terça-feira, 16 de agosto de 2016

Maravilha !


Elke Maravilha - Google free pic 2014
Os deuses receberam hoje Elke Georgievna Grunnupp, a nossa Elke Maravilha, a personificação da alegria, do bom viver, do deboismo. Uma pessoa que respeitava o próximo sem olhar a cor da pele, a posição social, o grau de instrução ou outra característica diferente da sua.  A inteligência dessa mulher não estava apenas no fato de ser poliglota, mas sim por saber entender o indivíduo como indivíduo. A trajetória artística dessa atriz russa de nascimento (São Petersburgo), de cidadania alemã e brasileira de corpo, alma e coração, manequim, jurada de programas de tv foi marcada pela irreverência de suas roupas, de sua visão do mundo e por sempre falar da liberdade que todos nós temos, mas que por imposições filosóficas, culturais e outras, sempre nos colocamos na posição de reféns de nós mesmos.
Essa visão mais aberta da condição do ser humano ser mais pleno transformou a atriz em musa dos grupos sociais marginalizados pelo preconceito e pelo julgar. Muitas foram as entrevistas controversas em que pregava a liberdade do indivíduo de buscar seu lugar ao sol. Dona e uma sagacidade e ampla visão política do mundo, Elke se destacou pelo brilhantismo de suas ideias, fruto de seu conhecimento do mundo, de suas escolhas, de sua visão. Tinha uma facilidade em abraçar o conteúdo de uma conversa e pinçar elementos que as tornassem mais convincentes e enriquecedores!
Era uma mulher de inteligência proporcional à sua alegria de viver. Naturalmente cativante e encantadora que vai fazer muita falta com seus posicionamentos que tocam fundo na ferida de cada um, sem fazer disso uma lamúria e sim um ato de transformação.
A paz do mundo, segundo ela, ainda está longe, porque a paz nasce dentro de cada um de nós, mas ainda somos pequenos seres minúsculos que não percebemos isso. “Ainda não estamos prontos para a tal da paz”, disse ela em uma entrevista. “A gente não tem liberdade! Na hora da morte eu vou estar livre.”, finalizou uma outra entrevista.
Agora livre, que os deuses, painho e as crianças a recebam de braços abertos!
Nos vemos, nos lemos!