quarta-feira, 1 de abril de 2020

Corona Mundi!

Olá, pessoal! Depois de um tempo volto aqui. E qual o assunto que está em alta no momento, em todas as mídias? Claro, a pandemia da Covid-19, causada por uma cepa mutada do corona vírus. Assustou e ainda assusta; estamos ainda, nessa data, no meio de uma pandemia que fez e ainda faz muitas vítimas na Itália, Espanha, Estados Unidos, Irã e ainda é crescente em vários locais do mundo, indistintamente.  
O surto teve início na China ! Talvez provocado pelo consumo indiscriminado de animais silvestres, basicamente o pangolin e o morcego, que são hospedeiros naturais de vírus da espécie corona e hábitos culturais ancestrais de alimentação de uma população secular que sempre lutou contra a fome e que entre muitas manipulações, más condições de higiene e preparo, o vírus teria sofrido uma mutação e infectado humanos e a partir da sua alta taxa de disseminação, com um novo hospedeiro,  teria provocado contaminações em larga escala, incluindo muitas mortes.  O fato do surto ter sido ocultado pelos órgãos chineses, sem sucesso, é uma outra questão, diferente do que quero tratar aqui. Agora não interessa se é guerra química, revolta da natureza, criação de vírus em laboratório que teria fugido ao controle ou que o projeto tenha sido sabotado, se é golpe econômico de uma economia gigante à beira da falência, intervenção alienígena, um plano militar que tenha falhado num grande jogo de War da vida real, testes biológicos causado pelas chemtrails, expurgo, ira divina, entre outras teorias da conspiração, A epidemia tomou a China, acometendo as pessoas na forma de uma inédita e severa infecção respiratória, desencadeando sintomas como febre, pneumonia, tosse seca e a morte de milhares de indivíduos sãos e outros mais debilitados por doenças crônicas pré existentes. A notícia e a contaminação tomaram o mundo e logo se tornou uma pandemia voraz, ceifando vidas em poucos dias após o contágio. Medidas drásticas foram tomadas, isolando as pessoas até que se chegou ao consenso do isolamento social. O fechamento de países inteiros, mantendo os serviços essenciais em funcionamento, colocou a humanidade contra a parede, freando o ritmo alucinante da modernidade, colocando uma pedra gigantesca nas projeções do crescimento econômico, colocando as peças mestras desse xadrez em pé de igualdade com os peões, o eterno confronto capitalista, ainda em sua forma antiquada. 
Tal situação desafiou o Homem, a espécie pensante, poderoso, um quase semideus, dono da tecnologia de ponta, das comunicações instantâneas, sem barreiras de idioma, substituída pelos cifrões, dono das cartas de um jogo sufocante de produção, porém cego para as coisas mais simples, como lavar as mãos, exaustivamente ensinado por gerações, bem como o ato de se importar, de alguma maneira, com o próximo. Mas, calma, ainda estamos cuidando para manter um índice de disseminação baixo, desinfetando ruas e cidades, tomando medidas preventivas repetitivas a fim de evitar o pico que pode causar uma maior desestruturação social, lotando hospitais e clínicas, provocando mais mortes e de se tornar algo incontrolável, levando a um caos bem maior, sem precedentes.  Parece que a vida está cobrando o fator humano do bicho homem. E que lição difícil procurar ser mais humano quando o mais humano dos gestos não é permitido, pois os contatos estão suspensos, temporariamente. Precisamos reinventar novas formas de abraçar e demonstrar afeto, carinho e respeito para com o próximo. De fazer pelo outro, pensando coletivamente, com mais senso de cidadania, de equalização e relações da vida social e em virtude disso, das relações de trabalho, da distribuição de renda e da real necessidade da produção em larga escala, bem como seu descarte e reutilização. Talvez a vida tenha nos dado essa chance de refletir sobre isso, e mostra que o preço é alto. Mostra que estamos longe de um nível de naturalidade, em se considerando habitar um planeta vivo e limpo, menos plástico, menos artificial. E essa quarentena tem provas disso: a diminuição dos níveis de poluição nos grandes centros, a normalização da camada de ozônio e readequação das correntes de vento, da limpeza de canais, rios e mares, do reaparecimento de animais selvagens onde não eram vistos por muito tempo e até mesmo de uma melhor vibração desses 7 bilhões de seres que habitam esse outro grande ser vivo. Creio que aquela hora tão falada chegou, a hora e uma necessidade crucial de mudança, da relação do Homem para com o planeta, para com o próximo, para consigo mesmo e para com o seu particular espiritual. Temos algum pouco tempo para entender e digerir tudo isso, sem ensaio e com preço alto. Enquanto isso, se cuida e #FicaEmCasa. Nos vemos, nos lemos.