quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Crisis, what crisis?

Não! Não estou falando do álbum do Supertramp.
Ontem (24/02), o jornal da noite traçou um quadro nada animador para a situação financeira do País.
Há quem diga que a crise está sendo maquiada de forma carregada e há quem não trace um cenário tão ruim e caótico como o pintado pelo jornalismo da referida emissora que, segundo alguns críticos, tem pegado pesado de uma lado da moeda e passado a mão na cabeça do outro lado que está tão sujo quanto o primeiro. Segundo informações, a saída da crise só se daria em meados de 2018 dependendo da reação mundial diante da crise global e de quem seria a bola da vez.
O mundo capitalista se baseia e se mantém às custas do trabalho de muitos para manutenção de poucos. O famoso bolo mal fatiado não é capaz de alimentar a todos e isso gera indústrias de fome, de falta de saúde, falta de educação, como se fosse uma peça, uma tragédia com papéis fixos em que mocinhos e bandidos se digladiam a todo instante, onde o pescoço de cada um é a parte vulnerável. 
Não sou a melhor pessoa para falar de política econômica, mas o mundo de negócios se descobre cada vez mais corrupto e sofredor de todas as suas consequências.
A ideia de um mundo melhor também não existe, pois não há cooperação dos países que formam essa rede. Haja visto que as metas não são alcançadas quando apresentadas ou sugeridas nos encontros internacionais das potências. Uns querem mais que outros. Uns não se contentam com a carniça enquanto restam aos outros poucas migalhas. O modelo não é autossustentável.
Uma pena. Espero que seja apenas uma forma alarmista e sensacionalista de se fazer jornalismo. Curioso pensar que se, de fato, a situação tomar a forma projetada, o mesmo âncora que faz tal previsão seria atingido, acabando de vez com sua empáfia e um visível desgosto de apresentar tal jornal da mesma forma que aqueles que se equilibram no topo da pirâmide serão abalados com  a fragilidade e insustentabilidade da base desta.
Caso, infelizmente, o cenário se instale, que Deus nos dê sabedoria para driblar tal situação, pois não quero fechar a porta nem apagar a luz.


* imagem sobre crise do Google