sábado, 31 de janeiro de 2015

Febre dos Apps

Dias desses li uma matéria sobre a divulgação de um determinado smartphone de uma marca tal. A propaganda falava de todas as novidades e tecnologia de ponta do referido produto, sistema operacional, capacidade de armazenamento, da câmera (frontal e traseira), clocks, gigas, megapixels e afins. A propaganda termina com a vangloriosa mensagem que a loja contava com milhares de apps. Daí eu pergunto: prá que?
Há mesmo tanta necessidade de exister incontáveis apps? Alguns inúteis, falando a verdade! Prá que 30 editores de imagem, outros tantos editores de texto, verificadores de peso, bateria, sinal wifi, jogos ( alguns tão pesados que fariam o smartphone simplesmente travar?) Haja espaço no hd pra tanto item. Fora as inúmeras redes sociais, aplicativos de conversa instantânea, sensores de espaço, presença, calculadores de calorias, passos, batimentos cardiacos, respiração, contadores de passos, sensores heteros e homos, radares de flerte, cálculo de idade de cachorro, entre muitos outros; alguns absurdos. 
Convenhamos que alguns apps são úteis e de gosto popular. Sem dizer nos aplicativos que reconhecem, traduzem, baixam, gravam músicas e vídeos.
Qual o máximo de aplicativos que um usuário considerado normal (não nerd ou geek) consegue manter e usar de fato?
Tá certo que isso alimenta uma indústria gigantesca por trás do mundo empresarial tecnológico, que isso utiliza toda a nova tecnologia de ponta dos novos formandos da área, que é uma forma de fazer circular toda a aplicação de conceitos e novidades. Mas fica a dica pra se pensar antes de sair baixando todo e qualquer aplicativo que apareça.




* foto: Google Images