terça-feira, 15 de setembro de 2015

"Dislike nóis num laika"!

Mark Zuckerberg, o pai do Facebook, anunciou essa semana que a empresa está empenhada em criar o dislike - não curtir! Um site especializado em notícias do mundo da tecnologia anunciou com um curioso título de que a Terceira Guerra Mundial estaria armada e prestes a acontecer. Realmente! Muita gente vai ficar emp#§t3cida em ter alguma postagem, foto ou vídeo não curtida por outra pessoa. Não se pode agradar a todos ao mesmo tempo. Caso o ícone não seja criado, basta não se manifestar diante de uma ou outra publicação, pois o silêncio vale mais. 
Porém, muita gente pediu em fóruns a criação do referido ícone, talvez para se manifestar diante de postagem abusadas como: maltrato de animais, de pessoas, de convocação para badernas generalizadas (sociais, esportivas, políticas, etc.) ou outras ações que depõem contra a ordem do convívio em geral, seja em que área for. 
Eu, particularmente, quando me deparo com isso, dependendo da fonte, não dou importância, não vejo ou não leio a publicação até o fim, simplesmente ignoro. 
O próprio Facebook tem políticas que excluem algumas postagens consideradas abusivas. Não participo de todos os grupos que me convidam e compartilho informações relevantes ou que tenham algum significado mais expressivo. 
Sei quem são meus amigos das redes que participo e sei o que eles curtem. Não gero discussão também. Coloco meus pontos de vista quando necessários ou quando valem a pena. Fora isso, são coisinhas do dia-a-dia.
Na pior das hipóteses, excluo aquele perfil que insiste em postar ou apenas usar da rede para manifestar e disseminar ódio, violência, preconceito, intolerância, de fazer pouco caso com a dor do outro, entre outros muitos tópicos que nada acrescentam.
A rede social, penso eu, tem o intuito de fazer as vezes de um encontro pessoal. Nesses encontros é comum que se fale de muita coisa, que se discuta, que se apresente os lados de uma mesma história, entre tanta coisa que se conversa em reunião com amigos ou parentes. E quem não tem amigos com focos distintos e personalidades variadas? Todo mundo tem um amigo cético, um chato, um crica, um engraçado, um que põe panos quentes em tudo, o deixa disso, um esportista, um fissurado em música, livro ou filmes, um gordo, um magro, um namorador, um carola, um com saúde de ferro, outro que inspira cuidados, etc, etc e muitos etc...
Sabendo usar não vai gerar confusões! Já bastam as que existem no mundo real, prá que levá-las ao virtual? As redes sociais são de fato um fenômeno! Curtam e compartilhem aquilo que lhes agradam e o resto deixa na ignorância. É o melhor a ser feito. O que é ignorado cai no esquecimento! Ainda mais se nada tem a acrescentar.
Volto a dizer, se o dislike não for criado, eu continuo, em determinadas situações, usando o bom e velho   ( : | ) ou ( : s ).
Como tudo é cíclico, digo que o respeito começa na aceitação de um "não curtir" diante de algo que você postou. Você pode ser também mal visto quando não curtir algo. Pensa nisso!
Muita gente usa as redes sociais como distração, como forma de interação vencendo uma timidez, por alguma impossibilidade de estar presente ou em família, para estar perto por causa da distância, apenas para ficar observando sem se manifestar em nada. Cada qual com seu cada qual.
Disse antes para pensar nisso, quem sabe seja essa uma ótima oportunidade de pararmos e pensarmos sobre o que se fala, o que se ouve, o que se lê e o que posta? Não acreditar de imediato em tudo que se lê! Vale como exercício. Fica a dica!
Nos vemos, nos lemos, nos curtimos, ou não!


* imagem  Google imagens ícone dislike