terça-feira, 24 de maio de 2016

Alô, alô marciano!

Como disse no post anterior, as novidades astronômicas estão ficando mais divulgadas e isso faz com que levantemos nossas cabeças dos smartphones e outros gadgets e olhemos para cima, para o céu. Um espetáculo infinito, mais antigo que o próprio Homem, gratuito, literalmente olhando o passado, pois a maioria da imagem que vemos  chegou agora, depois e alguns anos luz desde que saiu do seu ponto de origem. Maluco isso, mas mostra a distância dos corpos celestes e o quão vasto é nosso universo.
Constelação de escorpião
No nosso pequeno quintal dentro da galáxia, somos capitaneados por uma grande estrela amarela, nosso Sol de cada dia e ao redor dele uma série de planetas, já velhos conhecidos. Esse mês de maio/2016 tem a participação especial do guerreiro vermelho: Marte, que está mais próximo da Terra nessas três semanas. Tal aproximação é conferida pela aproximação de suas órbitas e como estará alinhado com a Terra poderá ser visto toda a noite, próximo à Constelação da Escorpião* - foto 1 - *muito fácil de ser localizada no céu noturno, pois tem uma estrela vermelha (Antares) no seu centro, e uma linha em forma de cabo de guarda-chuva para baixo e três estrelas alinhadas como se fosse a cabeça. Foto 1 >>>>>>
Marte estará por ali, uma grande estrela alaranjada (maior que Antares), porém, sem brilho. Um potente binóculo e um pequeno telescópio poderão ver a forma arredondada do planeta vermelho, conhecido de nós terráqueos por ser o "lar" dos temíveis e falados marcianos, os homenzinhos verdes da ficção popular.
Marte é um pequeno planeta rochoso (com diâmetro de mais de 6700 km - o dobro da nossa Lua), com terreno arenoso, atmosfera bem fina e crateras que evidenciam impactos como em nosso satélite. Muitos estudos estão sendo feitos hoje no planeta vermelho com sondas que por lá estão enviando uma série de imagens e revelam possibilidades de que o planeta já teve água, onde já foi encontrado alguma forma de vida bacteriana, onde imagens de extensos cânions de prováveis antigos mares e rios, escarpas, calotas de gelo. Teses apontam que intervenções poderiam transformá-lo em um lugar habitável (há um vídeo rolando na internet sobre isso), onde a transformação seria desencadeado por uma série de eventos químicos e físicos provocados pelo Homem, mas acredito que seja uma possibilidade muito além do conhecimento e capacidade humanas de hoje, assim como a montagem de uma base terráquea em terras marcianas. Apenas acho! O planeta está sempre envolvido em mistérios com prováveis amostras de restos de uma civilização que poderia ter estado por lá ou  outra forma de vida inteligente teria usado o paneta como local de apoio para conhecer nosso sistema e seus incríveis planetas. 
Teorias e Ciência à parte, vale pelo espetáculo , que em noites de tempo frio, contam com um céu límpido, possível de assistir o passeio do guerreiro de óxido de ferro pelo céu.
Imagem do solo marciano captado pela sonda Curiosity /*/ A Terra vista de Marte (um estrela azul esbranquiçada no céu

Nos vemos! Nos lemos!

*imagens: Google








Novo Velho Mundo!

Ainda em uma incessante busca de conhecer o desconhecido, ver o lado de fora, mesmo sem por a casa ordem, o Homem continua avançando. 
A novidade do momento é a probabilidade de haver vida em Europa, uma das quatro maiores das 67 luas do gigante Júpiter, maior planeta conhecido do Sistema Solar interno, descoberta nos idos 1600 por Galileu Galilei.
Acredito que existam planetas com órbitas bem alongadas que circundam o Sol e que possam ser conhecidos, identificados e atrelados ao nosso sistema, dentro em breve, dentre eles o famoso Planeta X (Nibirus) envolto em uma série de teorias conspiratórias.
As mudanças no campo da astronomia tem aumentado muito e ganhando maior divulgação (pelo menos daquilo que pode ser divulgado em larga escala). Haja especulação também!
Depois de Marte, que já conta com projetos de exploração humana em sua superfície após a exploração feitas por robôs que lá estão, outras possibilidades são levantadas em planetas e seus satélites de que podem abrigar alguma forma de vida.
A probabilidade é levantada a partir de uma série de estudos feitos e não só pela possibilidade de haver água (em que estado for), pois a vida é possível diante de uma série de fatores. Um dos fatores hipotéticos sobre Europa é que, mesmo sendo menor que a Terra, pode conter em seu subsolo o dobro da quantidade de água que a Terra. 
Isso alimenta uma possibilidade remota de abastecimento de nosso planeta em um cenário de escassez, bem ficção científica, caso aconteça! Para isso é preciso conhecer muita coisa e saber trabalhar sob condições bem atípicas num satélite onde a temperatura é de cerca de -225 graus Celsius nas regiões polares e que tem uma superfície coberta de grossas camadas de gelo. Isso sem contar as demais ações decorrentes do ambiente local e influências que sofre. 
Uma vez superado isso, em um futuro bem distante, viajar para a Europa, passará a ter mais um significado: Conhecer o Novo Velho Mundo!
Nos vemos, nos lemos!

* imagem: divulgação Nasa pelo Google (simulação)