quinta-feira, 12 de março de 2015

Brincar de Viver!

A gigante Google lançou, através de sua divisão Google Ventures (que investe pesado em pesquisas sobre o estudo e combate ao câncer) uma proposta e já um estudo em andamento para a criação de uma tecnologia que venha a fazer um mapeamento do organismo humano com intenção de prever o surgimento de células cancerígenas e, dessa forma, prolongar a vida humana. Se parasse por aí seria fantástico, ainda mais que o propósito com base nesses estudos de fazer da quimioterapia um procedimento tão arcaico quanto o uso do ábaco para se fazer contas. A Inteligência humano é prá isso mesmo.

Porém, o texto continua e fala que esses e outros investimentos possam prolongar a vida humana em até 500, isso mesmo, QUINHENTOS anos. Deveria se chamar Projeto Highlander. O presidente sócio administrativo da divisão garante que é possível.
Particularmente, eu não queria viver 500 anos, mesmo que o meu físico e intelecto fosse de uma pessoa saudável de 80. É muita coisa, é muita deterioração prá máquina humana.
Vamos juntar a hipótese e uma realidade. Na atual crise hídrica, considerando que as fontes sequem e que o futuro do fornecimento de água num futuro próximo seja algo cada vez mais restrito e escasso, há de se pensar os danos que isso cause nos organismos vivos. Se é um organismo que já nasceu num cenário e numa realidade de falta de água, pode ser que seja um novo organismo habituado, porém, imaginem um outro organismo que tenha vivido, por exemplo, uns 35 anos onde a realidade da água seja aquele que estamos acostumado e que venha prolongar seu tempo e ter que alterar sua condição à realidade proposta? É claro que isso gera algo, algum problema. Estaria essa tecnologia pronta para isso também? – Isso é coisa da minha cabeça.
Os investimentos custeiam estudos no aprimoramento de células-tronco, engenharia genética e desenvolvimentos de start ups e aplicativos com direção ao bem estar com auxílio de médicos contratados, segundo a matéria, de forma a criar um conjunto de possibilidades de manutenção da qualidade de vida. Isso envolve alimentação, condições climáticas, sociais, culturais e outras tantas favoráveis, tratamento de outras doenças tão comuns à espécie humana, mutação de vírus, erradicação de doenças, controle de vacinação em massa, enfim, amplo domínio da área de cuidados e por parte da população, total colaboração, entendimento, discernimento para que seja possível.
Temos que pensar que a provável longevidade provoca ao planeta  com uma provável superpopulação e o uso dos recursos naturais e sua renovação de forma a atender à demanda.
Há de se cuidar como um todo: alimentos, qualidade de ar, trabalho, recursos, cuidados, água, medicamentos, estudo, lazer. Tem muita coisa pra se fazer em 500 anos.
Independentemente do resultado desse investimento a longo ou curto prazo, estou falando de um dos sonhos do ser humano, o da longevidade.
Se não existe a fonte da juventude, investe-se em pesquisas para prolongar o tempo de vida com qualidade, no mais amplo sentido da palavra.
Muitas outras possibilidades podem acontecer e mudar o cenário do planeta e mesmo interferir  na perpetuação da espécie humana. De repente, essa possibilidade seja possível em um novo mundo habitado pelos terráqueos.
Se a proposta é promover, inicialmente, o bem estar do ser humano, está valendo!
Vida longa e próspera!

Nos vemos, nos lemos!








*imagem Google: Ilustração da saudação dos vulcanianos (Vida longa e próspera), da série de tv Jornada nas Estrelas, imortalizada pelo Dr Spock, interpretado pelo ator Leonard Nimoy, falecido recentemente.