quarta-feira, 30 de março de 2016

Flagra espacial!


A mais nova notícia do mundo astronômico é a da captura de um impacto registrado no planeta Júpiter, o maior do nosso Sistema Solar no último dia 17 de março. A captura foi feita no mesmo dia por dois astrônomos amadores em países diferentes (Áustria e Irlanda) e registra um grande explosão resultado do impacto de um  corpo celeste na superfície do gigante de gás e que provocou um clarão com um diâmetro igual ou maior que o diâmetro da Terra. 
Pode ter sido um cometa( formado de rocha, gelo e outras substâncias que vagam pelo espaço de forma mais regular) , meteoroide (pequeno asteroide) ou asteroide (rochas maiores) todos eles fragmentos de explosões que formaram planetas e de outros impactos anteriores.
Já é sabido que essas rochas vagam pelo espaço e são atraídas pelo campo gravitacional dos planetas, numa gangorra de força, uma queda de braço em grande escala que mantém a estabilidade e equilíbrio dessa pequena parte da periferia da nossa galáxia em meio à imensidão (quem sabe finita) do nosso universo. Outras fontes mais sensacionalistas divulgaram que Júpiter salvou a Terra de uma colisão com tal corpo e que tal explosão poderia ter causado o fim do planeta e coisa e tal. Essa possibilidade depende de muitos fatores de rota, suas variantes, cálculos de velocidade, rota, massa e de divulgação cautelosa a fim de evitar pânico generalizado (esse sim um problema real ao redor dessas notícias). Outras sugerem foi um impacto de um grande OVNI. Falando nesses objetos, dias atrás foi noticiado, não se sabe a veracidade da informação, uma foto atribuída à Nasa (Agência Espacial norte-americana) de uma nave não identificada fotografada pela ISS (Estação Espacial Internacional) com aproximadamente 9 km de extensão sobrevoando um ponto qualquer do nosso planeta, que reforça algumas teorias de que somos um planeta vigiado há milhares de anos por outras civilizações mais adiantadas e seriam esses as causas prováveis de avistamentos de objetos voadores registrados, fato que cada vez mais toma repercussão na mídia em função de termos mais olhos voltados para o céu.
Quanto ao registro da explosão, essa é uma importante prova de que o universo é vivo e que tais ocorrências são rotineiras na imensidão do espaço e um estudo mais apurado pode ser mais um fator de grande contribuição para compreensão da Ciência no que diz respeito à Astronomia. É sabido que os planetas externos e gigantes e o Cinturão de Asteroides são uma barreira de proteção para Terra diante da possibilidade de um corpo celeste em rota de colisão. Sabido também que a Terra já foi alvo de impactos em nossa superfície e a teoria mais aceita foi que tal evento provocou a extinção dos dinossauros. Outros corpos menores (meteoritos) também tiveram registros por explodirem em contato com a atmosfera terrestre. Poucas semanas atrás teve um que se desintegrou sobre o oceano Atlântico bem próximo à costa do nordeste brasileiro e outro famoso foi sobre a cidade russa de Cheliabinski há alguns anos, além de outros filmados na Turquia e Indonésia. O exemplo russo, apesar de considerado pequeno em escala astronômica, causou uma explosão equivalente a milhares de bombas atômicas, para se ter ideia da força desses acontecimentos.
Por outro lado, quem nunca se encantou com o avistamento de uma "estrela cadente", que nada mais é que o fragmento desses corpos?
De fato existe muita coisa a ser aprendida e compreendida, fatores que fogem ao nosso parco conhecimento, que tocam em teorias mais complexas estudadas por poucos cientistas e até mesmo um encontro com o desconhecido, em alguns casos beirando a fronteira da ciência com a religiosidade e que movem toda essa engrenagem que rege o universo. 
É um grande passo para o Homem atingir determinado grau de compreensão e, dessa forma, mudar o entendimento do mundo, do físico, do químico, do meta-físico, porém muito distante ainda se considerarmos que estamos estagnados na neanderthalidade de nossa evolução. Como entender o cosmos se ainda poluímos nossa água, sujamos nosso ar e tantas outras ações involutivas?


*imagem: divulgação facebook.