enquanto houver espetáculos assim, assistiremos fascinados. 
Nos vemos, nos lemos!

* imagem: foto do autor: conjunção do dia 21/04/2016

Pareidolia

Quem nunca se deixou levar ou enganar por imagens e sons que lembram algo semelhante a outra coisa real? Mistérios do nosso cérebro que parece buscar alguma relação naquilo que se vê com algo que ele já tenha “gravado” em seu banco de dados. Um desses fenômenos é a Pareidolia: “Fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou um som, sendo percebido com algo distinto e com significado. É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens, montanhas, solos rochosos, poças d´água, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e lugares”.
Particularmente sou uma “vítima” desse fenômeno. Já fotografei nuvens que se assemelhavam a formatos de outras coisas reais. Meu forte “pareidolíaco” (acabei de inventar) e reconhecer traços humanos e frentes de veículos. O meu carro chefe nisso é sempre lembrar do rosto de uma antiga vizinha quando vejo um velho caminhão Mercedez 1113. Isso nunca me saiu da cabeça. Morei numa casa em que meu quarto saía num corredor que tinha azulejos machados e um deles, bem em frente a quarto, parecia ser os olhos de uma pessoa observando o local. Quem nunca se assustou com a sombra de casacos e blusas projetados na parede que pareciam uma pessoa? Quem nunca ficou sabendo de “aparições” religiosas em locais inusitados, provocados por infiltrações, manchas de vela, queimados entre outros. A lista é grande, mas o efeito é bem curioso, tanto quanto entender que é fácil enganar o cérebro e ser enganado por ele.
O efeito vale algumas situações curiosas e outras engraçadas. Eu mesmo já fotografei algumas coisas que se assemelhavam a outra. Você sabia que no centro da cidade de Lorena tem um navio ancorado? Sabia que no trecho de Cachoeira Paulista e Cruzeiro (estrada velha) a Serra da Mantiqueira se transforma num gigante deitado? Em Angra dos Reis é possível ver um enorme cão São Bernardo na encosta de um dos morros. O Pão de Açúcar se assemelha aos seios de uma mulher, uma foto antiga de Marte mostra uma montanha com formato de rosto humano e assim por diante.
Deixe-se enganar (pelo seu cérebro), vale a pena, boas risadas e alguma curiosidade.
Nos vemos! Nos lemos!

*imagem: colagem de imagens e pareidolia do Google


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Felicidade!

Falar sobre felicidade não é tão simples, pois a gente mesmo desconhece como descrever tal sensação, não tem uma dimensão exata desse sentimento, de onde começa e acaba, até onde ela se mistura com outros sentimentos de satisfação, prazer, plenitude e daí parte para uma centena de explicações filosóficas e reflexivas. Já ouvi muita gente dizer que a vida é feita de momentos felizes ou que a vida tem alguns momentos felizes, mas não plena de felicidade.
O prazer pode ser visto como uma satisfação momentânea como degustar um bom vinho, comer uma comida que há muito se deseja, o próprio prazer sexual que dura alguns segundos em seu ápice e que proporcionam relaxamento. Felicidade supõe algo mais amplo, em se fazer o bem, em compartilhar a felicidade. Portanto, se eu compartilho um bom vinho, uma boa comida, momentos de bom prazer com outra pessoa que quero bem, se posso ser porta voz de uma franca conversa e conselhos ou um bom ouvido, estaria proporcionando a felicidade? Acho que sim!
Devemos buscar a felicidade com o que se possui, com as “armas” disponíveis, com ajuda de boas orientações, em aproveitar os bons momentos da vida.
Por outro lado, a realização, a conclusão, o encerramento de fases não muito alegres da vida, livrar-se de uma preocupação maior, seja também um momento de felicidade, que não precisa estar estampada na forma de dança, sorrisos, caras e bocas, mas com a satisfação de uma etapa vencida, de assunto resolvido.  A junção de valores com os quais cada um se propõe a conduzir suas vidas, com todos os elementos que provocam e produzem satisfação (lazer, religiosidade, satisfação, realização, entre outros), prazer, que obtém resultados são também fatores determinantes que concorrem para a felicidade. Felicidade seria uma estrada plana que tange todos os sentimentos e situações que permeiam nossas vidas de forma bem equilibrada.
Dentro da filosofia espírita, estamos num mundo de provas e expiações, e isso quer dizer que somos seres que ainda trabalhamos os maus sentimentos como a inveja, o ódio, o rancor, a mágoa, a mesquinharia, entre tantos outros usando do livre arbítrio para tal. As provas seriam as ações que nos tiram da inércia, da zona de conforto e que nos fazem agir para que a boa mudança ocorra, isso faz parte do processo de purificação.
As palavras podem e são vetores fundamentais para dar início a um processo de felicidade noutra pessoa: um incentivo, um conselho, uma advertência do errado, um agradecimento, uma palavra de carinho, assim como gestos positivos que possam representar muito para quem o recebe.
Pode-se dizer, então penso, que felicidade é a culminância de bons resultados alcançados com esforços próprios, orientados ou não, com a conclusão e encerramento de situações desagradáveis que proporcionam satisfação, prazer, alegria e que possam ser compartilhados e “contagiar” outras pessoas!
Essa discussão será debatida com Mario Sergio Cortella, Leonardo Boff e Frei Betto em um encontro gratuito num teatro de São Paulo no dia de hoje 20/04/2016.
O texto acima foi baseado numa pequena entrevista feita com dois dos participantes de encontro e que despertam na gente a busca da definição desse sentimento!
Ainda com seus muitos complementos, com a casinha colina, a cidade pequenina, qualquer lugar que ilumina, entre tantos.
Que sejamos mais felizes!


*Imagem: Google free pic, felicidade total!

terça-feira, 12 de abril de 2016

Tv aberta

Dias atrás, o programa humorístico “Tá No Ar”, da Rede Globo, talvez o melhor humorístico nos dias de hoje em exibição, fez uma homenagem ao eterno homem da praça, Carlos Alberto da Nóbrega, que já passou pela Globo e há anos é uma das atrações do SBT.
A homenagem foi feita reproduzindo o quadro da velha surda com Marcos Melhem (ator e redator do humorístico global) e Carlos Alberto (apresentador e diretor do humorístico do SBT). A velha entende tudo errado e rima as frases ditas com outras sem o menor sentido. Nesse caso, a confusão falava de uma possível vinda do comediante para a emissora carioca, na confusão da surda.
O programa tem como base a sátira de canais de tv que hoje estão no ar, tanto da rede pública quanto das redes privadas dos canais a cabo. O programa é transmitido num formato que parece que alguém está zapeando por vários canais e que para, ora aqui, ora ali, sem definir uma programação, da mesma forma que fazemos quando estamos com o controle nas mãos e buscando alguma programação interessante. Há canais de vídeo, canais sensacionalistas, canais sem graça, programação bem ruim e pífia, que já é uma grande sátira em relação à qualidade das programações de muitos desses canais que enchem a linguiça das ofertas de pacotes de canais pagos. Há de se dizer que dia desses eu mesmo achei o Canal do Peixe. Isso me lembra uma sátira já há algum tempo feita no programa Família Dinossauro em que se pagava uma fortuna para ver o Canal do Chapéu e de um outro canal caro do seriado Os Simpsons que apresentava coisas sem sentido. Há o canal de vendas, o canal de notícias sensacionalistas, os canais que depuram uma simples matéria e fazem dela um interminável programa de uma hora, sátira aos apresentadores canastrões e até mesmo sátira aos comercias, muitos deles, hilários. Procurem ver a sátira que fizeram ao comercial de um iogurte tipo grego. Outro ponto bastante satirizado são os canais religiosos, às vezes de forma bem herege, mas que tentam mostrar que alguns desses canais já vendem até milagres. Particularmente, entendo que a crítica está na forma de manipulação da religião do outro e não em desrespeito aos dogmas e doutrinas dessa ou daquela religião. Mesmo quando nosso conhecimento de formação nos lembre de um dos mandamentos de não usar o nome de Deus em vão.
Voltando a falar da homenagem da Praça é Nossa, que já foi programa global com o criador do programa e pai do atual apresentador, vejo nisso uma forma de apresentar uma tv livre. Em que contratados de uma emissora possam sim ser entrevistados e participar de programas em outros canais, pois é uma homenagem e um reconhecimento do trabalho artístico daquele(a) cidadã(o), independente de onde esse possa ter contrato. Com o leque de opções e os grupos televisivos que existem entre outros enlatados, cai por terra essa barreira que separa quem é do time A ou do time B, pois o que é visto é feito por esses profissionais. Todo mundo assiste a tudo. Me lembro da Hebe Camargo, que foi musa do SBT por décadas, entrevistar artistas globais e se desmanchar em elogios às novelas que ela também assistia, uma vez que o SBT não tem histórico de boas produções próprias. Podemos ainda ver funcionário de um determinado canal atuando em outros, seja na mesma função ou desempenhando outra. Caberia aqui uma lista deles. Há um programa de fofoca televisa na Rede TV que vive quase que exclusivamente das mazelas de atores e gente de televisão e em programas argumentando os mais fúteis assuntos de uma única emissora. Como se dependessem deles exclusivamente para ter pauta em seu programa. Nossa tv aberta ainda tem muita coisa ruim, muita exposição desnecessária, muita banalização de tudo, muita apologia ao que não engrandece, muita fofoca, muito disse me disse, muito enlatado porcaria da mesma forma que possui belos documentários, produções musicais e de entretenimento de excelência que valem a pena.

Por isso, acho a homenagem válida, que pode haver interação das emissoras por seus funcionários. A guerra fria das emissoras tem que ser quebrada, em nome do aumento da qualidade. Quem ganha é o público! Até que o próximo zap mude as opiniões!
Nos vemos, nos lemos!

*imagem- Google free pic, tv fora do ar

terça-feira, 5 de abril de 2016

Fim.......?

Nada de hecatombe nuclear, nada de impacto de cometa, nada de acabar em chamas, nada de acabar em água. A humanidade está sucumbindo às doenças psicológicas, sociais e físicas. Doenças psicossomáticas, doenças modernas aliadas às antigas que voltam de forma mais agressiva e resistentes. Estamos perdendo a batalha para pequenos animais peçonhentos, insetos de sempre, mesquinharia e descaso humanos, para sujeira da nossa sujeira. Estamos perdendo tempo olhando telas e fotografando lixos, porque nas fotos eles não fedem. Estamos criando casulos, parecemos uma serpente que está engolindo a própria cauda e, em breve, engolirá a própria cabeça. Criamos um muro em volta de nós, criamos regras para que nós mesmos não as quebrássemos. Criamos o revólver, o gatilho, a pontaria e testamos nas nossas testas. Lavamos a sujeira na água de beber. Triste fim ou recomeço duro?!

Nos vemos, nos lemos (será?)


*imagem: do blog a fúria da libido