quarta-feira, 25 de maio de 2016

Shadow Maria !

Mosaico de algumas das centenas de fotos de Shadow!
Naquele dia eu fui conhecer você. Estava no meio de seus pais e irmãos, quietinha, no canto observando tudo. Era a menorzinha do grupo e calminha. Sentei no degrau e fiquei observando cada um de seus irmãos que brincavam. Você veio de mansinho e parou embaixo da minha perna ao alcance da minha mão permitindo um primeiro cafuné. Isso durou a vida toda, sempre buscava um cafuné demorado! Levei você prá casa, A primeira noite teve um chororô que foi aliviado porque coloquei você para dormir em cima da camiseta que usei naquele dia. Você nunca mais chorou para dormir. Estabeleceu-se uma confiança. O próximo passo foi escolher seu nome. Muitas sugestões vieram à minha cabeça. Um documentário do Animal Planet me deu a ideia de um outro nome. Decidi que você escolheria como seria chamada. Peguei pedaços de papel e escrevi em cada um deles, os nomes que eu tinha em mente e joguei ao chão para que você escolhesse. Você não titubeou e tirou Shadow! Era o nome sugerido pelo programa de tv. Era um documentário sobre labradores que eram treinados para serem cães guia de deficientes visuais. E as pessoas te chamavam de cada coisa né??? Erravam seu nome!! Achei o nome justo, pois diferente dos labradores, você passou a ser minha sombra, me seguindo onde quer que eu fosse naquele apartamento. Vieram as vacinas, ensinar o local do xixi (essa batalha foi a mais longa), o local da comida e da água. Os primeiros passeios na pracinha em frente e as descobertas de pássaros, borboletas, outros cães e gatos da vizinhança, sons e movimentação diferentes de casa. Foram muitas descobertas, sociabilização com os vizinhos e seus “filhos de quatro patas”, passeios pelos quarteirões. Seu pequeno tamanho e charme seduziam a todos. Quando usou seu uniforme de segurança pela primeira era motivo de muitas risadas na rua, pois como poderia ser segurança um ser tão pequenininho como era. Você foi crescendo e as artes dentro de casa também. Quantos rolos de papel higiênico não foram minuciosamente picotados por você? Quantas tiras de chinelos, meias, cadarços, cintos, pano de chão foram arrastados por você dentro da casa. Bastava estar ao seu alcance que puxava e fazia a festa. Quantas vezes você desarrumou a cama puxando pela colcha jogando tudo no chão e ficar deitada em cima? Aprendeu a mexer no lixo e, por isso levava muitas broncas, mas aprendeu que Não é Não (ou quase). Um belo dia acordei de manhãzinha com um barulho e um grito seu. Estava roendo um fio, levou choque e derrubou o abajur na sala. Foi um susto, mas você nunca mais mordeu fios. Seus passatempos eram “assistir” o aquário da sala, correr atrás de pombos, latir para cães muito maiores que você e fugir de sabiás terra que defendiam seus ninhos na pracinha com voos rasantes sobre quem passasse por perto. E como corria naquela praça junto com outros cães que ali brincavam, sempre no mesmo horário. Suas artes de criança me faziam chamar sua atenção e descobri que para isso Shadow é um nome curto. Acabou virando Shadow Maria. Para alguns amigos da época era Shadow Stone porque era mais atraente (risos). Um dia te levei no sítio e, diante de tanto espaço, você correu em linha reta, em disparada, caindo dentro da piscina. Tive que entrar, mesmo no frio, para retirar você. Destemida, logo perdia o medo e aceitava brincar na mesma piscina, navegando em cima de uma prancha de isopor. Fuçadora, aprendeu que abelhas picam e deixam o focinho inchado. Na praia, latia incansavelmente para a onda que cobria meu pé querendo pegá-la com a boca. Entrava mar adentro sem medo. Quanto caixotes não levou. Na volta, dormia de roncar dentro do carro. Quando eu ia de carona, você tinha o costume de vir dormindo no meu colo e cabia inteira, daí você cresceu e continuou achando que cabia inteira no meu colo. O primeiro cio veio e tive que aprender a lidar com isso. A cada seis meses a história se repetia. A saúde estava perfeita. Um erro foi permitir que você, com perninhas curtas subisse as escadas do bloco onde morava. Isso calcificou uma vértebra e com ajuda da acupuntura resolvemos definitivamente seu problema em seis sessões. Um encontro arranjado pelo veterinário que me falou do seu nascimento, um namoro demorado e cansativo com o primo Bóris resultou na sua única gestação de 04 lindos filhotes. Para espanto do Dr. Fernando que jurava que seriam 03 pelo porte. Num raio-x comum, a revelação de um quarto elemento! Você ficou enorme! Parecia uma mini capivara com aquele barrigão. Sem dizer que era uma bomba química e silenciosa. Exatamente 63 dias e na noite de virada de lua você me chamou no quarto às 5h da manhã. Me disse com os olhos para te seguir e fomos para sua "maternidade" improvisada naquela caixa grande de televisor. Ali você deitou e suas contrações começaram. Eu te acalmava passando a mão por sua cabeça e corpo esperando que expelisse os filhotes. Quando o primeiro saiu, você com aquela cara de “e agora?” Dei um leve picote na placenta que envolve o filhotinho e o restante do trabalho foi por sua conta. Veio um, depois outro, mais outro e lá pelas 10h da manhã nasceu a menorzinha de todas, que cabia com folga na palma da mão. Magicamente, você se transformou numa pequena vaca leiteira e aninhava os quatro de maneira confortável entre suas patinhas curtas. Rosnou muito quando o veterinário foi te ver. A casa ficou cheia. Nasceram três crianças pretinhas e um canela claro, respectivamente Negão, Preta Maria, Olívia Maria e Chicão.  Enquanto ganhavam peso e desmamavam, a casa ficou cheia de pequenos seres curiosos, que latiam e choravam em coro. Improvisei o berçário num dos banheiros da casa. Você se mostrou uma bela mãe, sempre atenta, vigiando e brincando com os filhotes e ainda com tempo para demonstrar carinho para comigo. Nas tardes de final de semana, ficar vendo TV deitado no tapete da sala com você aninhada ao longo do meu corpo e seus 4 filhotes dormindo ao redor foi uma experiência que guardo até hoje. Negão foi embora com o pai, Preta e Chicão ficaram na família e lá estão até hoje e Olívia foi para a vizinha. Infelizmente, essa durou pouco porque se contaminou com carne de passarinho morto por causa das chuvas. Dos filhos, Preta puxou a calma da mãe. Sua baixa estatura causava situações engraçadas nos dias de chuva, pois andava em ziguezague fugindo na menor poça possível para não molhar a barriga.  Você cresceu, ficou cada vez mais parceira, alertava dos sons diferentes, rosnava para quem fosse estranho ou não tinha uma boa aura, vigiava permanentemente e até um cumprimento mais forte dos amigos era motivo de um latido de alerta, era a campainha número dois de casa, avisava que estava na hora do meu almoço sem o menor interesse em nada (até parece!!), era um despertador mesmo aos sábados, domingos e feriados, pedia para ir na rua fazer número 1 e 2. Dizem que animais não tem memória, mas por que você choramingava quando a gente se dirigia para o veterinário? Parceira de muitos momentos. Era companhia certeira para qualquer cafuné roubado. Fosse durante o dia, fosse quando eu te puxava pra cama nas manhãs frias de final de semana, fosse no banho, no carro, sentado na pracinha. Qualquer brecha e você vinha, sentava do lado e com a cabeça fazia um movimento pegando a mão e colocando em sua cabeça. Ou até mesmo o pé, roçando seu pescoço. Isso foi a vida toda! .Me lembro de um dia ter chegada completamente exaurido do trabalho e ainda um pouco gripado, cansado. Você me recebeu com a festa de sempre e já pedindo para ir pra rua já pegando a guia com a boca. Nesse dia, olhei bem nos seus olhos e disse que estava cansado e que ia descansar um pouco antes de sair. Deitei no sofá, coloquei você no colo e cochilei. Acordei umas duas horas depois e você roncando ali mesmo, deitada em cima de mim. Tinha entendido a mensagem. Outra vez cheguei muito triste em casa e você me mirou com seus olhos amendoados de cajal, fez um pequeno som e ficou ao meu lado o tempo todo sem fazer qualquer outra firula, apenas companhia. Sempre gostou de roubar uma pontinha de comida. Sua proteção era tanta que até mesmo na piscina, quando eu mergulhava, você ficava correndo em volta, latindo como quem pedisse ajuda para eu sair de lá. Susto levei no dia que você apareceu com ar de vitoriosa chutando um escorpião que, por sorte, estava morto. Outra vez, após um dia chuva, você insistia em farejar algo num canto do lado de fora da casa, latia, apontava o local. Era um camundongo que deve estar correndo até hoje. Sua atividade mais prazerosa era correr atrás de pombos. Quase pegava. Uma vez eu vi que você chegou a encostar na asa de um. Sua cara de vitória era indescritível. Assistimos aos jogos daquela Copa do Mundo de madrugada e aproveitei e ensinei que você lidasse melhor com os sons dos foguetes. Um dia esqueci de repor sua comida e você veio com a vasilha na boca fazendo protesto, me deixando sem graça. Em outro dia você virou e mexeu no lixo de casa. Levou uma bronca daquelas e como protesto fez xixi na porta do meu quarto logo após eu varrer a passar pano na casa. Você era fã de televisão e parava para ver os closes da Giovana Antonela numa novela mais antiga. Latia para algumas músicas do Alejando Sánz e mais de uma vez, veio me avisar que um dos peixes tinha pulado do aquário. Aprendi a conhecer seus sons, suas ações, seus recados e, dessa forma, foi possível manter um contato mais próximo. Passeávamos sem coleira pelo bairro e você obedecia aos comandos de “pare”, “corra”, “atravessa”, “vamos”, “não”. Eu como “pai babão” até música tenho para você. Vendo você dormir ao meu lado, ria com seus roncos e sons dos sonhos, totalmente entregue à minha confiança, fico me perguntando como que algumas pessoas têm coragem de maltratar um animal, seja ele qual for. Como outras pessoas não conseguem entender a natureza e o instinto de um bicho? Claro que me irritava quando você fugia do banho, ignorava meu chamado, fazia escândalo entrando no veterinário nem que fosse para aparar uma unha ou era irritavelmente insistente para ganhar algo. Você conquistou a família toda! Você tem um forte instinto materno e um corpo que responde a isso, sendo que tinha gravidez psicológica a cada cio. Um belo dia o susto de um caroço na sua mama chamou a atenção. Você já não era mais uma menina! Era um caroço bem pequeno, molenga. A veterinária fez um primeiro exame e além dele descobrimos uma outra alteração que poderia estar aderida ao baço. Aquele caroço não estava sozinho e fazia parte de uma rede. Um tipo comum de câncer de mama animal. Meu medo pelo fator idade e o risco da anestesia atrelado ao fato de você estar bem fisiologicamente, me fizeram postergar a cirurgia, uma vez que o caroço era pequeno e não atrapalhava em nada seu dia a dia. Você não teve dor nesse tempo. O pequeno caroço endureceu e estacionou de tamanho; os demais nem eram perceptíveis ou mesmo eram inexistentes. Sua idade também mostrou que a senilidade acomete os animais. Você ficou lenta, mais calma, de muitos pelos brancos, de cios menores, mais secos, uma leve artrite, perda de dentes sem perder jamais a demonstração de carinho e o conversar com os olhos. Isso jamais esquecerei. O muito que seus olhos me diziam. Você lutou pacientemente para se curar de todos os perrengues que a acometeram, tomou todas as vacinas, todos os remédios (cuspiu alguns e fez caretas prá outros). Seu caroço ficou grande e começou a deixar você menos forte, com uma certa dificuldade de caminhar, e você, sem dor, ali paciente e eu angustiado em querer resolver o quanto antes. Difícil decidir por algo em que se corre um risco, ainda mais com quem ensinou uma forma de amor, por quem confia plena e totalmente. A impotência de alguma decisão é cruel! Angustia a gente! Mas meu amor por você me faz te dar dignidade de saúde, de liberdade, de conforto e o risco precisa ser corrido!. Sei que hoje você não reclama de dor, mas sua situação impede de alguns movimentos e o incômodo é perceptível e você ali brava, persistente e mantendo suas funções normais. Até mesmo a função de olhar na direção dos sons estranhos, de vir avisar a hora de comer ou querer roubar um pedaço de qualquer coisa, basta ir na direção da cozinha.
O dia chegou!, os remédios e recomendações em dia, jejum alimentar e hídrico respeitados.
Após algumas horas de ansiedade a boa notícia chega. Tumores retirados! Castrada e sem o baço que também apresentava uma anomalia. Fui "resgatá-la", ainda semi sedada da clínica.  Saí de lá com boas recomendações e uma notícia agradável sobre a o fato de você ter mantido a constância de respiração, batimentos cardíacos e pressão por si só, sem intervenções, o que para a idade ela, seria pouco comum. Com a devida medicação , a primeira noite foi tranquila, sem sustos, assim como as demais. A recuperação animal é mais rápida que a humana e mesmo com um corte longitudinal em toda a barriga do animal, sem uma linha inteira dos mamilos, cumprimos uma primeira parte. Dignidade restabelecida do pequeno ser! Dias ainda de cuidados mais específicos. Dias de alegria, recuperação rápida. Dra. Andréa feliz com a recuperação e a cicatrização sem nenhuma marca, sequela ou queloide. Um ganho de peso em função da castração. Parece que o organismo estava se assentando, até que poucos dias atrás, você foi acometida de um cansaço, uma sonolência, uma dificuldade de caminhar. Recusou comida e até mesmo água dada na boca. Preocupei-me. Queria entender tudo que seu olhar pedia!  A veterinária aponta algumas possibilidades nada animadoras. Temos que seguir em frente. São Francisco há de ajudar, mesmo que a solução seja te levar embora nos braços dele. Eu deixo! Mas não é tão simples! Bate culpa arrependimento de algo, bate sensação de negligência!
Hoje, tudo se concretizou! Você seguiu nos braços de São Chico! Foi em paz!
Me deixou triste aqui! Seu coração parou e você deu o último suspiro nos meu braços! Estava cheirosa ainda do último banho! Me deixou com um sentimento estranho! 
Quando se perde um amigo ou parente humano, a razão nos dá um conforto, uma explicação! Quando se perde um animal de estimação, só há uma relação de sentimentos, não há racionalidade! Somente emoções! Uma certa pureza da parte do animal!  Falar com o olhar! E como você fazia isso!
Não tenho mais a lambida no rosto como beijo! Não tenho mais você dormindo confiante meu colo, não tenho mais você pedindo cafuné, não tenho mais você pedindo pra entrar em casa e vir se aninhar no meu quarto! Não tenho mais você correndo pra cozinha ao primeiro barulho de panela! Não ouço mais seus barulhos, seu latido, seu ronco! Não faço mais a "inspeção" de suas patinhas, orelhas, focinho, mamas e seus pelo multicoloridos. Agora tenho você de um jeito só meu! Minha gorda, minha Sheshe, minha pipoqueira e mais uma infinidade de apelidos que nunca serão suficientes para retribuir essa todo o amor que você me deu. Algo incondicional!
Acredito que os animais também tenham alma! Acredito que essas criaturas, filhas de Deus, tenham o merecimento de um descanso!
E como você bem sabe, Shadow,  tô me lixando para o que possam pensar desse meu desabafo! Empresto aqui sua arfada de desdém!
Esse texto é para você e nossos muitos segredos! Aquele beijo que você sabe como é!
Obrigado por toda a felicidade que me proporcionou! Obrigado em nome de todos daqui de casa que sentem sua falta desde já!

Obrigado aos veterinários: Fernando, Ana Cláudia, Melo, Tonico e Andreia, que cuidaram muito bem da minha filhota ao longo de sua vida.





terça-feira, 24 de maio de 2016

Alô, alô marciano!

Como disse no post anterior, as novidades astronômicas estão ficando mais divulgadas e isso faz com que levantemos nossas cabeças dos smartphones e outros gadgets e olhemos para cima, para o céu. Um espetáculo infinito, mais antigo que o próprio Homem, gratuito, literalmente olhando o passado, pois a maioria da imagem que vemos  chegou agora, depois e alguns anos luz desde que saiu do seu ponto de origem. Maluco isso, mas mostra a distância dos corpos celestes e o quão vasto é nosso universo.
Constelação de escorpião
No nosso pequeno quintal dentro da galáxia, somos capitaneados por uma grande estrela amarela, nosso Sol de cada dia e ao redor dele uma série de planetas, já velhos conhecidos. Esse mês de maio/2016 tem a participação especial do guerreiro vermelho: Marte, que está mais próximo da Terra nessas três semanas. Tal aproximação é conferida pela aproximação de suas órbitas e como estará alinhado com a Terra poderá ser visto toda a noite, próximo à Constelação da Escorpião* - foto 1 - *muito fácil de ser localizada no céu noturno, pois tem uma estrela vermelha (Antares) no seu centro, e uma linha em forma de cabo de guarda-chuva para baixo e três estrelas alinhadas como se fosse a cabeça. Foto 1 >>>>>>
Marte estará por ali, uma grande estrela alaranjada (maior que Antares), porém, sem brilho. Um potente binóculo e um pequeno telescópio poderão ver a forma arredondada do planeta vermelho, conhecido de nós terráqueos por ser o "lar" dos temíveis e falados marcianos, os homenzinhos verdes da ficção popular.
Marte é um pequeno planeta rochoso (com diâmetro de mais de 6700 km - o dobro da nossa Lua), com terreno arenoso, atmosfera bem fina e crateras que evidenciam impactos como em nosso satélite. Muitos estudos estão sendo feitos hoje no planeta vermelho com sondas que por lá estão enviando uma série de imagens e revelam possibilidades de que o planeta já teve água, onde já foi encontrado alguma forma de vida bacteriana, onde imagens de extensos cânions de prováveis antigos mares e rios, escarpas, calotas de gelo. Teses apontam que intervenções poderiam transformá-lo em um lugar habitável (há um vídeo rolando na internet sobre isso), onde a transformação seria desencadeado por uma série de eventos químicos e físicos provocados pelo Homem, mas acredito que seja uma possibilidade muito além do conhecimento e capacidade humanas de hoje, assim como a montagem de uma base terráquea em terras marcianas. Apenas acho! O planeta está sempre envolvido em mistérios com prováveis amostras de restos de uma civilização que poderia ter estado por lá ou  outra forma de vida inteligente teria usado o paneta como local de apoio para conhecer nosso sistema e seus incríveis planetas. 
Teorias e Ciência à parte, vale pelo espetáculo , que em noites de tempo frio, contam com um céu límpido, possível de assistir o passeio do guerreiro de óxido de ferro pelo céu.
Imagem do solo marciano captado pela sonda Curiosity /*/ A Terra vista de Marte (um estrela azul esbranquiçada no céu

Nos vemos! Nos lemos!

*imagens: Google








Novo Velho Mundo!

Ainda em uma incessante busca de conhecer o desconhecido, ver o lado de fora, mesmo sem por a casa ordem, o Homem continua avançando. 
A novidade do momento é a probabilidade de haver vida em Europa, uma das quatro maiores das 67 luas do gigante Júpiter, maior planeta conhecido do Sistema Solar interno, descoberta nos idos 1600 por Galileu Galilei.
Acredito que existam planetas com órbitas bem alongadas que circundam o Sol e que possam ser conhecidos, identificados e atrelados ao nosso sistema, dentro em breve, dentre eles o famoso Planeta X (Nibirus) envolto em uma série de teorias conspiratórias.
As mudanças no campo da astronomia tem aumentado muito e ganhando maior divulgação (pelo menos daquilo que pode ser divulgado em larga escala). Haja especulação também!
Depois de Marte, que já conta com projetos de exploração humana em sua superfície após a exploração feitas por robôs que lá estão, outras possibilidades são levantadas em planetas e seus satélites de que podem abrigar alguma forma de vida.
A probabilidade é levantada a partir de uma série de estudos feitos e não só pela possibilidade de haver água (em que estado for), pois a vida é possível diante de uma série de fatores. Um dos fatores hipotéticos sobre Europa é que, mesmo sendo menor que a Terra, pode conter em seu subsolo o dobro da quantidade de água que a Terra. 
Isso alimenta uma possibilidade remota de abastecimento de nosso planeta em um cenário de escassez, bem ficção científica, caso aconteça! Para isso é preciso conhecer muita coisa e saber trabalhar sob condições bem atípicas num satélite onde a temperatura é de cerca de -225 graus Celsius nas regiões polares e que tem uma superfície coberta de grossas camadas de gelo. Isso sem contar as demais ações decorrentes do ambiente local e influências que sofre. 
Uma vez superado isso, em um futuro bem distante, viajar para a Europa, passará a ter mais um significado: Conhecer o Novo Velho Mundo!
Nos vemos, nos lemos!

* imagem: divulgação Nasa pelo Google (simulação)

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Uma Questão Cultural!


O novo governo em exercício, tem a missão, nada fácil, de desatar uma série de nós de rabos presos e colocar esse imenso comboio nos trilhos.
Há quem pense que o novo governo vai usar o pó de Pirlimpimpim e transformar tudo do dia prá noite. A realidade é mais dura. As ações demandam tempo para se concretizarem e contam com o peso morto da burocracia que atrasa os passos desse andamento.  

Num estudo intitulado Perils of Perception (Perigos da Percepção) feito em 33 países, ficamos com o nada honroso 3º lugar nessa modalidade, uma medalha de bronze. Um povo que menos conhece sua realidade. Perdemos para México e Índia. Eu mesmo respondi o quiz e fiz 7/10 e me achei péssimo. Deveria ter acertado tudo sobre meu País.

Por que mencionei isso? Porque uma das metas do novo governo acaba com MinC e o atrela ao Ministério da Educação. Vira Departamento. Não falo por perder o status de ministério. Falo pela autonomia de poder gerenciar livremente uma pasta que é muito extensa com muitas possibilidades frutíferas. 
A maioria dos Ministérios não estão nadando de braçada e vemos suas reservas escorrendo por gretas obscuras da corrupção e pararem em paraísos fiscais em um escândalo atrás do outro. A Educação à beira da sua reprovação, o Esporte contundido, da mesma forma como a Saúde busca sobrevivência na UTI, afetada pelo mesmo câncer da corrupção. Partes de uma engrenagem que parecem ser montadas para engripar.

Cultura também educa, há de se lembrar! Infelizmente é tratada como supérfulo, como luxo, seja em que esfera for. Os orçamentos são pífios, o orçamento desse Ministério equivale a apenas 0,38% do orçamento federal, proporcionalmente, distribuídos com estados e municípios.

Na Cultura, leis (federais, estaduais e municipais) permitem que sejam captados com empresas, recursos capazes de criação, fomento, divulgação das formas de cultura em todas as suas expressões (canto, dança, teatro, circo, cinema literatura, música, artesanato, fotografia, bens materiais e imateriais, gastronomia, entre tantas outras e suas muitas ramificações). Aquilo que é a nossa identidade! Nossa foto de cara limpa! Nossa pluralidade, fruto de uma grande miscigenação, gigante pela própria natureza, onde o regionalismo dita o sotaque, os costumes, as tradições, as manifestações de sua religiosidade, do paganismo, do empirismo, da linguagem, do comportamento e também das reações destes frente às mudanças que os afetam diretamente.

Incentivar artistas e programas que possam levar alguma arte às pessoas, onde quer que elas estejam, fazendo com que experimentem sensações diferentes e saudáveis de novas possibilidades, opostas à crueza da dominação social que vivem forçada e imperativamente, que em muitos casos apontam saídas por frestas obscuras e marginalizadas, expondo fragilidades e formas de violência. Possibilitar que as formas de arte permeiem os mais distintos vãos da sociedade e agucem vontades e curiosidades de outras tantas pessoas e assim multiplicá-las, proporcionando mais cultura, mais educação, mais trabalho, mais saúde mental (que reflete no corpo), criação e qualificação de mão de obra específica, ampliação de horizontes, entre outros infinitos benefícios. Todo trabalho é digno!

Há de se entender que o que se obtém com recursos como a Lei Rouanet (federal), Proac (estadual) e outros programas (federais, estaduais ou municipais) de incentivo à cultura, são recursos autorizados por lei, de uma parcela dos impostos devidos que são direcionados para atividades culturais através de projetos aprovados e que têm por obrigatoriedade a prestação de contas junto à(s) empresa(s) de onde o recurso foi originado. 

Não é do bolso do governo que sai. Aliás, nem entra! É substituído por documentos que comprovam o uso daquele X valor em alguma atividade cultural, esportiva ou outra que seja embasada na sua respectiva lei de incentivo. Sai do patrocinador que presta a sua parcela de conta ao governo desde que o montante cedido para o programa cultural esteja de acordo com uma série de itens obrigatórios de prestação de contas, caso contrário há severas punições legais. Não é fácil gerenciar isso tudo como produtor cultural. Os valores altos de produções milionárias, por exemplo, não são captados de uma única vez. São captados em parcelas e cada parcela subsequente só é liberada mediante a aprovação da prestação de contas anterior. Caso contrário, o projeto fica sem verba. É a lei.

Vale lembrar que quando se faz uma planilha de projeção de gastos de uma produção, um rol enorme de itens são relacionados e seus gastos computados para que se possa fazer uma programação desse dinheiro e permitir que seja viável. Inclui-se aí, entre centenas de fatores: cachê de todos os profissionais envolvidos na produção do espetáculo (artista(s), técnicos, cabeleireiro, maquiagem, costureiros, cenografia, cenógrafos, contrarregras, músicos, dançarinos, artista convidado, etc.) mais transporte, hospedagem, alimentação, brindes, vestuário, divulgação, propaganda (cartazes, flyers, internet, rádio, carro de som, tv), locação de alguns espaços (salas, teatros, ginásios, etc.), entre tantos outros e alguns peculiares de cada forma de expressão.

Aqueles que utilizam indevidamente os recursos é que devem ser banidos, que devem ser fiscalizados, punidos na forma da lei e que devem repor o dinheiro obtido, seja a quantia que for. Falo do ato e não do valor e/ou da proposta cultural usada como pano de fundo dessas armações!  A aplicação dessa lei deve ser revista, melhor controlada, melhor aplicada, não extinta!

Vale lembrar que os ministérios e sucessivamente as secretarias e departamentos trabalham com verbas específicas. E por mais caótico que esteja o cenário atual, é ilegal usar o recurso de uma pasta para cobrir necessidades de outra. São pedaladas de alguma forma. Isso derruba governos! Salvo se houver alguma autorização legal, mediante a voto de Congresso, Senado e outras instâncias que as aprovem. Parece que isso somente é permitido em caso de força maior, grandes tragédias, guerra, etc.

Por outro lado, há de se entender que pagamos muitos impostos e não vemos retorno de suas aplicações!

Toda mudança pressupõe mudanças. Mudança não é vestir um santo e desvestir outro. Como num jogo de xadrez, é alterar a estratégia para um bom resultado com a menor perda possível. Guardadas as devidas proporções e comparações ao jogo, a cultura de um País não é um mero peão e sim um bispo, uma torre, um cavalo, uma rainha, uma peça de maior importância nesse imenso tabuleiro.

Triste ver que tais manifestações vêm de pessoas onde se imagina haver um pouco mais de coerência, de discernimento. Que nas esferas onde essas decisões são tomadas, tal desmatamento cultural é visto como gesto heroico, nobre. Triste e lamentável ver pessoas, com discursos exageradamente retóricos, aplaudindo, ações de cerceamento.

Não vejo nenhuma mobilização nacional da população que queira isso o bem comum e sim confronto de ideias divergentes, mal fundamentadas! Cada um prá si! Oba-oba e carnaval.

Eu sou a favor de um melhor lugar para se viver, de um País com futuro, soberano, cidadão, onde eu e você possamos ser representados por qualquer indivíduo, seja homem, mulher, da cor da pele que for, que seja digno, honesto, coerente por suas ideias e qualidades e não pelas bandeiras e símbolos que são obrigados a defender para poderem participar do banquete. Cidadãos sem se importar com títulos e sim um real trabalho a ser feito, com propósito de crescimento e melhoria. Sou a favor do compromisso, da honestidade.

Se continuarmos sendo congenitamente corruptos, não alcançaremos êxito, nem na continentalidade, nem no separatismo, nem no presidencialismo, nem no parlamentarismo, nem na situação, nem na oposição. Muito menos batendo panelas e fazendo arruaça! Seja lá identificado de qual salgadinho for!



* se quiser fazer o quiz, segue o link: https://www.ipsos-mori.com/_assets/sri/perils/quiz/


* imagem: mix de imagens de algumas formas de arte que representam a cultura em geral!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

só sei que nunca soube....

Mais uma matéria fascinante que mostra o quanto ainda desconhecemos de nós mesmos e que, por outro lado, pode ser usada para alimentar teorias já conhecidas de que fomos ensinados por seres com conhecimento mais avançado que o nosso. O texto é do site galeria do meteorito e basta acessá-lo pelo link abaixo.
Curioso e interessante. Se Isaac Newton não descobriu nenhuma novidade, pelo menos reforçou o que vem sendo usado como certo e por aí vai.....

http://www.galeriadometeorito.com/2016/05/inscricao-babilonia-astronomia-movimentos-jupiter.html#.VzS-TIQrKM8
(copie e cole no seu browser)

Nos vemos, nos lemos!

* imagem: reprodução da tela do blog mencionado

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Transformação!



Curioso e triste pensar e ver resultados nada positivos de pessoas que têm a síndrome de mudar o próprio corpo. Cada vez mais é veiculado nas redes a foto de quem se deu bem e que se deu muito mal com transformações, a princípio, normais. Não falo aqui das pessoas que buscam recursos para cura de deformidades congênitas, acidentais ou outras correções para melhoria da saúde.

Falo de transformações com intuito de buscar uma dita perfeição, quando se perde a mão e chegam a resultados fantasmagóricos. Os canais de tv não escondem seus programas de auditório com a presença de cirurgiões plásticos de toda estirpe falando ora bem, ora mal desse ou daquele procedimento. Há também os reallities shows em que as pessoas se expõem viceralmente na disputa em busca dessa perfeição. Lançamentos de produtos e procedimentos, dietas milagrosas e remédios disfarçados de suprimentos que prometem mudanças para quem os consome são quase que diários. Parece não haver noção do risco.

Desde relatos da aplicação de silicone automotivo ou industrial até os dias de hoje em que um dos terrores se chama hidrogel, que já deixou suas vítimas marcadas, o bisturi parece ser coisa do passado. Além do botox que paralisa as feições das pessoas, recursos como congelamento de gordura, laser, ácidos, massagens, cápsulas que absorvem a gordura ingerida dos alimentos e as retiram do corpo para não serem absorvidas e muito mais, além de automedicação, entre tantos outros são veiculados livremente vendendo uma imagem de perfeição. Qual o parâmetro de perfeição adotado? 
Corpos engradecidos exageradamente pelo uso indiscriminado de anabolizantes, suplementos miraculosos, redutores, queimadores, transformadores associados à dietas pouco convincentes, consumo de proteínas, vitaminas e outro material sintético , narizes afinalados deixando as pessoas com vozes estranhas, cinturas finas com a retirada de costelas, quadril gigante sustentado por silicone ou gel, bíceps, tríceps e abdomes criados por costuras de músculos e lipoaspiração. Homens e mulheres bonecos, rostos frios, sem expressão, pessoas que perderam a identidade devido aos desastres de resultados. Até mesmo aqueles que se vangloriam de excelentes resultados, reaparecem para corrigir problemas mais sérios. Dias desses vi um homem agonizando numa maca enquanto seu bíceps colossal e disforme, todo rasgado, vertia um líquido que parecia ser uma mistura de fluídos, gel, pus e sabe mais lá o que. Outro dia vi uma esteticista falando maravilhas de procedimentos, mas o rosto dela não se mexia. Testa, canto da boca, parte superior dos lábios mal deixavam a mulher falar direito, parecia anestesiada. O famoso bico de pato. Recentemente falou-se muito de uma bactéria que estaria comendo o nariz de um jovem que tinha feito nada menos que 7 cirurgias no nariz para ter um rosto parecido com um boneco que representa a eterna juventude. Jovens que preenchem seus lábios com quantidades enormes de produtos para deixá-los “sensuais”. Uma identificação com quem está na mídia e ostenta a quantidade de cirurgias e intervenções feitas como se fossem troféus. O risco e o relato de infecções, de choque anafiláticos que já levaram muita gente embora, clínicas que não são legalizadas para procedimentos cirúrgicos, cirurgiões que vislumbram o lucro sem se importar, pelo menos aparentemente, pela saúde humana são inúmeras. Acidentes de percurso, resultados errados que levam a novas cirurgias de correção passam a ser corriqueiros. Pessoas muito jovens recorrendo a esses milagres para alcançar um corpo mais harmônico e sem defeito. Não seria essa busca incessante da perfeição um defeito, um desvio? 
Vivemos uma crise de identidade onde o médico e o monstro se digladiam!
Nos vemos e nos lemos!


* imagem: cartaz Dr Hecyll e Mr Hyde (o médico e o monstro)

Intolerância

Não acho fácil falar da intolerância nos dias de hoje. Falar de algo que requer uma pausa para pensar em tempos de ânimos exacerbados, atitudes rápidas, revides impensados, por vezes insanos, que desmoronam todo e qualquer “castelo” de ponderamento, que jogam esgoto abaixo toda uma estrutura emocional e racional do indivíduo, seja ele quem for. 
Em pleno século XXI, era das facilidades da tecnologia e das comunicações rápidas, parece não haver uma rédea mais forte que segure uma horda de seres não pensantes, que de forma alienada e impensada reagem intolerantemente às ditas normas sociais políticas, comportamentais, religiosas, etc.. Pode-se até fazer uma alusão a zumbis, dominados por fontes irreais de veracidade que alimentam toda uma onda, diria um tsunami, de ações, gerando ódio, raiva e medo em escala geométrica.
A intolerância já é uma inabilidade humana de lidar com o diferente, de entender e respeitar posturas e posições divergentes das suas. E vivemos num mundo plural, onde cada indivíduo carrega consigo um leque de opiniões próprias de todos os assuntos que o permeiam e que fazem parte de nossas vidas, de forma direta e indireta. Os grupos iguais se atraem por uma conexão de ideais e expectativas comuns e ações que as promovem e, mesmo assim, não são formados de pensamentos únicos. Sempre há um senão, um porquê, mas a comunhão e direcionamento dos mesmos propósitos formam a característica de cada um desses grupos. E os grupos são muitos e podem ser antagônicos, simpatizantes, semelhantes. São pensamentos mutáveis, pois a inteligência humana, dentro de sua escala natural de evolução, aliada ao amadurecimento de ideias e sob influência das transformações naturais concorrem para que um dito grupo de pensadores iguais se fortaleça, se dissipe, cresça ou se finda, pois o olhar individual de cada um de seus membros tende a adotar outras maneiras de pensar sobre o mesmo ponto de vista e isso se torna uma ação cíclica.
Mudar de ideia, de opinião não é vergonhoso, não é sinal de fraqueza, é uma adequação às novas regras que a própria vida impõe ou que seja transformada nesse novo pensar. Sair da redoma da vaidade e do narcisismo e enxergar na opinião do outro, formas distintas de pensar, respeitando todos os ponto de vista que visam o mesmo objetivo.
Ouvir opiniões é sempre enriquecedor, posso dizer que o mesmo fiz ao escrever sobre isso e compartilhar com minha colega psicóloga Dra. Renata Barros, que expôs algumas situações que transcrevo aqui.
O questionamento é válido e é eterno, desde os primórdios para se entender quem sou, de onde vim e outros tantos que formam o pensar humano. Esses exercícios nos tornam hábeis, capazes de provocar uma mudança e de aceitar as novas. Tolerância traz consigo a flexibilidade.

Por outro lado, há quem se acomode em determinadas situações e qualquer mudança que venha em seu sentido e que o tire dessa zona de conforto (ou preguiça) pode provocar reações adversas. Essa acomodação, se for no modo de pensar, permite que outros membros manipulem direta ou indiretamente suas ações. Pessoas são diferentes e há uma natural disputa nos grupos humanos, instintiva, de prevalecimento de uns sobre os outros, seja pelo poder de convencimento e argumentos, pela força física, pela imposição, pelas atitudes e há quem se aproveite dessa situação favorável de estar à frente de determinadas pessoas pela junção de conhecimentos e que sem qualquer ética manipula os ditos inferiores. Criam-se monstros! Numa sociedade ávida por mudanças rápidas e melhoria de vida, o conhecimento se faz necessário para não se deixar ser dominado por outros grupos. Porém a preguiça (zona de conforto) não alimenta o discernimento. E isso também é cíclico! enraíza, contamina, corrompe e destrói. É quando a cobra começa a comer o próprio rabo!
Nos vemos, nos lemos!

*imagem; Google free pic!

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Fora do ar!


As pessoas brincam, criam-se memes, viralizam intrigas, mas a grande verdade é que a paralisação do Whatsapp mexe diretamente com muita gente. Tiram das mãos uma ferramenta, uma forma prática e barata de comunicação individual ou em massa. Algumas reclamações em cima da tal paralisação, do bloqueio do aplicativo até podem soar convincentes. Imaginem você num contato mais próximo com um cliente, numa relação comercial, num contato pessoal importante o u outro não poder contar com a continuidade do serviço, mesmo que temporária. Uma decisão judicial está por trás do pedido de bloqueio do serviço oferecido e deve ter seus motivos e pelo que li, tem aval do MP e demais instâncias superiores. Se é uma retaliação ou não, não vou julgar. Quero acreditar que uma empresa consolidada, forte e multinacionalmente respeitada possa atender todas as exigências das leis que regem o país onde seu produto é utilizado, embora não seja a primeira vez que o o whatsapp tem sua função bloqueada no país. 
Curioso como mexe com multidões. 
As empresas que oferecem aplicativos de mensagens instantâneas gratuitas ganharam milhares de adeptos em segundos, milhares de downloads foram feitos, migrando para outras plataformas que permitam, nos mesmo moldes, a comunicação baseada no número de telefone, fazer grupos, enviar mensagens. Porém, NECESSÁRIO LEMBRAR que outras plataformas podem NÃO ter acordos com a sua operadora de não cobrar tráfego de dados em aplicativos de mensagem que não seja o referido que está bloqueado temporariamente. Toda atenção é necessária! Importante checar isso. Exemplo: A Claro não cobra tarifa de dados de seus clientes para usar Whatsapp e Facebook, sejam eles pós ou pré pagos. Não posso dizer das demais! Bom checar isso!
Por outro lado, é hora de resgatar, ou pelo menos matar saudade de outras ferramentas como : SMS, Skype, Viber, Telegram, Facebbok Messenger, ZapZap, entre tantos outros aplicativos de comunicação (vide matéria anterior).  
Há quem diga que isso é retaliação por parte das operadores de telefonia que tiveram queda de receita. Então que essas ajustem suas tarifas, afinal estamos vivendo uma crise daquelas.
O período de 72 horas passa rápido e vale a pena curtir contato de outras formas e de quebra curtir a boa criatividade de sempre em cima do assunto.
Até um próximo contato!
Nos vemos, nos lemos!


*imagem: Google free pic